Capítulo 11

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*Capítulo Não Revisado


Abby estava tão envergonhada. A sra. Long devia estar muito surpresa pensou ela com uma satisfação que não lhe era comum. A velha senhora sempre pensou que ninguém jamais se interessaria por ela e olhe só um conde a havia notado. 

Mas tão fugaz quanto uma lebre, sua satisfação foi embora pois a encontraram se agarrando com um homem que não era seu marido. Era tão bom estar com o conde, sentia vergonha, mas também podia sentir que era bonita porque ele a fazia se sentir assim .

Sorriu e sentiu dentro de si que devia dizer "sim". Sua irmã tinha razão e não pelo dinheiro do Conde, mas porque ele a notou, ele não se importava com que os outros falam dela e a acha atraente. 

Agora fantasiava com ela casando-se e tendo um monte bebezinhos para cuidar. Sentia-se tão feliz. Entrou sorrindo na cozinha e deparou-se com Odete e Marisa discutindo. 

-Eu já fui. É sua vez agora, já estou uma mulher de idade avançada e não pode querer que eu ande toda essa distância não é mesmo? - dizia Odete 

- Rá, então admite que é uma velhota! - Marisa dobra-se rindo de Odete que logo dá-lhe um peteleco na testa. 

- Não disse isso. Só sou poucos anos mais velha que você!

-Se é tão jovem assim vá ao mercado, Odete! - sentindo-se tão feliz Abby se oferece para o serviço. 

E seguia seu caminho feliz pois ia ser cortejada, tinha o problema com a irmã, mas sabia que logo fariam as pazes e poderiam viver felizes. E se seu marido fosse da nobreza poderia ajudar a irmã a conseguir um nobre como marido, como ela sempre tinha sonhado. 

Chegando na vila, ela segue para o mercado sempre cheio de barraquinhas de comerciantes e assusta-se a ver o homem que viu no atalho que ia para casa. Agora que podia vê-lo com calma descarregar uma carroça cheia de verduras via que ele realmente era muito bonito. 

O tom ruivo de seu cabelo era realmente muito bonito. Estava parada no meio da caminho então sentiu alguém empurra-la para o lado. 

- Saia do meio e não atrapalhe a passagem das pessoas, menina! - era o sr. Calson. Ele nunca gostou muito dela, nem de ninguém para falar a verdade. 

- Não sei como tem clientes se trata todos assim. - fala o grandalhão. Ele olha para Abby e parece lembrar dela. 

- Hoje está mais calma, senhorita? - Abby se sente acanhada e responde:

- Desculpe-me pelo outro dia, estava sendo um dia péssimo para mim. - ele arqueia a sobrancelha 

- Eu também tenho dias ruins e nem por isso desconto minha raiva em desconhecidos - Abby sente sua bochecha pegar fogo, mas retruca. 

- Você não sabe o que eu estava passando, senhor! - quando o homem ia retrucar o sr. Calson interrompe 
- Você que vai espantar meus clientes, O'Connor! O que vai querer, senhorita? - diz rabugento e empurrando o outro para voltar a seu serviço. 

Abby entrega a lista ao senhor ranzinza e matuta consigo mesma, então esse é o senhor O'Connor? Ele realmente é bonito. Odete e Marisa vão pirar ao saberem que ele está aqui, ela ri. 

Abby já tinha concluido suas compras e levava consigo um monte de verduras em uma bolsa e agora entendia porque ninguém queria fazer aquele trabalho. Estava muito pesado, ela então resolveu para por alguns instantes e se encostar em uma árvore. 

Ela logo ouviu sons de galope e ficou alerta pois poderia ser um ladrão ou coisa pior. Mas ela relaxa ao ver que era o sr. Grandalhão do mercado. Ele para perto dela e pergunta: 

- Vai aceitar a carona hoje? Estou vendo que anda com muito peso.

- Acho que não seria adequado, eu sou uma mulher solteira e vamos sozinhos - O'Connor revira os olhos e gesticula 

- Para que você tem essa preocupações, senhorita? Não és nobre e pelo o que o sr. Calson me disse sequer teve um pretendente em toda a sua vida! - Abby arqueja ofendida

-Ora essa! E daí que não sou nobre e nem tenho pretendente. Eu posso ter um pretendente e talvez ninguém saiba, ou eu posso apenas ser uma admiradora dos bons costumes! - ele coloca a mão na cabeça arrependido. Nunca teve jeito com as mulheres, estava sempre as ofendendo por isso nunca tinha casado. 

- Me desculpe, senhorita, não era minha intenção ofendê-la. Eu queria apenas mostrar que será muito melhor se viesse comigo. - Abby cruza os braços e diz

-Não perca o seu tempo. Pode ir pois não irei com o senhor! 

Após muita insistência da parte de O'Connor, Abby aceita que ele leve na carroça pelo menos a bolsa com as verduras, mas ele continua a seguindo da carroça ao passo de Abby. 

Eles chegam a propriedade do conde e ele a ajuda a levar a bolsa até mais perto. 

- Obrigado por ter levado as verduras- apesar de ter ficado ofendida com o que ele disse  Abby ainda era educada. 

- Não por isso. Ainda mais depois de eu a ter ofendido, peço desculpa mais uma vez! - Abby suspira

-Tudo bem. Só não tente me ofender de mais de agora em diante  - O'Connor ri e concorda e pergunta.

-Antes de ir, será se eu poderia saber o nome da donzela a qual ofendi? - Abby sorri e pensa que talvez ele também tenha tido um dia ruim e não queria ter dito aquilo mesmo. 

-Claro! Me chamo Abigail Jones - ela estende a mão para darem um aperto, mas ele a pega e beija e diz em seguida.

- E eu sou William O'Connor - os dois se despendem e Abby entra pelos fundos, mas é surpreendida por um puxão no braço que a faz desequilibrar e deixa cair a bolsa.

- Mas o que... - é calada por outro puxão de braço a levando para o escritório do conde e percebe que quem a puxa é o próprio. 

Antes que ela tenha a chance de questionar o que tinha acontecido ele a larga e começa a ralhar com ela. 

- QUEM É AQULE HOMEM? É POR CAUSA DELE QUE VOCÊ ME RECUSA, HEIN? - ele começa a andar pela sala e Abby continua estática no lugar aonde foi jogada sem saber como reagir. 

Ele se aproxima dela, a puxa para si e aperta seus braços a despertando do tupor. 

- Não vai dizer nada, querida? Não vai explicar-se? - Abby engole em seco, mas diz

- Ele é um gentil senhor que me ajudou a trazer as compras. Só isso - 

- Então ele é gentil? Pareceu mesmo quando ele beijou sua mão. Então você é dessas, enrola dois homens ao mesmo tempo e ainda tem coragem de traze-lo aqui!

- Não! Estou dizendo a verdade. Eu ia aceitar sua proposta por isso vim a pé e ele na carroça - diz Abby quase chorando. De repente o aperto nos braços afrouxa-se e ele está a acariciando e beijando onde ele próprio machucou. 

- Você aceitou! Agora é todinha minha - então ele pega em seu rosto e beija seus lábios. Abby sente um formigamento no braço e uma sensação estranha se apossa dela. Ela não fazia ideia do que fazer, mas tentou imitar o conde. 

Após solta-la George sorri e abraça novamente. Tinha estado preocupado com o que ia fazer com Abby depois da conversa que tivera, mas ela já o tendo aceitado iria ficar mais fácil de lidar quando a verdade chegar a tona. 



Aqui está o segundo capítulo. Demorou um pouco, mas veio. 

Espero que tenham gostado, deixem a estrelinha e comentem  o que vcs acham que será essa verdade que chegará a tona. 

Que Deus te abençoe e até o próximo sábado S2

Renascer do Amor (pausado)  - Nicolle SouzaOnde histórias criam vida. Descubra agora