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Depois de mais alguns minutos de conversa e de comida, a campainha toca novamente.

Ryunosuke, com um celular em mãos e uma expressão curiosa, verifica a notificação de mensagens que acabara de receber.

— É o Dazai-ni.

— Ele voltou! — Gin exclama animada, seus olhos brilhando de entusiasmo.

— Ane-san, deixa que eu vou. — Chuya diz para sua irmã, com um tom de voz decidido e um sorriso no rosto.

O ruivo se dirige até a porta e a abre.

— Oi, Dazai.

— Boa noite, Chuya-san. — Dazai responde, com um pequeno sorriso em seu rosto, seu cabelo escuro e roupas elegantes contrastando com o ambiente aconchegante da casa.

— Nós estávamos jantando agora. Você já jantou?

— Ah... sim. — O moreno nota a presença dos irmãos de Chuya. — Oi pra vocês. Como foi aqui na casa do Chuya?

Gin, uma jovem com cabelo curto e um vestido colorido, sai da mesa e vai abraçar seu irmão. Já Ryunosuke, um adolescente com cabelo escuro e uma expressão relaxada, continua comendo.

— Dazai-ni, aqui na casa do Chuya-san foi legal. Nós até jogamos cartas. Mas eu senti sua falta.

— Ah, Gin. Eu também senti muito a falta de vocês dois. — Dazai diz, com um tom carinhoso, e então olha para seu irmão. — E você, Ryu? Se divertiu?

— Foi tranquilo. Inclusive, agora você tem alguém pra competir com você na cozinha. A comida da Kouyou-san é melhor que a sua. Ah! E o filho detetive do seu professor de História é ótimo em jogos de cartas.

Dazai fica levemente surpreso ao ver Fukuzawa e Rampo presentes na casa.

— Fukuzawa-sensei! — Ele cumprimenta, notando pela primeira vez todos os convidados. — Não sabia que teriam tantos convidados. Se eu soubesse, não teria atrapalhado ao deixar meus irmãos com você, Chuya. — Ele olha para Atsushi, que estava ao lado de Ryunosuke e de Rampo, e começa a encará-lo. — Você, por acaso é o irmão do Rampo? Atsushi, talvez...?

— E-eu...? — Atsushi, um jovem com cabelo loiro e uma expressão confusa, aponta para si mesmo. — Sim. O Ramps é meu irmão... Mas como você sabe?

— Ele tá na mesma sala do seu irmão. — Fukuzawa, um homem com uma expressão autoritária e calmo, responde. — Junto com o Chuya.

— Espera aí... — Atsushi arregala os olhos. — Não vai me dizer que foi com ele que você foi grosso! Vai ser grosso bem com pessoas importantes, seu maluco.

Chuya e Dazai se olham, lembrando da pequena confusão na escola com Rampo.

Yukichi, com uma expressão confusa, olha para seu filho mais velho.

— Sobre o que ele está falando, Rampo?

— Ah... Não sei, pai... — O jovem dá um sorriso nervoso, encarando seu irmão.

— Foi antes de você entrar na sala deles, pai. — Atsushi dedura. — Rampo, você é maluco por fazer isso com essa pessoa em específico!

— Seu idiota!

— Rampo, não fale com seu irmão dessa forma! — Fukuzawa chama a atenção do jovem, sua voz firme e autoritária. — Vamos conversar em casa sobre isso. E Atsushi, não dedure seu irmão.

Chuya dá uma pequena risadinha, antes de perceber que Rimbaud, um homem com um estilo excêntrico e uma expressão dramática, estava olhando para Dazai. Paul, com cabelo loiro e uma expressão observadora, apenas observa o moreno.

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