𝐓𝐑𝐔𝐄 𝐋𝐎𝐕𝐄 - Jude Bellingham [EM PAUSA]

xxii. tá iludindo a garota

capítulo vinte e dois.
"tá iludindo a garota."
valentina's point of view.

DEPOIS DE TODA AQUELA sessão de confissões, e muito choro, eu e Jude voltamos pra cozinha. Sua mãe se desculpou um monte de vezes, mas insisti em dize-la que estava tudo bem. Naquela noite sonhei com minha mãe, e no sonho ela dizia que estava feliz que eu estava bem, exatamente como Jude havia falado pra mim.

Cinco dias tinham se passado, e hoje era finalmente véspera de natal. Um dia antes todos saímos pra comprar presentes de natal pra entregar uns pros outros, pois tínhamos feito um amigo oculto. Além de mim, Jude, Jobe e seus pais, conheci também os avós de Jude e sua prima que também iria comemorar o natal com a gente.

Coincidentemente tirei Jude no sorteio, e acabei comprando pra ele um perfume (quase deixei meu rim na loja), uma correntinha prata linda e acabei lembrando que uma vez ele me disse que era louco por homem aranha, então comprei um chaveirinho de bonequinhos de lego do homem aranha.

Passei o dia inteiro com Denise na cozinha fazendo várias comidas pra ceia de natal. Foi muito legal passar um tempo com ela, a mulher me contou um monte de histórias de Jude, e descobri vários podres dele que com certeza usaria pra atentar a vida dele.

A noite, vesti um conjunto de saia longa e blusinha de manga comprida branca, e como não iria sair de casa calcei apenas uma sandália brilhosa. Ondulei meu cabelo e fiz uma maquiagem leve.

Jude usava uma camisa toda preta de gola alta listrada, e na parte de baixo usava uma calça também preta e um tênis branco.

Mesmo estando o mais simples possível ainda era surreal o tamanho da beleza daquele homem.

As onze horas todos estavam reunidos na sala, conversando animadamente e bebendo drinks. Jantamos um pouco antes de meia noite e recebi uma chuva de elogios sobre a minha comida, o que me deixou muito sem graça porém orgulhosa por conseguir seguir os passos da minha mãe.

E então chegou a meia noite.

Todos nos levantamos pra nos abraçar e desejar feliz natal, e quando cheguei no jogador ele abriu um sorriso.

— Feliz natal, Tina. — ele falou baixo enquanto nos abraçávamos.

— Feliz natal, Victor. — retribui.

— Sabia que é a única pessoa além da minha mãe que eu deixo me chamar desse jeito? — ele falou de repente.

— Devo me sentir privilegiada então? — perguntei e ele soltou uma risada.

— Acho que sim.

— Hora de abrir os presentes! — Denise disse alto.

Ela começou dizendo que tinha tirado seu pai, e entregou seu presente, e assim foi indo, até que sobrou somente eu e Jude.