(Pensamentos S/n)Talvez eu tenha sentido o baque do meu corpo no chão ou talvez tenha sido só minha mente me enganando novamente, só sei que depois da escuridão não me lembro de nada, era comum para mim dar desmaios principalmente quando eu tomava os remédios, mas espera, era a primeira vez que eu acordei sem me sentir sozinha talvez porque eu não estivesse sozinha.
Abro meus olhos devagar sentindo minha cabeça latejar, a primeira coisa que notei foi uma luz bem fraca de um abajur velho numa estante quase perto da cama, e uma silhueta bem conhecida aos pés da cama sentado lendo algo.
S/n:–ai..aí—uno minhas últimas forças que não fasso ideia de onde surgiu e tento me levantar.
Francis:–Aonde pensa que vai mocinha, não se faça de forte não—ele toca levemente meus ombros me fazendo deitar novamente—Desde quando você toma esses remédios?
Fico calada, era um gatilho pra mim saber disso, tomava a muito tempo, a única coisa que me fazia dormir era aqueles medicamentos.
S/n:–Obrigada por cuidar de mim, já estou melhor preciso ir para casa—sou impedida pelo olhar sério de Francis o que o deixava mais charmoso.
Francis:–Nem pensar, já trouxe algumas roupas suas do seu apartamento para não se preocupar, você vai ficar aqui até conseguir largar essas drogas de remédios,não vou deixar você acabar com sua vida assim, vou te ajudar a superar, e também joguei todos fora—disse ele me ajudando a sentar na cama que por sinal era bem larga confortável.
O cheiro dele estava espalhado pelo quarto, era ao mesmo tempo sensual e reconfortante, o apartamento aparentemente era bem grande.
Ele saiu, eu o segui com o olhar, ele veio da cozinha que não era muito longe e me trouxe uma sopa, o cheiro logo me apoderou e senti meu estômago ronca.S/n:–Que horas são ?—digo meio perdida olhando pela janela e percebendo tudo já escuro.
Francis:–São exatos —ele verifica no celular em cima da mesinha—22:30, você ficou desacordada à tarde inteira, precisa comer.
Ele se senta ao meu lado e meio que menciona a colocar em minha boca.
S/n:–Pelo que eu saiba eu não quebrei o braço, posso muito bem comer sozinha
Francis:–Quer se fazer de teimosa, só estou tentando ajudar e aliás é mais do que minha obrigação.
S/n:–Ahh não e não—cruzo os braços —Você não e nada meu.
Ele fica frente à frente comigo, seus lábios tão próximos que conseguia sentir sua respiração calma e quente em meu rosto.
Francis:–Será mesmo, até agorinha quem tava desmaiando por ter visto meu corpo não você?
O seu tom provocante me fazia ter ódio dele, aquele ego de sempre ser o melhor só me fazia ser mais e mais e mais atiçada por ele, não era atoa que senti minhas bochechas esquentarem.
Num grande susto dou-lhe um beijo, segurando sua nuca, o lábios carnudos e fortes logo cederam a mim, era como se a fome tivesse sumido, tudo, até mesmo a solidão.Nos separamos pela falta de fôlego.
Francis:–Ah, gatinha só você para me fazer amolecer, eu quero te sentir mais perto, eu quero te sentir mais fundo se e que me entende.—seu olhar malicioso só ficava cada vez mais sexy—Mas é claro se você aceitar ter essa noite noite comigo, prometo fazer dela a melhor de todas da sua vida.
S/n:–Como sabe que essa será a melhor noite da minha vida?
Francis:–Você vai me dizer depois que eu te levar além do que você imagina de um paraíso, o prazer e o que mais faz um ser humano ser frágil—ele percorre seus dedos pelos meus lábios—Não se preocupar, não vou fazer nada que você não queira mas vou te provocar até você querer.
Sinto minha boca ser tomada pela sua novamente com um beijo cheio de desejo e ternura me fazendo ceder a ele, meu corpo tinha tomado vida, já nem ouvia mais meus pensamentos, só queria uma noite com ele, pudesse ser até a última mas eu queria, queria lembrar dela todos os dias todas as horas.
Não só dela, mas dele, Francis.
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--Leite Vermelho-- Milkman
Science FictionS/n, a nova porteira de um prédio no subúrbio de uma cidade simples conhece Milkman, um homem extremamente atraente, mas que esconde um segredo profundo e sombrio.