O segundo dia do Grande Torneio Anual amanheceu com uma tensão palpável. Os Cavaleiros dos Totens Divinos se reuniram na arena, seus olhos determinados e corações cheios de propósito. O sol se erguia, lançando raios dourados sobre os combatentes.
Mikon, com o Lobo da Lua em seu íntimo, enfrentaria Ares, o deus grego da guerra. Ares emanava uma aura de ferocidade, sua armadura reluzindo como aço temperado. Mikon empunhava sua espada, pronto para desafiar o próprio deus.
Viktorya, com a Águia Dourada como totem, estava prestes a duelar com Anúbis, o deus egípcio dos mortos. Anúbis era sombrio e misterioso, suas vestes negras contrastando com a luz do dia. Viktorya sabia que a morte não era o fim, mas sim uma passagem para outra jornada.
Kai, o Tigre de Fogo, enfrentaria Odin, o deus nórdico da sabedoria. Odin portava sua lança Gungnir, símbolo de conhecimento e poder. Kai canalizava as chamas interiores, preparando-se para uma batalha de astúcia e estratégia.
E então, chegou a vez de Naida, a Cavaleira do Golfinho Marinho. Seu totem a conectava às profundezas do oceano, e ela podia sentir as correntes marinhas como parte de sua própria essência. Seus cabelos esverdeados dançavam ao vento, e seus olhos refletiam o azul profundo do mar.
Netuno, o deus romano dos mares, emergiu da arena. Ele era imponente, com um tridente de prata em mãos. As ondas se agitavam ao seu redor, e os peixes saltavam em reverência. Netuno olhou para Naida, desafiando-a a provar seu valor.
A luta começou. Naida deslizou pela areia, ágil como um golfinho. Ela invocou as correntes, criando um escudo aquático para se proteger dos ataques de Netuno. O deus rugiu, convocando um maremoto. Naida saltou, mergulhando nas ondas e emergindo com força renovada.
As águas se agitaram, e Naida lançou seu ataque. Raios de luz dançaram sobre o oceano, formando lanças de água. Netuno desviou, mas uma lança perfurou sua armadura. Ele rugiu de dor, mas não recuou.
A batalha prosseguiu, com Naida controlando as marés e Netuno manipulando os ventos. O mar se revoltou, e os espectadores assistiam em silêncio. Naida concentrou-se, invocando o poder de seu totem. Ela se tornou uma com o oceano, sua pele brilhando como pérolas.
Com um último esforço, Naida lançou um turbilhão de água. Netuno tentou resistir, mas foi arrastado para as profundezas. O deus dos mares desapareceu sob as ondas, derrotado.
Naida emergiu, exausta mas vitoriosa. Ela olhou para os outros cavaleiros, sabendo que mais desafios aguardavam. Os deuses não desistiriam facilmente. A jornada dos Cavaleiros dos Totens Divinos estava apenas começando.
Continua...
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CAVALEIROS DOS TOTENS DIVINOS
FantasyEm um mundo onde a magia flui como um rio ancestral, os Cavaleiros dos Totens Divinos são a última esperança para a humanidade. Eles são guerreiros habilidosos, cada um ligado a um animal totem que concede poderes únicos. Esses totens são mais do qu...