--Leite Vermelho-- Milkman

Dia 3

(Narração)

      S/n ainda naquela noite estava assustada, tensa, quando chegou em seu apartamento trancou tudo, estava pensando como iria trabalhar no novamente no outro dia.Sentou em sua cama e ficou observando a janela, até alguma coisa bateu em sua porta.

S/n:–e agora, o que será que foi isso?—me levanto da cama, lentamente descalço vou até a porta e por de baixo não vejo nada.

       Suspiro devagar, me acalmando,mas logo percebo que a tranca estava arrombada.Como?Eu deveria ter escutado o barulho! Sinto minhas pernas trêmulas , meu coração em disparada me fez perceber uma sensação de que alguém estava atrás de mim.Fecho meus olhos suplicando ao mesmo.

S/n:–por favor não me machuca! Pode levar tudo, só não me machuca!—dizia entre gaguejo.

     Logo a voz da sombra se fez presente no ambiente.

Francis:–calma docinho, não vou te machucar!—sua voz grossa me fez lembrar de quem estava ali, me deixando mais nervosa, ainda depois do episódio mais cedo.

Francis:–cortaria minha mão se te machucasse, você é preciosa de mais para mim! Fique calma, não quero que passe mal por estar nervosa,olhe para mim gatinha…

     Na minha porta tinha um espelho oval,onde antes de sair sempre me observava, senti suas mãos segurando meu queixo e levantando pra cima para que olhasse para seu reflexo. Quando abri meus olhos um sorriso meio malicioso foi a primeira coisa que notei, logo depois os olhos que não estavam mais cansados mais sim em alerta,era o Francis, mas qual?Uma anomalia ou o real?

S/n:–Sr. Francis!O que queres de mim?Nem sei se estou falando com o verdadeiro ou o falso!? O lhe fiz para vim atrás de mim?

Francis:–shiiii!—ele coloca o dedo no meus lábios , logo percebo as manchas de sangue na sua mãos e no meu rosto—Fique calma, vou responder tudo o que me perguntou.

Francis:–e esse sangue não é de humano.Mato as anomalias por puro prazer para tentar salvar está cidade, mas é claro que ninguém entenderia, todos me acham o vilão da história um psicopata?talvez!. Nunca faria mal a uma donzela como você, eu te conheço muito bem e vou te proteger, só quero que tudo isso seja segredo entre a gente, se ousar contar a alguém sabe que vou lhe encontrar.

S/n:–claro não direi a ninguém!

     Ele segura firme meu pescoço:

Francis:–ótima garota, pode contar comigo para o  que quiser, e só me chamar ou ir até meu apartamento o qual você mesmo sabe —ele sorri largando meu pescoço e indo até a porta saindo como se nada daquilo tivesse acontecido.

     Tento controlar minha respiração, processando tudo o que tinha acontecido, me observo no espelho vendo as marcas de sangue pelo meu pescoço, queixo e meus lábios.Corro até o banheiro para tentar limpar aquilo. Mas nada tirava aquele sorriso da minha mente.
Como ele podia ser tão,tão atraente sendo um assassino, pera é o que? Tô criando sentimentos por um assassino?.
Limpo minha mente indo até minha cama  e pegando minha bolsa de remédios, bebo logo dois comprimidos para dormir aquela noite, precisava dormir, precisava esquecer aquilo.

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Anotações:

Palavras da escritora.

Olá gente, tudo bem?
Se tiver algum erro de ortografia que tenha passado em branco por favor podem me mandar nos comentários, sempre estarei a disposição do público leitor.
Tenho um imenso carinho por quem ler minha obra, e sou muito grata a isso.
E podem me mandar ideias para colocar na obra também.