Dois meses. Haviam se passado dois longos e frustrantes meses desde que ela havia começado a trabalhar no Shotguns, e ainda não conseguia tirar da cabeça o sexo incrível nos fundos do bar com o Senhor Grosseirão. ou seja, seu chefe, Aaron.
Cindy sabia que alguns de seus amigos a consideravam uma vadia. Ela rejeitava completamente a ideia de que seu valor dependia da quantidade de caras com quem havia dormido. Mas tinha que admitir que dois meses era um tempo relativamente longo para não ter feito sexo com ninguém.
E não foi por falta de tentativa.
De início, ela atribuiu sua falta de interesse apenas ao fato de que seu encontro atado e meio pervertido com Aaron foi uma dose de sexo vigoroso e incrivelmente satisfatório. Na verdade, o melhor que ela já teve. Ao menos por um tempo, ela estava "amarrada"a ele, e sorriu com o trocadilho.
Além disso, a faculdade e o novo emprego a mantinham bem ocupada. Então,o que é que tem se as poucas interações que ela teve em suas noites de folga careciam do fogo e das provocações de Aaron? Ela não tinha que transar.
Mas após várias semanas sem encontrar um único prospecto interessante, Cindy começou a se preocupar. O problema era que Aaron deixou claro que ele estava mais do que disposto a fazer novamente. Ela quase desejou o clima estranho com o qual se preocupou logo após fazerem sexo. Mas não.
Na tarde seguinte, quando ela apareceu para o trabalho, Aaron parecia irritado, com uma expressão pesada ao ver o colete preto justo de couro que ela usava e a mini-saia roxa. Ele rosnou:
- Se você usar roupas assim, vamos terminar contra a parede do escritório novamente.
Ela havia respondido com um severo, "Não, não vamos", apesar do fato de que tudo no corpo dela havia se tensionado.
Aparentemente, Aaron decidiu que gostava de um desafio. Ou era isso ou ele era secretamente um canalha sádico, porque daquele momento em diante, parecia determinado a fazê-la voltar atrás sobre suas palavras. Já que eles eram os dois únicos funcionários, trabalhavam juntos de quinta-feira até o domingo, das cinco horas da tarde até uma, às vezes, duas da manhã.
Toda noite, ele reclamava sobre o que ela estava vestindo, ou como fazia seu trabalho. Cindy sabia que ele estava apenas zoando com ela, e queria ficar chateada, mas era difícil quando ele parecia se deliciar ao vê-la devolver na mesma moeda. Nunca havia encontrado um cara que parecia gostar tanto de levar foras quanto Aaron.
Era quase um jogo para eles, ver quem inventava a ironia mais engraçada ou conseguia enervar o outro mais rápido. Muitos dos clientes mais assíduos até entravam na brincadeira. Buz, o velho motoqueiro com cabelos brancos que vinha quase toda noite, se habituou a gritar: "Vão para um quarto!", quando eles Começavam. Aaron geralmente Ihe mostrava o dedo do meio e então apontava com a cabeça o corredor escuro.
"Tem um quarto logo ali atrás, se você acha que aguenta, morena".
Isso sempre causava uma onda de irritação e Aaron sabia, mas ela duvidava que ele soubesse exatamente por quê. A verdade era que o apelido irritante a lembrava daquele primeiro dia e da maneira como ele gemeu "Cindy" contra seu pescoço quando gozou.
Havia se tornado automático para ela
responder com um "Continue sonhando, chefe", e tentar reprimir seu sorriso quando ele disparava de volta, "Toda noite, morena. Toda noite".E claro que isso era nas noites boas, quando estavam brincando e provocando um ao outro. Mas quanto mais tempo se estendia entre eles e aquela primeira noite, mais tensos se tornavam. Entretanto, Cindy não achava que era apenas o desejo fervente entre eles que mantinha Aaron à flor da pele.
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𝘿𝙚𝙡𝙞𝙘𝙞𝙤𝙪𝙨 𝙏𝙧𝙤𝙪𝙗𝙡𝙚 - Aaron Taylor Johnson (Shortfic)
FanficAaron sabia que ela era um problema no momento em que ela entrou em seu bar, trazendo consigo seu gênio forte. Ela procurava um emprego e ele apenas riu, mas a verdade é que ela estava desesperado por ajuda. Adaptação do livro "Delicioso Problema" d...