Capítulo XIII

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Acordei pela manhã com o barulho do meu celular, já havia 14 chamadas perdidas de Ever, salto da cama quando está na décima quinta e atendo.

-Pensei que não iria me Atender...

-Desculpe EV... Acabei perdendo a hora... Você já saiu de sua casa ?

- Estou na porta da sua, ficaria muito feliz se você me convidasse para entrar.

- Ja vou... Desculpe mesmo.

Ela já estava na porta e eu estava um verdadeiro mulambo, corri no banheiro e escovei os dentes, tentei me alinhar o máximo possível e sai correndo para atender a porta.
Ela estava sentada na escada... Sua cabeça inclinada para cima e seus olhos fechados, ela estava com um short jeans, uma camiseta de caveirinhas, suas pulseiras de couro, cabelos soltos ao vento e um óculos, ela estava verdadeiramente radiante.

"MEU DEUS! Ela é tão linda"

Como sou desastrada acabo esbarrando na porta e fazendo um barulho e acabo interrompendo aquele momento, acompanho seus movimentos lentamente, desde quando ela se volta para mim e retira os óculos, quando a vejo abrir um sorriso mágico, podia jurar que o dia se tornou mais iluminado depois daquele sorriso, ela era tão incrível.

- Oiii meu bb, pensei que iria dormir o dia todo. -Disse ela enquanto caminhava ao meu encontro, ela me deu um abraço tão apertado e selou aquele momento beijando meus lábios, que boca incrível, que lábios macios, sentia meus pés saíram do chão apenas em ouvir doces palavras saindo de sua boca, imagine quando senti o contato de sua boca a minha...

- Bom dia Ev... Desculpe por te deixar esperar, é que...

-Shhh... Não precisa explicar, vamos me leve para conhecer seu quarto.

-Ahh... Claro, venha. -Estendi a mão para ela e ela enlaçou seus dedos aos meus.

Entramos e a levei diretamente para meu quarto, ela parou na porta, escorou no batente e ficou a me observar. Eu segui em direção a minha cama e então me sentei, estava meio tímida, ela me deixava assim, toda boba. Olhei para ela timidamente e balbuciei algumas palavras, ela não parava de me olhar um segundo, observava todos os meus gestos.

-Oque foi?

-Nada, só estou impressionada com o quanto você fica linda quando acaba de acordar...

-Assim você me deixa com vergonha. - Disse enquanto desviava meu olhar para o chão.

- Só digo a verdade meu amor... - Dizendo isso ela veio caminhando e se ajoelhou aos meus pés e segurou minhas mãos. - Você sabe que amo você, certo?

-Sim...

-Então me dê uma oportunidade de te fazer feliz? Não estou te pedindo para ter um casinho comigo, quero que você seja minha namorada, minha garota!

- Você já me faz feliz só por fazer parte da minha vida bobinha...

- Então me responda com seu coração, Você acha que sente algo por mim ? Algo forte... Tipo amor.

- Eu não acho...

-Não ? -Disse enquanto mudava sua expressão, vi aquele lindo sorriso desaparecer aos poucos.

- Não acho, tenho certeza que lhe amo de todo meu coração, e que quero você. Eu te amo!

-Eu também amo você, amo muito. Mas então Alisson, você aceita ser minha namorada? Mas é só minha.

-Claro que aceito, sempre sonhei com esse momento. Agora vem aqui e me beija.

-Seu desejo é uma ordem minha princesa!

Sinto minhas costas tocarem os lençóis e Ever por cima de mim a me olhar, alguns segundos depois sinto seus lábios alcançarem os meus, um beijo calmo e amoroso com muitas carícias, sinto seus dedos deslizarem pelo contorno do meu rosto num gesto de carinho. Conduzo minha mão e repouso em sua nuca, nos beijamos até que a falta de oxigênio nos fizesse interromper aquele beijo, mas não aquele momento. Ficamos nos olhando, uma nos olhos da outra durante um longo período de tempo, ela sempre com aquele sorriso lindo no rosto, o mesmo que me fazia ficar toda boba.
Sinto seus lábios tocarem meu pescoço e fecho meus olhos, enquanto isso sua mão explorava toda a extensão do meu corpo, sinto suas mãos passearem por minhas costas nuas e uma onda de arrepios toma conta de mim. Em um gesto rápido ela retira minha blusa, e com sua língua ela contorna os meus seios, os biquinhos já estavam rijos e aquela lenta carícia estava me levando a loucura, sinto algumas mordidinhas oque me deixava ainda mais excitada, aquilo me fazia apertar minhas unhas contra suas costas e soltar longos suspiros. Quando sua mão alcançou minha feminilidade já humida não consegui segurar e gemi alto, ela fazia movimentos circulares e revezava deslizando para cima a para baixo lentamente em una deliciosa tortura. Eu estava ali entregue ao seu toque, era se como no mundo inteiro estivesse apenas só nós duas, ela num gesto bem sexy desce deixando uma linha de marcas por todo meu abdômen, sua lingua macia desliza pela parte de cima da pequena cueca box que eu estava usando, meu corpo implorava pelo toque de sua lingua no meu clitóris, meu corpo tinha urgência em sentir sua língua.
Parece que ela conseguiu ler meus pensamentos e enfim retirou a cueca, aquela barreira entre nós... Senti sua respiração, aquilo estava me deixando louca, eu já estava quase a ponto de implorar quando sua lingua invade minha intimidade, arqueio meu corpo para trás, deixando aquela sensação incrível me invadir, sua língua fazia movimentos em forma de oito enquanto seu dedo acariciava a entrada da minha gruta úmida, ela enfim me penetra lentamente.
Ela então interrompe os movimentos de sua língua e aproxima seus lábios do meu ouvido.

-Geme pra mim amor... -Disse ela enquanto me penetrava e enlaçava meu cabelo com a outra mão, puxando-o para trás e deixando meu pescoço a mostra para que ela pudesse se deliciar ali.

Não respondi nada, apenas me soltei e comecei a gemer para ela, estava tão entregue ali, ela era minha dona.
Ela começou a intensificar seus movimentos e meus músculos se contraiam, sua boca novamente alcança minha intimidade e combinado com a intensidade de seus movimentos me arrancar gemidos bem altos, um tempo depois explodo em um magnífico orgasmo. Minha mulher então beija meus lábios e me abraça, eu estava em êxtase, não conseguia nem racionar naquele momento, aquele fôra de longe o melhor orgasmo da minha vida.
Deito sobre seu peito enquanto ela acarecia meus cabelos, estava tudo tão bom que tinha medo de acordar e perceber que tudo isso não se passou de um sonho.
Aquele silêncio que pairava sobre nós foi quebrado por ela.

- Amor, que horas sua mãe chega?

- Ela sai sempre muito cedo e volta na hora do almoço amor, por quê?

- Encontrei com ela na porta hoje e ela disse que queria conversar comigo.

- Estranho...

- você já comprou sua passagem para SP?

- não mor, ia comprar hoje cedo mas acho que não deu muito tempo. - Disse com o rosto um pouco corado ao lembra de tudo que acabará de se passar ali.

- Vou cuidar disso, dou uns telefonemas e você não precisa comprar passagens.

- Ta bom amor, mas você tem certeza?

- Sim, e também tenho certeza que quero um beijo agora.

- então está na hora de você receber vários. -disse enquanto fazia cócegas, caímos na gargalhada e ficamos ali brincando como duas crianças, duas crianças apaixonadas.

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