Cap. 1

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~Charlotte~


O som dos disparos ainda ressoavam pelos meus ouvidos. Meu dedo indicador ainda causava pressão no gatilho. As goteiras criavam eco no saguão e meu único desejo nesse momento era apreciar a obra de arte que criei. Meus homens retiravam os corpos empilhados e ensanguentados pelo saguão, colocando eles nos caminhões de minha propriedade. Aguardei Erika chegar com meu carro para voltar pra minha mansão. Por mais que gostasse de ver a mutilação que causei estampada em meu corpo, me preocupava com as doenças desses ratos imundos.

- O carro está aqui, senhora. - Ouço a porta do motorista se abrir do lado de fora e a voz entusiasmada de Erika ecoar pelo saguão, eu sei como ela ama ver um banho de sangue em pleno dia.

Pego meu esqueiro herdado pelo meu avô e acendo um cigarro. Adorava a sensação da fumaça entrando pela minha garganta e queimando cada canto obscuro de meu corpo.

- Disse que pararia. - Erika suspira.

- Foda-se. - Vou parar se realmente for necessário. - Vamos embora. - Caminho até meu carro, sendo acompanhada por Erika que me protege da tempestade com o guarda-chuva.

Dou partida com o carro e durante todo o trajeto penso em como me senti avivada nessa manhã. Sigo com o carro em direção à mansão e chegando, peço para prepararem meu banho. Vejo minha baby, vestida totalmente inapropriada para estar fora do quarto, avisto seus mamilos marcando na camisola extremamente curta, deixando a mostra parte de sua bunda.

- Coloque uma roupa decente para andar fora de seu quarto menina. - A olho com desgosto, não gosto que meus homens a vejam dessa maneira, pois, é minha propriedade.

- Não gosta de me ver assim? - Ela me olha de cima a baixo sedutoramente tentando arrancar algum desejo de minha parte, cruzando os braços elevando seus seios.

- Agora não. Vá para seu quarto, te encontro depois. - Ignoro-a indo direto para meu banho.

Entro no banheiro e tiro meu terno, deixando meus músculos tensos se relaxarem, fico somente de lingerie e me olho atentamente na parede coberta de espelhos. O sangue que outrora escorria pelo meu pescoço, agora já seco me trás sensação de casa. Gosto de ver como o sangue se mistura com a água e percorre pelo meu corpo. Me excita. 

Tomo um banho rápido e sem pensar muito, pois ainda tenho que punir Alícia, por mais que ela me excite, não me proporciona tudo o que gosto, gosto como a forma que ela me obedece e se submete a mim, mas ela é muito boazinha, então não curto muito.

Saio em direção ao quarto dela, ainda enrolada na toalha, meus cabelos curtos pingam água pelo meu corpo, sinto-me leve e limpa depois do banho. Entro no quarto e vejo Alícia deitada lendo O pequeno Príncipe, usando chupeta e com a mesma roupa de mais cedo. Ela se assusta ao me ver entrar mas depois sorri e vem me beijar, eu me afasto e a puxo pelo cabelo, chegando perto do seu pescoço e mordendo forte, descendo para seu ombro e deixando leves marcas de chupões em sua pele. Ela geme de dor e desce minha mão pelo seu corpo direcionando-me para sua intimidade.

---Para o quarto vermelho, Agora. Solto me dela e ela me obedece, indo em direção à porta no canto. Sigo atrás dela, vendo sua silhueta marcada pelo pijama de cetim rosa, ela tira o shorts e está sem calcinha, acendo a luz e consigo ver o líquido que escorreu dela pelo shorts, oque me deixa excitada. 

A luz vermelha que acende me remete o sangue dos meus inimigos e só consigo me imaginar tirando sangue de Alícia, mordendo ela e chupando seu sangue.

---Para o X, agora. Ela obedece e levanta as mãos para eu algemá-la e assim eu faço.

Algemo seus punhos e pernas, e me desenrolo da toalha, deixando meu corpo exposto pra ela me ver, ela lambe os lábios e me olha de cima a baixo. Vou em sua direção, e mordo seus lábios descendo minhas mãos para sua intimidade e quando percebo que ela já está encharcada sorrio. Pego um vibrador e coloco em seus mamilos e ela geme, desço para sua intimidade e coloco o vibrador em seu clitóris, apertando o pescoço dela e a beijando. 

Coloco meus dedos que deslizam perfeitamente dentro dela fazendo-a soltar um gemido alto e eu tapo sua boca, quero ela gemendo só pra mim. Me abaixo para sentir o gosto do líquido que sai dela, e mais uma vez sinto-me avivada. Alícia se contrai e treme enquanto eu a chupo e penetro ela com meus dedos até gozar pra mim. 

Solto ela das algemas e coloco uma coleira em seu pescoço, a corrente é grande, ela ajoelha e vem em minha direção, eu a puxo pela coleira e a beijo.

--- Me chupa cadelinha.

Ela desce com a boca em direção ao meu pescoço e desce para os meus seios apertando minha cintura e me chupando verozmente. Sinto-me como se eu fosse a única mulher no mundo, gosto do prazer, gosto de sua língua percorrendo toda a minha vagina, gosto como ela me aperta e chupa meu clitóris, eu seguro forte meus seios e me contorco no sofá, apertando sua cabeça com minhas coxas e gemendo seu nome.

Sua língua segue cada curva de minha intimidade, ela me morde e me chupa como nunca antes. Ela coloca seus dedos em mim e continua me chupando. Eu sinto o orgasmo vim e puxo seu cabelo com força.

O perigoso jogo da seduçãoOnde histórias criam vida. Descubra agora