Um dragão sem seu cavaleiro e um tragédia.
Um cavaleiro sem seu dragão e um homen mortoArtigo Primeiro, Seção um, Codex do cavaleiro de Dragão
O Dia do Alistamento é sempre o mais letal. Talvez seja por isso que o nascer do sol esteja especialmente bonito nesta manhã: porque sei que pode ser meu último.
Pego minha mochila e subo as escadas largas da Fortaleza que chamo de lar.
Enquanto passo pelo corredor de pedra que leva à sala da general Sorrengail. Pensando nos últimos seis meses de ajuda que dei a minha irmã gêmea no treinamento físico, o que ajudou ela mais ainda não o suficiente.
Os milhares de outros alunos de vinte anos esperando do lado de fora do portão para entrar na Divisão que escolheram são os mais espertos e mais fortes de Navarre. Centenas deles se prepararam para a Divisão dos Cavaleiros desde o nascimento, a chance que tinham de se tornar alguém da elite, assim como eu que treino desde sempre pra esse dia. Exceto minha irmã que teve só seis meses.
Os guardas inexpressivos, enfileirados no corredor largo no topo do patamar da escadaria, evitam meus olhos enquanto passo, mas isso não é novidade. Ser ignorada, no fim, é o melhor cenário para mim.
O Instituto Militar Basgiath não é conhecido por ser gentil com… ninguém, mesmo aqueles que recebem ordens da própria mãe.
Cada cadete navarriano, quer tenha escolhido treinar como médico, escriba, soldado de infantaria ou cavaleiro, é moldado pelas paredes cruéis deste lugar durante três anos, transformando-os em armas para proteger nossas fronteiras montanhosas das tentativas de invasão violentas do reino de Poromiel e seus cavaleiros de grifo. Os fracos não sobrevivem por aqui, especialmente na Divisão dos Cavaleiros. Os dragões garantem isso.
— Está mandando ela para morrer! — ecoa uma voz familiar atrás da porta grossa de madeira da sala da general, e eu ofego. Só existe uma mulher no Continente inteiro, além de mim claro, que seria tola o bastante para erguer a voz para a general, mas ela deveria estar na fronteira com a Asa Leste. Mira.
Ouço uma resposta abafada e estico a mão para a maçaneta.
— Ela não tem a menor chance — grita Mira enquanto eu entro na grande sala que e o escritório da minha mãe.
Me deparando com a cena seguinte, a general atrás da mesa, mira na frente dela e minha gêmea Violet que tava curvada pra frente segurando uma mochila que parecia ter mais peso que ela toda.
— Droga, mãe, ela não consegue aguentar nem a própria mochila — continua Mira, indo pro lado de Violet.
— Estou bem! — fala ela e daqui posso ver como o sangue subiu pras bochechas dela, consigo ver como ela tá tensa e chateada com essa situação, então vou salvar minha gêmea
—Chega! — digo pras duas, e me viro pra mira. — Mira, Violet não e essa menina frágil que você pensa que ela é, muito pelo contrário ela e bastante forte só tem algumas dificuldade, sei disso porque treinei ela nesses seis messes — ela olha pro lado e então viro pra minha mãe — General você também ta errada, ela treinou a vida toda pra ser uma escriba não uma caveleira e por mais forte que eu sei que ela aquele lugar não e pra ela, você acha que papai ficaria feliz com isso — vi no olhar dela que ela não gostou que eu falasse assim com ela, mais quem disse que eu me importo a opinião dela pra mim não importa a muito tempo.
Mira volta a encarar nossa mãe e diz
— Você não pode fazer isso.
— Já fiz. — Minha mãe dá de ombros, as linhas do uniforme preto apertado erguendo e baixando com aquele movimento.
Bufo, pelo jeito não adiantou nada o que eu falei, não que eu espera-se qualquer atenção daquela mulher, e mira e tão teimosa quanto ela.
— Então desfaça — rebate Mira. — Ela passou a vida inteira treinando para ser uma escriba. Não foi criada para ser uma cavaleira.
— Bom, ela certamente não é igual a você, concorda, tenente Sorrengail? — Minha mãe deposita as mãos na superfície impecável da escrivaninha e se apoia levemente quando fica em pé, encarando com um olhar estreito que nos avalia e reflete os olhos do dragão entalhados nas pernas enormes da mesa. Não preciso do poder proibido de ler mentes para saber exatamente o que ela vê. Aos vinte e seis anos, Mira é uma versão mais jovem de nossa mãe. Alta, forte, com músculos poderosos de anos de lutas e centenas de horas que passou no dorso de seu dragão. A pele dela praticamente brilha de tão saudável, e o cabelo castanho, com tons dourados, foi cortado curto no mesmo estilo que o da minha mãe. Porém, mais do que a aparência, ela tem a mesma arrogância, a mesma convicção inabalável de que pertence ao céu. É uma cavaleira por completo.
Ela e exatamente o que eu quero ser uma caveleira por completo, alguém que pertence aos céus, mais também ela e tudo o que Violet não e e não quer ser, e, quando minha mãe balança a cabeça em reprovação, sei que ela concorda. Violet e baixa demais frágil demais, e apesar de sermos gêmeas eu nasci mais forte que ela e só um pouco mais alta.
Nossa mãe anda em nossa direção, as botas pretas polidas brilhando sob luzes mágicas que cintilam nas arandelas. Ela segura a ponta das tranças comprida de Violet e Bufa ao ver o lugar acima dos ombros quando o castanho começa a perder a cor e lentamente se transforma em prateado metálico nas pontas, e então solta:
— Pele clara, olhos claros, cabelo claro. —deu pra perceber que com isso ela tirou mais um pouquinho da confiança de Violet — É como se a febre tivesse roubado toda a sua cor junto com sua força. — diferente de Violet meu cabelo e a única coisa que seria considerado diferença em mim ele e todo platinado bem branquinho, mais e só isso, eu sou forte, não tenho articulação de vidro como minha gêmea — Eu avisei a ele que não escondesse você naquela biblioteca. — Não é a primeira vez que a ouço xingar a doença que quase a matou enquanto estava grávida de nois duas, ou a biblioteca que papai construiu na nossa segunda casa quando ela fora enviada para Basgiath como instrutora e ele como escriba.
— Eu amo aquela biblioteca — disse Violet. Já faz mais de um ano que o coração dele finalmente cedeu, e apesar de não passar tanto tempo assim naquela biblioteca como Violet, e o único lugar que ainda sinto a presença dele, assim como sei que minha gêmea sente o mesmo.
— Falou como a filha de um escriba — mamãe diz baixinho, e ali eu vejo: a mulher que ela era quando papai ainda estava vivo. Mais terna. Mais gentil… ao menos com seus outros três outros filhos e o marido, porque comigo nunca foi assim.
— Eu sou filha de um escriba. — rebate ela, enquanto solta a mochila no chão.
Mamãe pisca, e aquela mulher mais suave desaparece, deixando apenas a general em seu lugar.
— Você é filha de uma cavaleira e tem vinte anos, e hoje é o Dia do Alistamento. Permiti que terminasse seus estudos, mas, como disse na primavera passada, não vou ficar vendo uma filha minha entrar para a Divisão dos Escribas, Violet; você assim como Dahlia vão ir para o quadrante dos cavaleiros.
— Porque os escribas são assim tão inferiores aos cavaleiros? — escuto Violet resmungar, mesmo ela sabendo que que os cavaleiros são o auge da hierarquia social e militar. Ajuda muito que os dragões possam fritar pessoas por diversão.
— Sim! — A compostura de sempre dela desaparece por um segundo. — E se você ousar entrar naquele túnel em direção à Divisão dos Escribas hoje, vou te puxar por essa trança ridícula e te levar eu mesma ao Parapeito.
Ela faz um careta.
— Papai não ia querer isso! — argumenta Mira, o rosto corando até o pescoço.
— Eu amava o pai de vocês, mas ele morreu — diz mamãe, como se estivesse apresentando a previsão do tempo. — Duvido que hoje em dia ele possa querer muita coisa.
Continuo de boca fechada.Discutir não vai adiantar. Ela nunca escutou nada do que algum de nós disse antes, e hoje não vai ser diferente.
— Mandar Violet para a Divisão dos Cavaleiros é o equivalente a uma sentença de morte. — Acho que Mira ainda não deu a discussão por encerrada. Mira nunca dá discussão nenhuma com mamãe por encerrada, e a coisa mais frustrante é que nossa mãe sempre a respeitou por isso. Dois pesos, duas medidas. — Ela não é forte o bastante, mãe! Já quebrou o braço este ano, torce um ligamento a cada quinze dias e não é alta o bastante para montar em dragão, pelo menos em nenhum grande o suficiente para manter ela viva em uma batalha.
— Está falando sério, Mira? — daqui posso ver como ela tá chateada e concordo, mira não aparece a anos e por mais que eu a ame ela não pode ficar falando assim. — Está me chamando de fraca?
— Não. — mira aperta a mão dela — Só… frágil.
— Não muda nada. — e sei o que ela tá pensando, Dragões não se unem a mulheres frágeis. Ele as incineram.
— Tá, ela é pequena. E daí? — mamãe diz. Violet bufa
—Agora vamos listar todas as minhas falhas?
—Isso não e uma falha Violet, muito pelo contrário por sermos pequenas somos mais rápidas, e mira Violet não e tão frágil como você diz, você ficou fora por anos e ela pode não ser uma lutadora maravilhosa e ter treinado a vida toda mais e mortal com uma adaga se alguém consegue e ela, e outra eu não vou deixar nada acontecer com ela — Minha gêmea me dá um sorriso tímido pelo elogio e mamãe se vira pra mira.
— Mira, Violet lida com mais dor antes do almoço do que você lida a semana inteira. Se algum dos meus filhos é capaz de sobreviver à Divisão dos Cavaleiros, essa filha é Violet.
E e sempre assim ela só elogia a violet desde sempre, nunca a mim nunca.
— Quantos candidatos morrem no Dia do Alistamento, mãe? Quarenta? Cinquenta? Quer tanto assim enterrar outro filho? — insiste Mira, em fúria.
Eu estremeço quando a temperatura da sala abaixa, uma amostra do poder de controlar tempestades que minha mãe canaliza através de seu dragão, Aimsir.
Sinto o peito doer quando me lembro do meu irmão. Ninguém ousara mencionar Brennan e seu dragão nos últimos cinco anos desde que eles tinham morrido lutando contra a rebelião Týrrica no sul. Minha mãe tolera a mim e respeita Mira e violet, mas ela amava Brennan.
Meu pai também. As dores no peito que ele sentia começaram logo depois da morte de Brennan.
Mamãe aperta a mandíbula e os olhos ameaçam uma retribuição enquanto encara Mira. Minha irmã engole em seco, mas sustenta, inabalável, aquele olhar.
— Mãe — Violet começa a falar. — Ela não queria…
Eu simplesmente saiu daquele lugar e vou pro quarto de Violet esperar por ela, passando pelos guardas vou até o quarto dela que e do lado do meu, quando entro dou uma olhada, está tudo empacotado, me sento na cama enquanto espero minhas irmãs.
Dez minutos depois elas finalmente entram e olham pra mim que estava deitada jogando uma adaga pra cima e pagando de volta
— Ela é eficiente pra caralho, isso eu preciso admitir — murmura Mira antes de se virar para violet, a avalinado — Estava esperando que fosse conseguir convencê-la a desistir dessa ideia. Você nunca deveria ir para a Divisão dos Cavaleiros.
— Você já devia estar acostumada mira — ela me encara de volta — Ela e Lilith Sorrengail ela nunca muda de ideia.
— Você já mencionou isso. — Violet Ergue a sobrancelha. — Diversas vezes. — Foi mal. — Ela estremece, abaixando no chão e começando a esvaziar a própria mochila.enquanto Violet e eu a encaramos.
— O que está fazendo?
— O que Brennan fez por mim — ela fala baixinho, e sinto o luto entalar na garganta. — Consegue manejar uma espada?
Falo que sim enquanto Violet nega com a cabeça
— É pesada demais para mim. Mas sou bem rápida com adagas.
Bem rápida mesmo. Rápida como um relâmpago. Ela pode não ter força, mas compensa em rapidez.
— Eu tenho minhas duas espadas que vou embanhar nas costas e minhas adagas que estão presa no meu corpo.
— Imaginei. Que bom. Agora larga a mochila aí e tira essas botas horrorosas.— ela fala pra Violet porque eu já tenho minhas próprias botas de cavaleiro que Brennan tinha me dado, estão novinhas e meu pé não cresceu então ela serve, porém não tinha o uniforme por isso ela me trouxe um dela também — Veste isso.
— O que tem de errado com a minha mochila? — Violet pergunta, mais mesmo assim solta. Mira imediatamente a abre, tirando tudo de dentro e depois olha pra mim
— Já arrumei minha bolsa e não tem quase nada, apenas o caderno de desenho que Brennan me deu, e eu nao vou deixá-lo eu consigo carregar muito bem e ele não pesa.— já Violet ficou inconformada
— Mira! Passei a noite toda arrumando isso!
— Você está levando coisas demais, e essas botas são uma armadilha. Vai cair do Parapeito com essa sola lisa. Mandei fazer botas de cavaleiro com sola de borracha pra você só para o caso de precisar. E, querida Violet, você vai precisar, e muito.
Os livros começam a voar da mochila de Violet, caindo perto das caixas.
— Ei, eu posso levar tudo o que conseguir carregar e quero levar esses!
— ela tenta pegar o próximo livro antes que mira o jogue longe
— Está disposta a morrer por isso? — pergunta Mira, seu olhar endurecendo.
— Eu consigo carregar!
Isso e tão injusto ela devia dedicar sua vida aos livros, e não ter que jogar eles pra aliviar peso da mochila pra não morrer no parapeito
— Não consegue, não. Essa mochila tem quase a metade do seu peso, o Parapeito mal tem quarenta e cinco centímetros de largura e fica a sessenta metros do chão, e, da última vez que olhei, nuvens de chuva se aproximavam. Não vão deixar você atrasar tudo só porque a ponte vai estar escorregadia por causa da chuva, maninha. Você vai cair. Vai morrer. Agora, quer fazer o favor de me escutar? Ou vai se juntar aos outros aspirantes mortos na chamada de amanhã? — Não a nenhum traço da nossa irmã mais velha na Cavaleira que fala com minha gêmea,a mulher que está à nossa frente é fria, calculista, e um pouco cruel. É a mulher que sobreviveu aos últimos três anos com apenas uma cicatriz, uma que o próprio dragão deu a ela durante a Ceifa. — Porque é tudo o que você vai ser. Outro túmulo. Outro nome gravado na pedra. Esquece os livros.
— Papai deu este aqui pra mim — murmuro, pressionando o livro contra o peito.
— Me da aqui, eu levo ele pra você, minha mochila tá vazia mesmo— ela me olha com olhar agradecido
—Esquece os livros. Papai não pode mais te salvar. Ele tentou. Eu tentei. Agora é com você, Violet. Vai morrer como escriba ou viver como cavaleira?
— Você é um pé no saco.
— Um pé no saco que vai manter você viva. Pra que serve esse? — pergunta ela.
— Para matar pessoas. — eu e mira sorrimos
— Ótimo. Pode ficar com esse aí. Agora se troquem enquanto eu arrumo essa bagunça.
O sino ressoa acima de nós. Temos quarenta e cinco minutos.
Eu me visto rapidamente,Minha túnica é substituída por uma camisa preta justa que cobre meus braços, e as calças largas são trocadas por um par de couro que abraça minhas curvas. Então, Mira me aperta em um corpete em formato de colete por cima da camisa que visto, me olho no espelho enquanto ela faz o mesmo com violet
— Isso impede que a pele fique assada — explica ela. — Igual ao equipamento que os cavaleiros vestem em batalha. —minha gêmea fala ; as roupas são bem legais, e Violet está olhando pra ela mesma no espelho com uma cara de apreensão acho que tudo tá atingindo ela agora.
— Exatamente, porque é isso que vocês está fazendo. Entrando em batalha.
A combinação de couro e tecido que eu não reconheço me cobre da clavícula até abaixo da cintura, envolvendo meu torso e se cruzando acima dos meus ombros. Passo os dedos pelas bainhas escondidas que foram costuradas na diagonal, acompanhando minhas costelas.
— Para as adagas.
— Só tenho quatro. — Violet diz enquanto se agacha no chão para pegá-las.
— Você vai ganhar mais
Enfio as armas nas bainhas, e é como se minhas costelas agora fossem armas. O design é bem engenhoso. Entre as costelas e as bainhas e minhas coxas, o acesso às lâminas fica fácil; me viro pego meu suporte com minhas espadas e coloco em formato de X atrás das costas, me sentindo completa como se esse sempre fosse o meu destino, diferente de Violet que mal se reconhece no espelho.
Minutos depois metade das coisas que Violet colocou na mochila foi parar nas caixas. Mira arrumou a mochila dela tudo denovo, descartando tudo que achava desnecessário e quase tudo de valor sentimental, enquanto disparava conselhos sobre como sobreviver na Divisão.Então, ela me surpreende ao fazer a coisa mais sentimental do mundo: manda que eu me sente entre seus joelhos para trançar meu cabelo em forma de coroa. E faz o mesmo com violet.
É como se voltássemos a ser criança, mas faço o que ela me pede mesmo assim.
— O que é isto? — eu e minha gêmea perguntamos ao mesmo tempo,Testo o material acima do coração, esticando o tecido com a unha.
— Uma coisa que eu projetei — explica ela, apertando a trança contra meu couro cabeludo. — Foi feito especialmente pra vocês a partir de escamas de Teine, então tome cuidado.
— Escamas de dragão? —violet pergunta, Viro para trás para olhar para ela. — Como assim? Teine é gigante.
— Conheço um cavaleiro que tem o poder de fazer coisas grandes ficarem pequenas. — Um sorriso malicioso brilha nos lábios dela. — E coisas pequenas ficarem… bem, bem maiores.
Violet e eu nos olhamos revirando os olhos. Mira assim como eu sempre foi muito mais aberta sobre os homens de sua vida do que Violet
— Maior quanto?
Ela ri, puxando a trança. — Vira a cabeça pra frente. Vocês deveriam ter cortado o cabelo. — Ela puxa as mechas e volta a trançar. — É um risco nas lutas e batalhas, sem mencionar que é um alvo gigante. Ninguém além de vocês tem cabelo prateado igual ao seus, e já vão estar atrás de vocês.
— você sabe que é a cor natural dele, e o da Violet a cor natural some gradualmente não importa o tamanho — diferente de mim que tem os olhos Verdes apesar de ele ser claro também, Violet tem os olhos indecisos assim como os cabelos, e um tom de mel variando entre azuis e âmbar que nunca fica numa cor só
—Além do mais, fora a preocupação de todo mundo com a cor, meu cabelo é a única coisa perfeitamente saudável minha. Cortar seria tipo punir meu corpo por fazer algo que finalmente deu certo, e não é como se eu precisasse esconder quem eu sou.
— E eu gosto mais do meu cabelo comprido do que pequeno, ele e lindo demais pra cortar— falo depois de Violet, quando mira termina minha trança Violet senta no meu lugar
— Violet você não precisa esconder quem é, você e Dahlia são as mulheres mais esperta que conheço. Não esqueçam disso, enquanto a habilidade de Dahlia e a melhor arma dela o seu cérebro e a sua. Sejam mais espertas que eles, Violet e Dahlia. Está me ouvindo?
Assentimos e ela termina a trança de Violet e a ajuda a ficar em pé em seguida,enquanto continua a resumir anos de conhecimento em quinze minutos apressados, mal parando para respirar.
— Observem tudo. Ficar quieta é bom, mas prestem atenção em tudo e todos ao seu redor e use isso a seu favor. Já leram o Códex?
—Sim— respondemos, O livro de regras da Divisão dos Cavaleiros é apenas uma fração do livro das outras divisões. Provavelmente porque cavaleiros têm dificuldade em obedecer às regras.
— Bom. Então vocês sabem que os outros cavaleiros podem te matar a qualquer hora, e os cadetes mais sanguinários vão tentar. Menos cadetes significa melhores chances na Ceifa. Nunca há dragões o suficiente dispostos a se unirem, e qualquer cavaleiro imprudente o bastante para morrer não vale um dragão.
— Exceto quando estão dormindo. É uma ofensa punível de execução atacar qualquer cadete que esteja dormindo. O Artigo Terceiro…— começa Violet, mais sei que não quer dizer que todos vão seguir, eu por exemplo não sou fã de paixão do código
— Sim, mas isso não quer dizer que vai estar segura à noite. Durmam vestindo isso, se puder. — Ela aponta para o corpete.
— Eu deveria fazer por merecer usar o preto dos cavaleiros. Tem certeza de que eu não deveria usar minha túnica hoje? — digo, passando a mão pelo couro.e concordo com ela o preto e merecido
— O vento no Parapeito vai inflar qualquer tecido sobrando como se fosse uma vela. — ela entrega a mochila de Violet, que agora tá mais leve
— Quanto mais apertadas suas roupas, melhor vocês vai se dar lá em cima e no ringue quando precisar lutar. Vista a armadura o tempo todo. Mantenha as adagas aí o tempo todo.
Ela aponta para as bainhas que usa na coxa.
— Alguém vai dizer que eu não mereço usar isso ainda.
— Vocês são Sorrengail — responde ela, como se fosse o bastante. — Foda-se o que vão dizer.
— E você não acha que usar escamas de dragão é trapacear?
Então eu falo pra Violet
— Não existe trapacear quando se começa a subir na torre. Só existe sobrevivência ou morte. —Os sinos tocam. Só mais meia hora. Ela engole em seco. — Está quase na hora. Prontas?
— Não.
Falamos ao mesmo tempo, o nervosismo batendo.
Eu também não estava. — Ela dá um sorriso torto. — E olha que passei a vida treinando pra isso.
Realmente apesar de eu também ter passado a vida toda treinando pra esse momento ainda to nervosa
— Não vamos morrer hoje — Passo as alças da mochila nas costas tomando cuidado com minhas espadas.
Os corredores centrais e administrativos da fortaleza estão silenciosos de uma forma sinistra enquanto passamos por diversas escadas, mas o barulho do lado de fora fica mais alto enquanto descemos mais. Através das janelas, vejo milhares de aspirantes abraçando seus entes queridos e se despedindo nos campos de grama atrás do portão principal. Do que testemunhei todos os anos, a maior parte das famílias fica lá com seus aspirantes até o último sino. As quatro estradas que levam à fortaleza estão lotadas de cavalos e carroças, especialmente onde convergem na frente do instituto, mas são as carroças vazias que me deixam nauseada.
São para os corpos.
Antes de virarmos no último corredor que dá para o pátio, Mira para.
— O que… ai. — Ela nos espreme em seu peito, abraçando nosso corpo com força na privacidade relativa do corredor.
— Eu amo vocês, Dahlia e Violet. Não esqueçam nada do que eu disse hoje,cuidem uma da outra,não sejam só mais um nome na lista dos mortos — a voz dela e trêmula, minha gêmea e eu nos olhamos e abraçamos nossa irmã mais velha, nosso pilar.
— Não se preocupa irmã mais velha, iremos ficar bem e cuidaremos uma da outra.
Violet assenti com a cabeça concordando.
— Eu sei. vamos logo.
É tudo que ela diz antes de se afastar e seguir para o pátio lotado logo na entrada principal da fortaleza. Instrutores, comandantes e até nossa mãe estão reunidos ali informalmente, esperando a loucura do lado de fora se tornar a ordem ali dentro. De todas as portas do instituto militar, o portão principal é o único que nenhum cadete vai atravessar hoje, já que cada Divisão tem sua própria entrada e aposentos.
E a coisa que mais gosto de fazer parte do quadrante dos cavaleiros temos a nossa própria cidadela. Como muitos outros pensam somos filhas da puta pretensiosos e egoístas.
Seguimos mira, alcançando-a com alguns passos rápidos.
— Encontre Dain Aetos — diz Mira enquanto cruzamos o pátio na direção do portão aberto.
— Dain — Violet pergunta com um sorriso, ele eo melhor amigo dele basicamente crescemos todos juntos por causa de nossos pais e Violet tem meio que uma queda por ele, já eu apesar de não ter nada contra não gosto dele e nem ele de mim e não escondo isso, acho ele muito pretensioso e pau mandado, só se importa em crescer e no Codex, aposto que se tiver que escolher entre a melhor amiga dele e o Codex ele vai escolher seguir as regras.
— Já faz três anos que estou fora da Divisão, mas, do que ouvi falar, ele estava indo bem, e vai manter você segura. Para de sorrir desse jeito — ralha Mira. — Ele deve estar no segundo ano. — Ela aponta um dedo para nós duas. — Melhor não se envolver com os segundanistas. Se vocês quiser transar, e deveriam… — ela ergue as sobrancelhas —, com frequência, considerando que vocês nunca sabe o dia de amanhã, então aproveitem pessoas do seu próprio ano. Não há nada pior que cadetes fofocando que você dormiu com alguém só para conseguir proteção.
— Então estamos livre pra levar qualquer primeiranista pra cama — violet diz, com um sorriso, que eu imito. — E não o pessoal do segundo ou do terceiro ano.
— Isso mesmo. — Ela dá uma piscadela.
Atravessamos os portões, saindo da fortaleza, e nos juntamos ao caos organizado para além dele. Cada uma das seis províncias de Navarre enviou sua cota de aspirantes para o serviço militar deste ano. Alguns são voluntários. Outros receberam o alistamento como punição. A maioria é compulsória. A única coisa que temos em comum aqui em Basgiath é que passamos no exame de admissão (um exame por escrito e um teste de agilidade nos quais sem surpresas passei), o que significa que não vamos acabar como bucha de canhão na infantaria lá no fronte.
A atmosfera é tensa, e mira nos conduz pelo caminho de pedra gasto na direção da torre sul.
O instituto foi construído na lateral da montanha Basgiath, como se tivesse sido esculpido em um dos picos. A estrutura extensa e formidável se expande acima da multidão de aspirantes ansiosos e suas famílias chorosas, com uma muralha imensa de diversos andares (feita para proteger as partes altas do castelo lá dentro) e torres defensivas em cada canto, e uma delas contém o campanário. A maioria das pessoas na multidão se move em fileira para a torre norte, a entrada da Divisão da Infantaria. Alguns vão na direção do portão atrás de nós, a Divisão Hospitalar, que ocupa a parte sul do instituto.
Vejo a cara de Violet quando vê algumas pessoas indo pelo túnel que leva prós arquivos sob a fortaleza para se juntarem a divisão dos escribas, e fico triste por isso vendo Lilith Sorrengail estragando a vida da filha dela só porque pode sem se importar com a felicidade dela.
A entrada para a Divisão dos Cavaleiros é uma porta fortificada na base da torre, assim como a entrada da infantaria ao norte. Porém, enquanto os candidatos da infantaria podem andar para os seus aposentos no nível do chão, os candidatos a cavaleiros precisam subir.
Mira, Violet e eu nos juntamos à fileira dos cavaleiros, esperando para assinar, e então eu cometo o erro de olhar para cima. Muito acima no céu, cruzando o vale que divide o prédio principal do instituto da cidadela ainda mais alta da Divisão dos Cavaleiros no desfiladeiro ao sul, está o Parapeito, a ponte de pedra que vai separar os aspirantes a cavaleiros dos cadetes nas próximas horas.
Não consigo acreditar que depois de anos finalmente estou aqui da até um frio na barriga.
— E pensar que eu estive me preparando para o exame escrito dos Escribas por todos esses anos. — escuto Violet falando com a voz pingando sarcasmo. — Deveria ter ficado brincando em uma linha de equilibrista.
Mira e eu ignoramos enquanto a fila de candidatos desaparecem pela porta.
—nao deixem o vento atrapalhar seus passos.
Dois candidatos na nossa frente, uma mulher chora enquanto seu parceiro a tira de cima de um jovem, o casal se afastando da fila e se retirando em lágrimas, descendo o morro na direção da multidão de entes queridos que preenchem as estradas. Não tem mais nenhum pai ou mãe na nossa frente, apenas alguns aspirantes andando na direção dos examinadores.
— Mantenham os olhos nas pedras na sua frente e não olhe pra baixo — diz Mira, o rosto ficando cada vez mais tenso. — Estiquem os braços para se equilibrar. Se a mochila escorregar, largue ela. Melhor a mochila do que vocês.
Olho para trás, onde parece que centenas de pessoas apareceram nos últimos minutos.
— Talvez eu devesse deixar os outros irem primeiro — sussurra violet, o pânico tomando conta dela, enquanto eu apenas respiro e inspiro.
— Não — responde Mira. — Quanto mais você esperar nesses degraus — ela gesticula para a torre —, mais o medo tem chance de crescer. Atravessem o Parapeito antes que o terror te domine.
A fila anda e o sino toca de novo. Oito horas.
A multidão atrás de nós foi separada completamente em seus esquadrões escolhidos, todos enfileirados para assinar e começar a servir.
— Tenha foco — diz Mira, e eu viro a cabeça para a frente. — Pode parecer meio duro, mas não procure fazer amizade por lá, Meninas. Melhor forjar alianças.
Apenas duas pessoas estão na nossa frente agora: uma mulher com a mochila cheia, maçãs do rosto marcadas e rosto oval que me faz lembrar de pinturas de Amari, a rainha dos deuses. O cabelo castanho-escuro foi arrumado em diversas fileiras de tranças curtas que tocam o pescoço de sua pele igualmente escura. A segunda é um homem musculoso loiro, e uma mulher chora ao lado dele. Ele está carregando uma mochila ainda maior. Olho na direção dos examinadores, arregalando os olhos.
— Ele é…? — Violet sussurra.Mira olha e murmura um xingamento. — Filho de um separatista? É. Tá vendo a marca brilhante no topo do pulso? Relíquia da rebelião.
Ergo as sobrancelhas, surpresa. As únicas relíquias de que já ouvi falar são as de quando um dragão usa magia para marcar a pele do cavaleiro que escolheu para se unir. Mas são relíquias que simbolizam honra e poder, e geralmente têm o formato do dragão que as concedeu. As marcas dele são círculos e cortes que mais parecem um aviso do que um pertencimento.
— Um dragão fez aquilo? — ela sussurra mais uma vez. mira assente.
— Mamãe disse que o dragão do general Melgren fez isso com todos quando executou os pais deles, mas ela não falou muito desse assunto. Nada como punir crianças para impedir que mais pais traiam sua nação.
Nunca concordei com isso as crianças não tinham nada a vê com as escolhas dos pais, forçar eles a assistir enquanto sua família e assassinada e cruel, e marcar eles pra sempre lembrarem do dia que perderam sua família e mais horrível ainda.
Um dragão fazer isso parece Cruel..., mas a primeira regra de viver em Basgiath é que nunca devemos questionar um dragão. Eles têm uma tendência a cremar qualquer um que achem grosseiro.
— A maioria das crianças com marcas da rebelião é de Tyrrendor, claro, mas tem traidores de outras províncias… — O sangue se esvai de seu rosto, e ela segura nossos ombros, nos girando em sua direção até encará-la. — Acabei de me lembrar. — Ela abaixa o tom, e eu me inclino, o coração acelerado ao ouvir a urgência em sua voz. — Fiquem longe de Xaden e Nyx Riorson
O ar se esvai dos meus pulmões. Esse nome…
— Aqueles Xaden e Nyx Riorson — confirma ela, o medo evidente na voz. — Ele está no terceiro ano e vai te matar no instante em que descobrir quem você é; já ela vai entrar junto com vocês esse ano, posso não saber nada dela mais fiquem longe.
Acho super injusto isso, ela nem conhece a menina e tá falando que e pra ficar longe até entendo que ela tenha medo mais mesmo assim, se eu encontrar com ela vou conversar quem sabe possamos ser amigas.
— O pai deles foi o Grande Traidor. Ele liderou a rebelião — digo, baixinho. — O que Xaden e Nyx estão fazendo aqui?
Olho pra minha gêmea um pouco decepcionada por ela julgar conforme o sobrenome.
— Todos os filhos dos líderes foram alistados como punição pelos crimes dos pais — sussurra Mira enquanto andamos de lado, seguindo a fila. — Mamãe disse que nunca esperaram que Riorson fosse conseguir passar pelo Parapeito. Aí acharam que algum cadete acabaria matando ele, mas assim que o dragão o escolheu… — Ela balança a cabeça. — Bom, então ninguém pode fazer mais nada. Ele agora está na posição de Dirigente de Asa.
Eu não falo nada só fico quieta escutando.
— Que merda — que merda, Violet fala agitada.
— Ele jurou lealdade a Navarre, mas não acho que isso vá impedir que ele faça alguma coisa com vocês. Assim que cruzarem o Parapeito, e vocês vão conseguir, encontrem Dain. Ele vai colocar vocês no esquadrão dele, e aí vamos torcer pra ser bem longe dos Riorson.— ela aperta nossos ombros e fala mais uma vez — Fiquem. Longe. Dos. Riorson
— já entendemos — Violet fala.
— Próximo — diz a voz atrás de uma mesa de madeira que contém a lista de inscrição para a Divisão dos Cavaleiros. O cavaleiro marcado que não conheço está sentado ao lado de um escriba que eu conheço, e as sobrancelhas prateadas do capitão Fitzgibbons se erguem ao ver minha irmã. — Violet e Dahlia Sorrengail ?
Assentimos, pego a pena e assino o meu nome, Violet faz o mesmo
— Achei que Violet fosse pra divisão dos escribas — diz o capitão Fitzgibbons baixinho
—A general Sorrengail escolheu diferente — responde Mira.
Os olhos do homem se enchem de tristeza.
— Que pena. Você era muito promissora.
— Pelos deuses — diz o cavaleiro ao lado do capitão. — Você é Mira Sorrengail? — O queixo dele cai, e consigo sentir o cheiro de babação de ovo daqui.
— Sou — assente Mira. — Essas são minhas irmãs, Dahlia e Violet. Elas vão pro primeiro ano.
— Se elas sobreviver ao Parapeito. — Alguém atrás de mim dá uma risadinha. — O vento talvez leve elas para longe.
— Você lutou em Strythmore — o cavaleiro atrás da mesa diz, espantado. — Te deram uma Ordem da Garra por eliminar aquela linha de artilharia atrás das forças inimigas.
Os risos param.
— Como eu disse — anuncia Mira, colocando a mão nas nossas costas —, essas aqui são minhas irmãs, Dahlia e Violet.
— Você já conhece o caminho. — O capitão assente, apontando para a porta da torre.
Parece sombrio lá dentro.
— Conheço o caminho — ela garante, nos levando para longe da mesa para que o babaca risonho atrás de mim possa assinar a lista. Paramos no batente e nos viramos para nos encararmos. — Não morra, Dahlia e Violet. Eu ia odiar ser filha única. — Ela dá um sorriso e se afasta, passando pela fila de aspirantes embasbacados enquanto as fofocas se espalham sobre quem ela é e o que ela fez.
— Difícil ficar à altura disso — diz a mulher na nossa frente, dentro da torre.
— É mesmo — concordamos, segurando as alças da mochila e adentrando a escuridão. Meus olhos se ajustam rapidamente à luz fraca que passa pelas janelas equidistantes ao longo da escadaria em espiral. Começo a andar mais pra frente assim que escuto ela perguntar
— Sorrengail, tipo…? — ai já não tava mais lá enquanto Violet arrumava uma amiga, quando cheguei mais pra frente fiquei ao lado de uma garota tinha a minha altura, pele mais bronzeada cabelos negros e grandes trançados olhos castanhos, ela e linda, aí olhando bem percebo uma marca de rebelião que vai do meio do peito e sobe até a clavícula, paro de olhar rápido antes que ela perceba e falo
—Ola tá ansiosa pra passar pelo parapeito — pergunto com um sorriso, ela me olha, olha meu cabelo mais mesmo assim Fala
— hum... Você e uma Sorrengail porque está falando comigo— ouço ela perguntar baixinho, e não entendo
— por que eu na falaria com você?
Ela aponta pra Marca dela então entendo, suspiro e falo — olha você não e seus pais assim como não sou minha mãe, eu não ligo se você tem uma marca ou não, não faz diferença— ela me olha com o cenho franzido como se tentasse resolver algo, então finalmente fala.
— E se eu te falar que eu sou uma Riorson— aah então essa ea famosa filha mais nova de Fen Riorson, ela parece ser bem legal.
— Eu não ligo se você não ligar de eu ser uma Sorrengail— falo e ela sorri um pouco e diz que não liga
— mais respondendo sua pergunta, estou bem ansiosa, vou poder rever meu irmão mais não estou tão nervosa assim pro parapeito.
— eu entendo também não estou nervosa por mim, mais pela minha irmã que passou a vida toda treinando pra ser escriba e no final vai ter que ser cavaleira só porque a general mandou.
— mais como assim, e ela a mudou de última hora, assim do nada.
—Sim, minha gêmea só teve seis meses pra se preparar— conversa vai conversa vem chegamos ao topo da escada a tempo de ver um garoto cair, eu simplesmente desviei o olhar e olhei pro homen abraçado a Nyx e quando olhei soube quem era na hora
Ele é alto, com cabelos negros esvoaçantes e sobrancelhas escuras. A linha da mandíbula é pronunciada, coberta pela barba escura por fazer, a pele assim como a da irmã e de um tom quente de marrom-claro,Os olhos são de um ônix salpicado de dourado.
Ele e lindo mais definitivamente não faz meu tipo.
Quando Nyx volta pro meu lado o irmão olha pra mim com o olhar frio.
— Você e uma das filhas mais nova da general Sorrengail— ele diz com o rosto duro de ódio, chega me desce um arrepio.
— e você eo mais velho de Fen riorson— Digo como se fosse óbvio, ele me olha com tanto ódio, por uma coisa que nem fiz.
—Sua mãe capturou meu pai e o executou.
Quando eu ia responder Nyx coloca a mão no braço dele atraindo nossa atenção
—Xaden para com isso, ela e minha amiga e não ea mãe dela.
Xaden respira fundo, e os músculos na mandíbula flexionam uma vez. Duas.
— e melhor tomar cuidado no parapeito Sorrengail do jeito que tá você vai parar lá embaixo rapidinho— ele diz com maldade no olhar eu olho pra ele e rebato só porque posso.
— Não precisa se preocupar Riorson, treinei minha vida toda por isso— mando um beijinho por cima do ombro e subo no parapeito.
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the dragon's
RandomNessa reescrita de Fourth wing vamos acompanhar a história de Dahlia Sorrengail irma gêmea da Violet. fourth wing não me pertence, ele pertence a Rebecca portanto todos os creditos desse mundo e dela, apenas as 3 personagens principais me pertence a...