Capítulo 7

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~ Charlotte ~


Saindo do club, decido esperar a Erika, mas nesse meio tempo acabo achando um passatempo mais...divertido.

A garota com quem havia conversado estava bêbada e sozinha, coisa que eu não esperava ver. Saio do carro e vou em sua direção. Ela está com o celular na mão e assim que chego perto ela o desliga e coloca-o na bolsa e me olha assustada.

- Meu carro já vai chegar, sugiro que vá embora se não quer problemas.

- Hm

Ela me olha curiosa e zonza da cabeça, esperando que eu falasse algo mas, apenas a encarei,  ela volta a olhar para o nada, perdida em seus próprios pensamentos. Pra quem disse que veio aqui a trabalho ela não me parece muito profissional.

- Não tomarei muito do seu tempo....Ou melhor, tomarei sim. 

Ela olha pra mim novamente, mas não lhe dou muito tempo para admirar minha beleza. Pego minha arma com um silenciador e rapidamente atiro em sua coxa, o que a faz se segurar em mim e gritar de dor.

Como todos já sabem, ninguém se mete nos meus assuntos. Ela procura em volta alguém que lhe dê atenção, falhando miseravelmente, então com o pouco de força que ela aparenta ter ela tenta me nocautear no rosto. Falhando também, mas o fato dela ter tentado machucar meu rostinho lindo já me deixou maluca.

Puxo com força ela para mais perto de mim, pelos lisos cabelos que escorregam um pouco em minhas mãos, mas ainda sim conseguindo deixar seu rosto perto do meu. Ela tem olhos verdes lindos, muito lindos.

- Você vem comigo hoje.

- Eu não quero sua vadia maluca, me solta. Ela se debate e tenta soltar seus cabelos da minha mão e eu a solto, se pensa que vai muito longe se arrastando no chão, esta bem enganada. Assim que eu a solto, seu corpo se encosta na parede atrás de nós, e logo escorrega, fazendo-a cair no chão. 

Sua coxa manchada de sangue e o rosto borrado pelas lágrimas a deixam ainda mais linda. A garota cujo eu ainda nem sei o nome se arrasta pelo chão cheio de sujeira e cacos de vidro, fazendo a pele da sua outra perna rasgar, ela arfa e chora de dor mas não desiste, e é isso que me deixa intrigada. 

Enquanto ela rasteja igual um verme eu a sigo em passos curtos, ainda admirando sua beleza. Ela olha pra mim e tenta se levantar para correr mas é interrompida por outro tiro, dessa vez no braço, não queiro deixa ela incapacitada quando for gozar pra mim, ela grita mais uma vez e eu me ajoelho ao lado de sua cabeça, seus olhos me fitam com fúria, mas ela não reage e desvia o olhar.

Puxo seu cabelo mais uma vez fazendo a olhar pra mim.

- Chega de brincar, quero me divertir de outro jeito agora. Pego ela e jogo em meus ombros sem muita dificuldade e ah...- Acho que sua carona chegou, mas não vai pra casa hoje, caso contrário eles teriam me parado não acha?

Um Mitsubishi asx preto passa pelo local e consigo ver através dos vidros homens de terno olhando pra mim com desespero nos olhos.

- Demônio, me solta, ela se debate e tenta tirar a arma de uma das minha mãos mas não consegue, pra variar. 

Quando chego com ela até o carro, Erika que já estava lá ( me assistindo, sem dúvida alguma) abre o porta malas e não temos problema ao acomoda-la ali, cabia perfeitamente. Era uma cena linda.

- Vá arrumar oque fazer, se perguntarem você não me viu, ok?

- Sim senhora kkkk

~

Chegando em uma de minhas propriedades, vou direto tomar um banho, ninguém mandou mensagem então, presumo que esteja tudo bem.

Depois que saí do banheiro, me enrolei na toalha e fui até o carro, está muito calor e a casa é na beira da praia então mesmo sendo tarde, tem gente aproveitando.

Acho que ela chegou a perder as forças, pois parou de se debater, só espero que não tenha vomitado e sujado tudo.  Abro o porta malas e ela está desacordada, hmm, previsível. Pego a garota e coloco no meu ombro, levando-a pra dentro.

Jogo ela na cama de casal que fica no centro do único quarto do chalé, e mesmo assim ela não acorda, então aproveito pra amarrar seus pés e mãos nas pontas da cama, sua perna está cheia de sangue e seu vestido rasgado então amarro suas pernas com delicadeza e firmeza.

Preparo algumas coisas que talvez ela goste, uma mordaça, velas para wax e mais umas pra deixar o clima legal, facas e bisturis, vibradores, uma venda e uma arma.

Ela deve ter acordado com o barulho das lâminas batendo umas nas outras. Começa a tentar soltar seus braços e se mostra bem persistente, suas pernas também não param de se bater contra a cama, ela tenta gritar mas não faz diferença, primeiro pelo simples fato dela estar bêbada, e outra que é um pouco afastado da praia então ninguém liga.

- Porque ta fazendo isso comigo sua vadia doida? ME SOLTA. Ela grita e chora, se debatendo como se fosse uma criança.

- Xiu, não me faça te dar outro tiro princesa, me diz, qual seu nome? Pergunto subindo em cima dela e enxugando suas lágrimas.

- Pra que quer saber? Ela tenta parar de chorar mas não faz muita diferença.

- Fala logo vadia. Grito pegando ela pelo pescoço e mordendo sua bochecha.

- Isabel, porfavor não me mata. Ela tenta me tirar de cima de seu corpo mas falha, seu corpo é pequeno e fraco em comparação ao meu.

- Oh meu bem, sinto muito, mas você me irritou.

- Eu faço o que você quiser, por favor.

- Tudo bem então..apenas abra a boca quando eu mandar.

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Gente mil perdões mas eu vou ter que separar esse capítulo em duas partes, é um pouco difícil estar escrevendo com certa frequência, mas prometo que vou melhorar.


⚠️Já deixando de aviso que o próximo capítulo conterá cenas de: 

E5tupr0

4bus0 - verbal, físico

bdsm

SE FOR SENSÍVEL AOS ASSUNTOS CITADOS ACIMA SUGIRO QUE PASSE PARA O CAPÍTULO 9.



O perigoso jogo da seduçãoOnde histórias criam vida. Descubra agora