ANTONELLA CAMPOS
Hoje está sendo um dia ruim como todos os outros, amo ficar sozinha em casa, mas as vezes tenho medo, não de outras coisas e sim de mim mesma tenho medo de fazer algo que eu me arrependa, a minha mente me mata, tortura-me muito por que só ela sabe os meus pontos fracos, os meus medos! tive 2 tentativas que não deram certo por pouco, as minhas crises só pioram e a minha mãe não dá a mínima para mim, só queria saber mais sobre mim, mais sobre o meu pai, mas sempre que pergunto minha mãe fala a mesma coisa.
Minha mãe como sempre saiu para trabalhar e o meu padrasto acabou de chegar em casa, eles saem de manhã e só voltam a noite, meu padrasto sempre chega primeiro que ela e odeio ficar a sós com ele, de um tempo para cá ele vem me olhando estranho, o mesmo olhar de muito tempo atrás e certos elogios que me deixam desconfortável
— ANTONELLA CAMPOS! — Ouço ele me gritar, o que essa porra quer? Vou até lá ver. — Diga? — falo seca, o seu rosto está irritado.
— Cadê a sua mãe? — Ele está com raiva.
— E como diabo eu vou saber? — que estranho, ele sabe que minha mãe chega sempre depois dele, porque ele tá assim alterado?
Volto para o meu quarto e coloco meus fones de ouvido, ele está bêbado! É tão ruim para mim conviver com alguém que eu não gosto, todos os meus aniversários desde criança eu esperava ansiosamente para que meu pai aparecesse, lembro como se fosse hoje, em meu aniversário de 11 anos quando eu perguntei novamente para minha mãe onde o papai estava, e ela disse que ele tava morto! aquilo me abalou completamente uma criança de 11 anos descobre que esse tempo todo seu pai estava morto e que sua mãe não passava de uma mentirosa. Nunca a perdoei por isso.
eu sou uma pessoa estranha é o que todos aqui falam, eu não me encaixo em lugar nenhum, sinto um vazio completamente em minha vida, a alegria que todos tem? bom eu não tenho! não sei o que é ser alegre como é ficar alegre, eu só queria ser normal como elas, mais eu não sou, até minha aparência é diferente, minha pele clara e meus cabelos escuros, meu jeito, é totalmente diferente das garotas daqui, não sou de sair de casa, prefiro ficar sozinha no meu canto, ouvindo música ou dançando, não tenho redes sociais não gosto disso, e todas essas coisas me faz ainda mais diferente de todas elas, estudo a tarde, e o sol é muito quente, moramos perto de um morro, o da rocinha, já tive curiosidade de saber como é lá, é como se algo me atraísse para o Perigo.
Já perguntei para minha mãe se ela já foi no morro, e ela só disse que não, e que lá é um lugar perigoso, sou muito curiosa, e tenho uma intuição muito boa, talvez até um instinto.
estou ouvindo música quando meu padrasto invadi o meu quarto, ele fica parado na porta eu pergunto o que ele quer e ele não responde, ele vem para cima de mim me agarrando, tento tirar ele mais não consigo
— Está tão gostosa Antonella, você mudou muito Está com mais corpo sabia? — as palavras dele são nojentas.
Cansada de ser forte deixo o meu medo transparecer, choro e grito por socorro e pedindo para ele parar, enquanto me debato tentando tirar ele de cima de mim, ele me agarra mais ainda e tenta tirar minha roupa, eu estou desesperada não sei o que fazer, é como se eu fosse muda, ninguém me ouvia e ele não sai de cima de mim, estou cada vez mais fraca, ele é muito forte conseguindo desabotoar meu short, ele desce sua mão até seu membro e só então consigo reagir e dou uma joelhada em seu membro conseguindo sair de baixo dele, chorando muito saio correndo dali, não imaginava que isso iria acontecer de novo
A primeira vez que senti algo diferente foi aos 9 anos quando ele tocou na minha coxa de modo estranho e fez com que eu tocasse o seu membro por cima da roupa, eu sabia que tudo aquilo era errado
Eu tive medo, e não contei a ninguém, depois tudo parou e só então com meus 12 anos aconteceu novamente quando ele me agarrou e quase não soltou, quando eu senti aquelas mãos nojentas por todo meu corpo, o sorriso diabólico no seu rosto, quando ele me beijava e eu chorava de medo, ele me ameaçou, e eu sentia pavor de contar a minha mãe, tudo isso parou e eu acreditei que tinha parado quando depois de anos, aconteceu novamente e dessa vez piorSem direção nenhuma apenas corro, chorando muito, quando vejo um farol muito forte, por um momento achei que seria atropelada mais o carro parou quase em cima de mim, caio no chão com o susto, um homem alto sai do carro me vendo chorar desesperadamente, não sentia minhas pernas e nem minha respiração e só ouvia meu coração acelerado bater cada vez mais forte, a crise de ansiedade me dominou eu não conseguia respirar, e eu só lembro de ter falado poucas palavras antes de apagar
— Me a..ajuda
N/A
Recomendo a vocês lerem essa história no modo escuro, os Aesthetic ficam melhor.

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Segredos Obscuros e uma paixão proibida
Fantasía•Depois da morte de seu pai Alfa, ele foi destinado a ser líder de sua alcateia e se casar com a sua prometida, mas não era essa vida que ele queria, abandonou tudo e fugiu de suas responsabilidades, vivendo assim em um mundo onde tudo é totalmente...