/// Então, se vai nosso poeta, mesmo com suas feridas, ele se manteve otimista. Carregando no bolso a fé de seu falecido irmão, e em rumo a uma nova vida.\\\
† Pietro, agora não caminhará sem rumo, digo, pois vejo isso em seus olhos, está tons de determinação e um brilho que nunca tinha visto em seus olhos antes. Invejo sua capacidade de recuperação, mesmo com o sol se negando a aparecer para você e o seu céu se mantendo cinza e sem cor, ainda sim, continua preservando sua doçura e bom humor. Bom, se pensamos por um segundo, percebemos que até as mais bonitas rosas tem seus espinhos.
E não são flores ruins por isso.
Te observo de longe, e de longe consigo ver suas notáveis mudanças.
Pela primeira vez, estava caminhando a uma cidade que não conhecia ninguém. Seria um primeiro passo para ser diferente do era? †* O poeta se aproxima da desconhecida cidade *
• Bom, estou quase chegando. Espero que seja um bom lugar para recomeçar.
Pensa o poeta.* O poeta chegou na cidade *
• Não me parece ser uma grande cidade, mas sua beleza é admirável.
Pensou o poeta• Preciso de um lugar para ficar, tenho ainda dinheiro para pelo menos uma noite.
Pelo que vejo, estou precisando de um emprego.
Pensa o poeta* O poeta procura até achar uma pensão*
* O poeta entra na pensão e é recebido por uma doce velhinha *
- Muito prazer! Meu filho. Me chamo Benedita. Está a procura de um quarto?
Diz a senhora- Sim, por favor.
Diz Pietro* A velhinha pega uma chave na gaveta, sai em direção a escada e pede para acompanhá-la. *
* Pietro caminha atrás dela *
* A pequena e frágil velhinha, sobre as escadas tão rapidamente que Pietro fica surpreso com tanta disposição. *
• Mas quem diria, ein? Essa mulher não é o que aparenta.
Pensa Pietro- Rápido, meu filho.
Diz a senhora- Estou indo!
Diz Pietro* Os dois caminhavam ainda na escada*
- Me desculpe, acabei de me lembrar que não me apresentei. Me chamo Pietro.
Diz Pietro- Lindo nome, meu filho.
Diz a senhora* Eles chegaram na porta do quarto, a qual Pietro ficaria. *
- Tome! Aqui sua chave.
Diz a senhora- Ah, obrigado.
Diz Pietro, elevando sua mão e pegando a chave.* Pietro se despede da senhora e abre sua porta. *
- Mio Dio
(Tr: Meu Deus)
Diz Pietro• Mas que lugar perfeito. Bem limpo e arrumado, tão organizando. E a melhor pensão que encontrei até hoje. Até o quarto está com um bom cheiro. Essa pequena velhinha faz tudo isso? Quem diria, ela está de parabéns.
Pensa Pietro.* Pietro entra e fecha a porta*
* A noite chega *
* Pietro estava escrevendo, quando ouviu uma doce voz feminina, a mais suave e bonita voz que já havia ouvido. Essa linda voz vinha do outro lado da porta. Sem pensar duas vezes, se levantou e foi em direção a porta. Mas parou no caminho. Se virou em direção à cama, e pensou:*
• Não tenho tempo para galantear novamente. Tenho que colocar minha vida nos trilhos. Até porquê, o amor que procuro não está em fúteis relações e desejos da carne.
Pensa Pietro- Sim, estou certo.
Diz Pietro, levantando sua cabeça, passeando sua mão sobre sua barba e caminha novamente para cama.* Pietro se deita, e não ouviu mais nenhuma voz pelo lado de fora da porta *
- Bom, tenho que dormir. Amanhã sairei em busca de um ganha-pão.
Diz Pietro* Pietro fechou seus olhos, e antes de adormecer, lhe veio um único pensamento à cabeça. *
• De quem era aquela doce voz?
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CAMINHOS DE FUGA E POESIA
PoetryEm "Caminhos de Fuga e poesia", somos transportados para um mundo onde a poesia se entrelaça com a jornada de um poeta em fuga. Enquanto ele percorre os recantos mais remotos do planeta em busca de sabedoria e inspiração, é perseguido sem trégua por...