Paixão imprevista

Saída

Mel voltou para a sala para poder arrumar o material e ir para o metrô. Ana costumava ir de metrô mas depois de ser assaltada começou a ir de Uber. Melissa saiu da escola sozinha, no caminho comprou um sorvete e seguiu seu caminho. Para a infelicidade dela, Nathan também estava no metrô, ela definitivamente não queria isso e imagino que ele também não queria.

Melissa olhou para ele com uma cara de desgosto ele apenas a encarou, mas por algum motivo não era um olhar com raiva, ódio, inveja, desgosto, indiferença, era um olhar diferente, os olhos dele brilhavam. Mel acreditava que fora por que ela foi a primeira menina a o confrontar, todas o desejavam então apenas pediam desculpas.

Melissa sentou-se na cadeira vazia da plataforma e ficou mechendo em seu celular até o metrô chegar. Ela entrou no mesmo vagão que o Nathan, mas não foi de propósito, pelo menos, não por ela. Mel nunca foi a maior fan de metrô, ela achava que sacudia demais. Quando estavam chegando na estação Cantagalo o trem para no meio do caminho fazendo Mel quase cair. Quando ela foi cair, uma mão firme e forte passa pela cintura dela e a segura, fazendo com que ela não caia. Ela apenas escuta uma voz muito grossa atrás dela:

-Se segura! Não vai cair- Diz o homem
-Não se preocupe- Respondeu Mel olhando para trás
-Nathan?!?! Oque caralhos você tá fazendo aqui???- Diz Melissa super confusa
-Indo para casa né- responde ele com um tom de deboche
-Ata- diz mel com uma cara de bunda

Logo após essa conversa o trem volta a andar e Nathan tira rapidamente as mãos que estavam em torno a cintura dela.

Mel saltava na general Osório, era a próxima. Quando ela saltou, não conseguia parar no que tinha acontecido, ela estava em choque, isso não era uma coisa que acontecia todos os dias.

Ela chegou em casa, ainda atordoada com o ocorrido. A vida dela sempre foi muito parada. Por algum motivo oque tinha acontecido no metrô ficou repetindo na cabeça dela, isso não era oque Melissa queria, era fútil ficar pensando no Nathan, isso não iria beneficia-lá em nada.