18. O Herdeiro de Salazar Slytherin

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Narrado por Violet Black:

Com Abraxas agindo de forma estranha, decidi deixá-lo na mesa e sair do salão principal sozinha. Seus olhares sérios e palavras sussurradas ecoavam em minha mente enquanto eu caminhava pelos corredores rumo à comunal da Sonserina.

Ao chegar ao dormitório, encontrei-o vazio e silencioso. Deitei-me na cama, perdida em pensamentos sobre a câmara secreta e o comportamento incomum de Abraxas. Decidi esperar até que todos estivessem dormindo para começar minha busca, na esperança de desvendar esse mistério que parecia me consumir.

(...)

Cedrella entrou no dormitório com um ar cansado e se jogou na cama ao lado da minha, causando uma risada involuntária em mim com seu jeito despojado. Quando se sentou e me encarou, percebi que havia algo em sua expressão que indicava uma conversa séria.

—Você prestou atenção na hora que Dolohov disse que Riddle não é um santo?- perguntou Cedrella, sua curiosidade evidente em suas palavras.

Eu fiquei momentaneamente surpresa com a pergunta, mas logo respondi:

—Ele é muito bonito para não se relacionar com alguém.- falei deixando escapar meu pensamento sobre Tom Riddle.

Cedrella me olhou com malícia, como se estivesse guardando algum segredo, e comentou:

—Já reparei que Tom te encara profundamente. Não acha isso estranho? - Ela se debruçou no travesseiro e ficou me encarando com seu sorriso malicioso.

Senti um arrepio percorrer minha espinha ao perceber que Cedrella também havia notado os olhares intensos de Riddle. Fiquei sem reação, ponderando se realmente era apenas uma ilusão minha ou se havia algo mais por trás dos olhos penetrantes de Riddle.

(...)

Após duas horas eu me levantei da cama, Cedrella dormia feito pedra, então eu saí do dormitório, ao chegar na comunal verifiquei se havia alguém lá, para a minha felicidade não havia ninguém, então eu finalmente sai da comunal.

A tranquilidade dos corredores vazios me deu uma sensação de alívio enquanto seguia em direção ao segundo andar. A luz fraca da minha varinha iluminava o caminho, dissipando as sombras que dançavam nas paredes. Cada passo que eu dava ecoava nos corredores silenciosos, aumentando minha sensação de solidão naquela noite.

À medida que me aproximava do segundo andar, meu coração batia mais rápido. Minha determinação em encontrar a câmara secreta me impulsionava adiante, mesmo que uma parte de mim ainda se perguntasse se estava fazendo a coisa certa. No entanto, a curiosidade e a busca por respostas eram mais fortes do que qualquer dúvida que pudesse surgir.

Finalmente, cheguei ao segundo andar, onde o banheiro feminino estava localizado. Ao abrir a porta, entrei com cautela, verificando cada canto em busca de pistas. O silêncio do lugar era quase palpável, e a sensação de estar sozinha em um lugar tão imponente me deixava nervosa, mas determinada a prosseguir.

Enquanto vasculhava cada cabine e cada canto do banheiro, minha mente se concentrava em encontrar qualquer indício da existência da câmara secreta. Cada sombra parecia esconder um segredo, e cada ruído me fazia estremecer de expectativa. No entanto, até agora, nada havia surgido.

Apesar da frustração crescente, eu sabia que não podia desistir. Continuei minha busca, esperando encontrar alguma pista que me levasse ao meu objetivo final: desvendar o mistério da câmara secreta de Hogwarts.

Com o coração acelerado e a esperança renovada, abri o livro e comecei a folhear suas páginas em busca de qualquer informação que pudesse me ajudar a desvendar o mistério da câmara secreta. No entanto, por mais que eu procurasse, não encontrava nada de útil. Cada palavra parecia apenas aumentar minha frustração, e eu começava a me perguntar se estava perdendo meu tempo ali.

𝐔𝐧𝐭𝐢𝐥 𝐭𝐡𝐞 𝐞𝐧𝐝 - 𝑇𝑜𝑚 𝑅𝑖𝑑𝑑𝑙𝑒Onde histórias criam vida. Descubra agora