Era um dia normal e hoje eu estava indo pra escola mais cedo, pois nós iríamos fazer um ensaio da nova dança, como ganhamos a competição da nossa escola, fomos chamados para participar da apresentação para a cidade, eu não queria participar, mas como quem não participa tem que fazer o trabalho e apresentar, eu pensei melhor e aceitei fazer parte do grupo de dança novamente, mas dessa vez meu par não seria Joana e eu estava muito feliz por isso, pois não iria me sentir confortável em dançar com uma pessoa que está correndo atrás de mim e ainda por cima quase me bateu sem motivos aparentes.
Cheguei na escola sendo recebida pelas minhas amigas, mônica e Kássia que estavam também muito ansiosas pra começar a ensaiar para a apresentação, ela seria no final do ano, então teríamos alguns meses de preparação, só que vocês devem estar se perguntando o porque tanto tempo de ensaios? Na realidade nem eu sabia muito bem, ou sabia, na verdade não podíamos fazer feio, estávamos representando a nossa escola, claro que não seria uma tarefa fácil, mas com muita força e coragem iríamos conseguir.
Kássia:—e aí amiga, como estás?—brincou me dando um abraço rápido que eu correspondi.
Jéssica:—nervosa pra começar a ensaiar, muito mesmo.
Mônica:—a gente vai arrasar, como sempre.
Até podia ser, mas não estávamos lidando mais com o pessoal da nossa escola, iríamos enfrentar o pessoal das outras escolas de outras cidades vizinhas de São Paulo, não que a gente fosse incapaz de ganhar, eu não pensava isso, mas tínhamos que ser realistas pra não entrarmos em um sonho que poderia ser jogado no lixo por qualquer passo em falso.
Jéssica:—é... Agora vamos que tem muita coisa pra decidir e a gente ainda nem começou.
As meninas concordaram comigo e nós fomos direto pro ginásio onde o pessoal todo da nossa sala já esperava por nós.
***
Pov Patrícia
Eu já estava na faculdade, e pensa numa manhã estressante, meus alunos pareciam querer me matar, nem pareciam homens e mulheres praticamente formados, e para ajudar minha dor de cabeça estava muito forte e umas tonturas me pegaram com força, achei que eu estivesse querendo desmaiar, mas não estava tão ruim a esse ponto, eu acho.
Já estava trocando de sala mais uma vez, não era fácil, mas eu precisava daquele trabalho para tirar o meu sustento e o da minha mulher, já que ela havia sido demitida do restaurante por falta de ganhos da Tainá.
Eu caminhava pelos corredores quando vejo um bebê que parecia ter no máximo cinco meses, engatinha mexendo em um laço rosa que tinha no chão perto dela, suas roupas eram rosinhas e o neném era muito fofo, fui até a mesma vendo que seu nome era manu, pois na sua roupa estava escrito, peguei a mesma no colo vendo que a bebezinha sorria para mim enquanto mexia nos meus cabelos.
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