Deixa Eu Te Amar [Maioto~Malila]

cáp 59

Maiara on:

Após Maraisa e Marília saírem do meu quarto, Gustavo não tira o olho de mim, enquanto eu só bebo água por uns quinze minutos sentada na cama.

— Amor, tá melhor mesmo? - Gustavo pergunta preocupado.

— Sim, minha vida... É só a intoxicação que eu falei. Tô bem, prometo, tá bom? - pego em sua mão, alisando ali.

— Ainda tô um pouco preocupado. Mas se diz que tá tudo bem, eu acredito. Mas me diz quando sentir qualquer coisa tá? - ele fala.

— Obrigada, nenê... Te amo. - sorrio. — vamo ver se o almoço tá pronto? - mudo o assunto.

— Vamos. Vai passar nas meninas pra chamá-las? - pergunta

— Eu não, deixa elas se comerem à vontade. Ce viu, amor, a cara da Maraisa e da Marília. Marilia tava de roupão, Maraisa de top e todas duas suadas... iih sei não ein... - falo e ele ri, balançando a cabeça negativamente.

— Cara, assim... quando eu fui lá chamar elas, eu vi a Marilia amarrando o roupão  bem rapido, cama revirada e algumas peças de roupa no chão. Acho que tava rolando alguma coisa mesmo.

— Que safadas... - ela ri.

— Ah e você não fez nada aqui nesse quarto né?. - Gustavo me olha com os olhos serrados

Faço uma cara sinica.

— Eu não fiz nada. - dou de ombros.

— Ah então tá bom... vamos logo. - o homem levanta da cama e me dá a mão pra me ajudar a levantar, passamos direto pelo quarto de Maraisa e ouvimos barulho de chuveiro.

— E se eu bater na porta? - pergunto sorrindo sapeca.

— Maiara... sua irmã vai ficar brava ein?! - Gustavo diz, mas não dou ouvidos.

Dou um tapa bem forte na porta do quarto de Maraisa e vejo Gustavo se assustar. Empurro ele pra correr e assim ele faz e eu vou correndo atrás dando risada. Descemos correndo e paramos só na cozinha, dando de cara com minha mãe e meu pai lá conversando sentados na mesa.

Paramos ofegantes e tentando controlar nossa respiração. Meus pais nos olham assustados.

— Quê que tá acontecendo, gente? - minha mãe perguntou assustada.

— eu bati na porta da Maraisa e saímos correndo. - falo ofegante.

— Vocês dois parecem duas crianças. - meu pai fala rindo.

— O que elas estavam fazendo pra terem batido na porta delas? - minha mãe pergunta.

— Simplesmente Maiara não controlou a vontade de atentar a irmã e bateu no quarto dela.

— Maiara, suas brincadeiras não tem graça... - ouvimos uma voz vir do alto da escada. Olhamos.

— Que cara é essa, irmã? - pergunto sinica pra Maraisa que lhe olhava com a maior braveza do mundo enquanto descia as escadas acompanhada de Marília. As duas estavam com o cabelo molhado e com roupas despojadas.

— A cara de quem não gostou nada de você batendo na minha porta. Acha que ninguém se assustou? - ela fala seria.

— Viu, amor? Te avisei. - Gustavo diz baixinho pra mim que me fazia de desentendida.

— Ah irmã, foi só uma brincadeira relaxa. - falo.

Maraisa revira os olhos.

— Maraisa te xingou muito lá em cima. - Marília fala se sentando em uma das cadeiras do enorme balcão da cozinha.