Em "Caminhos de Fuga e poesia", somos transportados para um mundo onde a poesia se entrelaça com a jornada de um poeta em fuga. Enquanto ele percorre os recantos mais remotos do planeta em busca de sabedoria e inspiração, é perseguido sem trégua por...
///Como está seu coração, poeta? Não vejo aquela esperança que tomava seu rosto antes. Me lembro de como era amante dessa tal felicidade. Não só dela, mas isso não é papo para agora. Nesse momento você precisa daquele amigo, e não há ninguém melhor que ele para falar de tragédia. Ele que talvez mudará as rédeas da sua situação.\\\ _ _ _ ________________________ _ _ _
• Mas que vida de desgraças incessantes. Talvez deveria acabar com a minha raça, meu rosto se quer desfaça a tristeza. Estou fugindo de mim há muito tempo, só lamento que tudo tenha acontecido dessa forma. Não há honra na minha forma de viver, e nas minhas veias corre desonra, não tenho paz em minha mente, porque está muito cheia de tudo que quero esquecer, porém não consigo. Uma constante luta comigo mesmo.
† Nosso poema caminhava com a mente nas nuvens, enquanto se aproximava de sua próxima parada. Estava a caminho de seu amigo que era mais parecido com ele.†
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* Toc toc toc * Pietro bate na porta
* Porta se abre *
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- Pietro?
- Olá! Vincent. Diz Pietro
- Nem minha mãe me chama pelo primeiro nome. Me chame apenas de Van Gogh. Diz Van Gogh
- Certo! Amigo. Diz Pietro
- Vamos! Não espere eu te convidar. Entre logo. Diz Van Gogh
- Está certo. Diz Pietro, entrando na casa.
* Pietro entra e permanece em pé, porém Van Gogh senta. Van Gogh observa Pietro em pé na sua frente e diz: *
- Pietro, não seja mentecapto. Se sente logo! Diz Van Gogh (Mentecapto=Burro)
- Ah, é claro. Diz Pietro
- Olha, não espere abraços e beijos de mim, porém não consigo ignorar essa sua cara abatida. Como você está? E não tenha a ousadia de mentir que está bem. Diz Van Gogh
