𝟬𝟱

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ㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤ𝟬𝟱 - 𝗣𝗥𝗘𝗦𝗘𝗡𝗧𝗘
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‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ Às 10 da manhã eu tive alta, mas ao contrário do que o traidor do Michael havia dito, não foi ele que veio me buscar. Parado na porta do quarto com uma mochila na mão, parecendo recém saído de um sonho, estava Kai Mori.
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‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ E que sonho... Me surpreende eu não ter babado assim que pousei os olhos nele parado ali. Kai sempre foi bonito, mas a idade adulta trouxe um toque a mais, e pode ser que eu tenha olhado um pouco demais para os músculos que marcavam a camisa social dele.
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‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ O ar entre nós poderia facilmente ser cortado com uma faca, de tão pesado que ficou. Nenhum dos dois parecia saber como agir, ele claramente desconfortável, exitando entrar no quarto. Não perdi a leve arregalada de olho que ele deu quando focou no machucado feio na minha testa, cortesia do impacto contra a janela do carro.
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— Bom dia. Michael teve um emprevisto e me pediu para vir - a voz. Mais grave, é claro, mas ainda assim a voz que eu não sabia que tinha sentido tanta falta de escutar - Rika não quis mexer nas suas malas, então separou uma roupa para você não ter que sair com a roupa do acidente.
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— Claro, obrigada... Você pode me ajudar a levantar? Não consigo fazer muito esforço ainda por causa das costelas - digo e ele deixa a mochila em uma poltrona e prontamente vem ao meu auxílio. Não passa batido para nenhum dos dois o choque quando nossos dedos se tocaram quando ele, da forma mais delicada possível, me levantou.
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‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ Agradeci e peguei as roupas na mochila para trocar no banheiro. A troca foi feita com um pouco de dificuldade, mas consegui no final. A roupa em questão era uma legging preta e uma camiseta branca, acompanhadas de um casaco preto grande que veio a calhar, já que a blusa era curta e mostrava parte dos hematomas.
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‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ Kai estava encerrando uma ligação quando eu saí e depois das recomendações médicas não demorou para nós sairmos do hospital. Ao respirar o ar puro sem cheiro de antisséptico eu me dei conta de que a minha vida provavelmente estava de cabeça para baixo. Sendo uma figura pública, as notícias do meu acidente devem ter se espalhado rápido, eu não tinha contratado minha própria equipe ainda e sem a Alice... Meu celular deve ter se perdido e eu ainda tinha que lidar com o meu pai.
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‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ Logo chegamos ao Jeep de Kai, que andava devagar na minha frente alheio ao leve pânico que estava me assolando. Minha mente fica em branco quando ele abre a porta do lado do passageiro e me ajuda a entrar, logo depois dando a volta e entrando pelo lado do motorista.
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‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ Seu olhar foca nas minhas mãos que eu não tinha notado que estavam tremendo. Ele suspira, fecha os olhos e encosta a cabeça no banco. No meio de tantos pensamentos, me pergunto se algum dia eu vou superar ele. Kai parece querer falar algo, mas desiste e diz outra coisa:
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— Michael deixou um celular novo para você, está no porta luvas. Até acharam o seu, mas tava muito quebrado. Meus pais convidaram você para almoçar lá, ficaram muito preocupados, mas eu disse que ia te perguntar antes. Tudo bem se não quiser, eu te deixo na casa do Michael, eles vão entender.
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— É claro que eu quero, faz muito tempo que eu não os vejo. Acho que vai ser bom pra mim e eu morro de saudade da comida da Tori - respondo e abro o porta luvas para pegar o celular. É claro que Michael me deu o mais novo e mais caro modelo.
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‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ Ele assente e manda uma mensagem no celular antes de dar partida no carro. Ponho o cinto de segurança e isso me dá um calafrio, mas eu tenho que superar esse novo temor. Se Kai percebe, não demonstra. Ligo o celular para começar a resolver um pouco a minha vida e me distrair do carro durante a pequena viagem entre Meridian e Thunder Bay. Ele parece dirigir mais lentamente do que o normal.
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‎ ‎KAI POV
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‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ Ca-ra-lho. Só isso se passa na minha cabeça enquanto eu dirijo em direção à Thunder Bay com uma Katrina claramente desconfortável no banco do passageiro. Eu poderia atribuir esse desconforto a minha presença, mas seria muito egoísmo da minha parte, aquilo era resultado do trauma mais recente dela. E meu também, isso me fez diminuir um pouco a velocidade.
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‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ Eu não me permitia pensar nela com muita frequência, mas era inevitável. Essa mulher marcou minha vida como nenhuma outra, e era difícil mantê-la longe dos meus pensamentos quando volte e meia eu me deparava com um outdoor, uma matéria sobre ela ou uma música dela no rádio. O que eu tive com a Banks foi totalmente real, me apaixonei por ela de verdade, mas não deu certo. Eu só me dei conta da influência que Kat ainda tinha em mim quando Michael, mais pálido do que eu jamais o tinha visto, me contou o que aconteceu.
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‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ Desde a ida dela para a Coréia do Sul, todo o futuro que eu tinha imaginado com ela no auge dos meus dezessete anos tinha ido embora junto. Não a culpo por ter priorizado a carreira, e ver tudo que ela construiu mesmo com todos os obstáculos me encheu de orgulho, mas ela quebrou meu coração de um modo que eu jamais imaginei ser possível. Mesmo assim, quando eu soube do acidente pensei que era melhor viver em um mundo onde ela estava longe do que em um mundo onde ela estava morta.
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‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ E dessa forma eu me peguei pensando que, mesmo depois de uma década eu ainda não tinha superado Katrina. E não sei se algum dia irei, ou se quero.
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KATRINA POV
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‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ Passo toda a viagem me distraindo no celular. Como eu imaginava, várias manchetes e publicações me envolvendo estavam espalhadas pela internet. Primeiro tranquilizei minhas amigas, ex companheiras de grupo, que ficaram preocupadas e depois dei um "oi" nas minhas redes para mostrar que estava bem.
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‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ Uma representante da agência que eu tinha escolhido nos Estados Unidos entrou em contato comigo para dizer que a gravadora não tinha pressa para que eu assinasse o contrato e que me desejavam uma boa recuperação. Pedi para ela informar que assim que eu estivesse melhor, voaria para Los Angeles e assinaria.
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‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎Mais rápido do que eu imaginava, Kai estaciona o carro na casa dos Mori. A mesma casa onde eu passei toda a minha adolescência e criei tantas memórias boas. E também o local onde eu aprendi que família não precisava ser de sangue e construí a minha própria, com os Mori e os meus meninos.
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‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ Kai, eu não deveria ter me surpreendido, abriu minha porta e me ajudou a descer. Um pensamento intrusivo passou pela minha cabeça ao sentir a mão quente dele na minha, um que dizia que eu queria ficar de mãos dadas com ele para sempre. Mas eu joguei ele pro fundo da minha mente.
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‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ Entrar na casa me fez sentir com treze anos de novo, tudo parecia tão igual. O caminho até a sala de jantar foi feito com ele a minha frente, e me fez pensar o quanto uma coisa pode mudar em tão pouco tempo. Olhando para as costas de Kai na minha frente, penso que Michael estava certo, ele era sim o amor da minha vida. Só me restava uma pergunta: tinha valido a pena perder o amor da minha vida pela minha carreira? Eu achava que ele sentia raiva, mas em nenhum momento ele pareceu ressentido, só desconfortável.
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— Ah, minha querida... Quanto tempo! - sou tirada dos meus pensamentos pela voz calorosa de Tori. Ela me abraça com tanta delicadeza que não consigo controlar as lágrimas que aparecem nos meus olhos, mas tento não deixar cair. Ela se afasta um pouco e põe a mão no meu rosto, analisando o hematoma e dando um leve sorriso - Tenta não dar outro susto desses na gente, não somos mais tão jovens.
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‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ Não sinto a presença de Katsu Mori até ele estar parado do nosso lado. O homem sério, que pacientemente me treinou nas artes marciais japonesas e me encorajou, junto com Tori, a seguir um sonho distante na Coréia.
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— Bem vinda de volta, Kat - solto Tori e o abraço, logo sentindo ele retribuir. Eu só tinha abraçado ele uma vez, no dia da minha despedida - Vamos comer? A comida está esfriando.
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‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ Não tinha percebido que Kai ficou parado no canto observando minha interação com seus pais, mas não passa batido o olhar entre ele e o pai. Tori passa o braço com cuidado pela minha cintura e nos encaminha para a mesa.
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— Katsu estava pensando em algo mais elaborado, mas eu fiz carbonara. Ainda é seu preferido? - meus olhos brilham. Carbonara se tornou meu macarrão favorito por causa dela na minha adolescência. O que continua até hoje, mas nunca consegui achar um tão bom quanto.
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— É sim, mas eu nunca consegui achar um tão bom quanto o seu, Tori - ela dá um sorriso de orelha à orelha e me senta do lado de Kai, com ela e Katsu sentados na nossa frente.
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‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ O almoço passa voando, com ambos me perguntando detalhes da minha carreira, Katsu pergunta se eu ainda luto, o que eu confirmo, e eles evitam falar sobre o acidente, o que eu agradeço. Foi nostálgico estar na mesa com eles e doloroso ter Kai tão perto e ao mesmo tempo tão longe.
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— Vou levar Katrina de volta, ela ainda precisa se instalar e precisa descansar depois desse tempo no hospital - ele diz, assim que terminamos a sobremesa. Que diga-se de passagem também era uma das minhas favoritas, bolo de chocolate.
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‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ Tori não me deixa sair sem um pote com um pouco de macarrão e outro com um pedaço de bolo. Ela me abraça mais uma vez na porta, também com todo o cuidado do mundo.
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— Agora que você vai ficar por aqui, vê se nos visita de vez em quando. Kai às vezes esquece que tem pais, tenho que ligar pra saber se ele tá vivo, quem sabe você não convence ele a vir nos visitar mais - Tori diz rindo e vejo um leve rubor nas bochechas dele.
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— Agora tenho dois para cobrar de vir lutar aqui comigo, assim que você estiver 100% curada, senhorita Kim, quero você aqui para eu avaliar seu desempenho - Katsu diz sério, mas se despede de mim com um beijo na testa.
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‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ Agradeço mentalmente por ele ter usado o sobrenome da minha mãe, que é algo que eu adotei logo após a morte dela. Mesmo tendo usado o do meu pai a vida toda, após ser praticamente abandonada não fazia mais sentido para mim. Em poucos minutos eu já me encontro sentada de novo no banco do passageiro do Jeep de Kai, e dessa vez não me sinto desconfortável.
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2000 palavras pra compensar o meu sumiço! Juro que vou tentar atualizar com mais frequência. Vou só lembrar vocês que a playlist oficial da fic tá no link da minha bio, eu atualizo ela frequentemente.
Não esqueçam de votar no capítulo e comentar!!!
Obrigada e até o próximo capítulo<3

𝗥𝗘𝗣𝗨𝗧𝗔𝗧𝗜𝗢𝗡 - Devil's Night.Onde histórias criam vida. Descubra agora