Até onde vai a imaginação?

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  Eron teve uma infância aparentemente feliz, porém no seu aniversário onde completava sete anos as coisas começaram a mudar, seu pai Joe, trabalhava como zelador em uma fábrica local de botões, o mesmo voltava de bicicleta para casa e naquele dia havia encomendado um pequeno bolo para seu filho e também estava levando um presente consigo em sua mochila, era um boneco de super herói, simples, barato mas de coração, a encomenda estava programada para chegar no mesmo horário de Joe para que fizessem juntos a celebração do aniversário.
A campainha toca e Eron corre ao encontro de seu pai para o receber na porta, o pequeno fica entristecido pois o bolo teria chego antes de Joe, ele aguarda por horas a chegada do pai mas naquela noite o bolo foi o único que chegou a sua porta.
No caminho de casa Joe foi abordado por um ladrão, o assaltante queria dinheiro ou algo de valor mas o pai de Eron não tinha pois havia até mesmo pego emprestado de vizinhos para fazer o aniversário do filho, o bandido com raiva e totalmente fora de si não se importou, e o que Joe recebeu naquela noite, infelizmente, não foi o abraço do filho, mas sim dois disparos de uma arma em seu peito.

_Aahrgg

(Eron)_ Onde eu estou? onde estão meus amigos?

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(Eron)_ Onde eu estou? onde estão meus amigos?

  Se pergunta Eron pois estava desacordado por horas sonhando com suas lembranças, a queda foi tão alta que o impacto contra o solo o fez não sentir suas pernas, Eron então olhou ao seu redor e ali estava Bruno desfigurado por ter caído em meio aos destroços dos carros e Rossi uma barra de ferro havia atravessado sua testa, observando aquela cena o estado de choque se tornou gritante, então ao tentar se levantar percebeu que estava preso em algo, seu braço esquerdo, ele havia sido esmagado por ferragens que teriam caído junto dele, o nível de tensão era tão grande que não sentia dor alguma, olhou pasmo para o membro.

(Eron)_Alguém me ajude por favor! Socorro!!

Gritava várias e várias vezes, urrava com desespero e chorava, procurou ao seu redor algo ou alguém que pudesse lhe ajudar e então encontrou, viu uma pedra pontiaguda a sua direita, e como o estado em que se encontrava não o permitia sentir dor alguma, não pensou duas vezes, se esforçou para conseguir alcançar, e quando finalmente a pegou, usou para golpear o braço esquerdo repetidas vezes, na esperança de arrancar o membro e se ver livre daquela situação, o desespero falava mais alto e após muitos golpes sua vista fica turva, Eron estava adormecendo novamente em um momento de desespero ele destrói o que sobrou do braço ao puxar com tamanha força e se solta, jorrando o sangue por todo lado inclusive em seu rosto, tudo fica vermelho, por conta da hemorragia essa foi sua última visão antes de apagar novamente...

Após a morte de Joe, com onze anos Eron teve outra tragédia em sua vida, a pessoa que era sua inspiração, a mãe Elisabeth que teria sido forte, guerreira enquanto trabalhava dias e noites para proporcionar o melhor possível ao filho, acaba também falecendo precocemente, vítima de um câncer de pâncreas. Após esse fatídico acontecimento Eron passa a morar com sua avó materna Olinda.

(Eron)_quem são vocês?

Pergunta mas tão baixo e ninguém percebe que havia recordado a consciência, estava fraco e via apenas vultos ao seu redor, estava sendo carregado em uma cama improvisada em meio a floresta, e escutava uma língua estranha.

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