Love nasceu no Brasil e foi criada pela avó que não tinham tantas condições financeiras assim, quando a sua avó faleceu deixando apenas uma pequena quantia em dinheiro fez a menina tomar uma decisão, correr atrás do seu tão sonhado sonho.
Conhecer...
escrevi esse capítulo escutando Depois do Universo da Giulia Be, se vocês quiserem podem colocar pra ler.
beijinhos e boa leitura 🫶
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1 de dezembro 📌 Manchester
Eu tentei fugir durante dias, não queria precisar lidar com tudo isso sozinha, mas agora não tenho pra onde ir.
Não tem pra onde correr ou me esconder, fui eu que corri atrás pra descobrir quem era o meu pai e agora tenho que aceitar as consequências dos meus atos.
E tenho que realizar o sonho daquela menina de 10 anos que chorou depois de mais uma apresentação do dia dos pais.
Aquela menina de 15 anos que não teve o pai pra fazer declarações fofas falando que agora ela não era mais uma menininha, mas que ela ia ser pra sempre a princesa dele.
A mesma menina de 16 anos que não teve um pai pra sentir ciúmes do primeiro namoradinho.
E agora estou aqui, de frente pro cara que eu sempre quis ver pessoalmente, mas não tinha coragem de abrir a boca.
—Podemos?— ele perguntou chamando minha atenção.
Olhei pro Pep por alguns segundos tentando achar alguma desculpa pra fugir daqui e pedir ajuda, mas eu só conseguia perceber o quanto ele estava angustiado.
—Podemos, mas não quero que seja no apartamento da Inês— respondi séria.
—Então pra onde você gostaria ir? Acho melhor que seja um lugar onde não tem tantas pessoas assim e podemos ter privacidade— o Pep falou arqueando a sobrancelha.
—Pode ser aqui.
Lembro que o prédio tem uma parte vazia no telhado que era usada como lugar para os adolescentes quebrarem.
Entramos no elevador em total silêncio e era possível sentir o clima no ar... O sentimento era palpável.
Assim que chegamos no lugar, levei ele pra sentar em uma mesa onde era possível ouvir o caos que estava nas ruas do lado de fora.
—São pra você— ouço o Pep falar, me entregando o buquê.
—Acho que nem morta, receberia tantas flores— falei pegando elas e sorrindo.
