PREFÁCIO - Estrela Vermelha.

13 - Preliminares.

Damon Dexter

Ai, se eu pudesse fazer com ela tudo o que eu tenho vontade de fazer.

Garanto que acabaria com o estresse dela facinho.

Como eu tô louco pra agarrar ela aqui mesmo e acabar com essa vontade louca que me tira a paz.

Olhar essa boca na minha frente e ter que me controlar pra não beijar, porque as coisas podem ir além do beijo é uma tortura.

TORTURA!

- já tá ficando tarde. - Scarlett vira seu rosto e sai de perto de mim.

Ela também tá se controlando e sentindo a mesma vontade que eu.

Eu sei disso.

- melhor a gente voltar. - me levanto também e começamos a caminhar de volta para a nossa rua.

Assim que chegamos na frente das nossas casas eu percebo que ela fica um pouco receosa em ir embora.

- você não precisa ir embora. - digo sorrindo enquanto seguro sua cintura. - dorme comigo.

- se eu ir pro seu quarto essa noite a gente vai fazer tudo, menos dormir. - ela se solta dos meus braços e automaticamente sinto falta do seu calor.

- espera. - seguro seu pulso com cuidado.

Ela se vira pra mim e eu me aproximo, dou um selinho que se transforma em um beijo e em seguida dou um beijo na sua testa, o que a faz sorrir.

- boa noite, minha diabinha. - digo olhando nos seus olhos castanhos.

- boa noite, meu capetinha.

E assim ela sorri e vai embora.

Eu preciso ficar perto dela.

Eu não sei o que ela fez comigo, só sei que ela é meu vício, a droga que mais me faz bem.

Damon, para de viajar e vai dormir.

Entro em casa e vou direto pro meu quarto.

Preciso de um banho.

Entro de baixo do chuveiro e tento relaxar sentindo a água escorrer pelo meu corpo, mas não tá adiantando.

Só de lembrar daquele beijo, todo o sangue do meu corpo se concentra em um só lugar.

Vocês sabem onde é que eu sei...

Estou pensando seriamente em ir pra igreja.

Eu não sou assim não.

Quando foi que eu virei um tarado que só de pensar em um beijo já fica todo atiçado?

Sem vergonha na cara eu sempre fui, mas tarado?

Não.

Só um pouco safado.

É diferente.

Começo a me tocar e tento imagina-la, mas a situação piorava cada vez mais.

As minhas mãos não são ela.

Eu preciso dela.

Preciso dela em mim.

Eu a quero pra mim.

E ela vai ser minha, custe o que custar.

Fecho o chuveiro, visto uma cueca e vou pra cama.

Se ela não está aqui comigo, eu vou fazer ela estar.

Fecho os olhos e logo pego no sono.

(...)

Uau.

Como ela está linda nesse vestido vermelho.

E como ele ficaria mais lindo jogado no chão...

Scarlett e eu estamos em um parque de diversões, mas ela não sabe que eu estou bem atrás dela.

Não até agora.

- surpresa diabinha. - seguro em sua cintura e sussurro no seu ouvido.

Scarlett toma um pequeno susto e me acerta um tapa estralado no meu ombro.

- que susto caralho. - diz de cara fechada.

Adoro essa marra.

- cê quase me matou do coração. - ela sorri agora.

- eu só queria te fazer uma surpresa. - faço uma cara triste.

- você resolveu sumir do mapa? - finge estar empolgada.

- melhor que isso. - sorrio. - fecha os olhos. - ela fecha os olhos e eu os tapo com as minhas mãos, a guiando até a roda gigante.

Ela tropeça durante o caminho, mas eu a seguro e a impeço de cair.

Quando chegamos dentro da roda gigante, eu a coloco sentada em um dos bancos e sento do seu lado.

- surpresa! - pego a rosa que estava em cima do outro banco e entrego pra ela.

Scarlett sorri feito boba pra mim cheira a sua rosa vermelha.

- eu amei. - seus braços envolvem minha nuca e ela me beija calmamente.

Minhas mãos vão para a sua cintura e eu a aperto delicadamente, o que arranca alguns suspiros dela.

Desço meus beijos para o seu pescoço e o chupo, deixando algumas marquinhas.

- Damon... - seus dedos apertam meu cabelo.

- se você quiser parar ainda dá tempo. - sinto meu corpo começar a doer.

- vamos acabar logo com isso. - suas mãos descem para a barra da minha camisa e ela a tira.