"Ethan, eu vou te pegar. Vc vai me pagar por ter feito aquilo comigo"
"Por favor me deixe em paz"
"Vc ainda vai ser meu. Está entendendo? Meu e de mais ninguém"
"Nunca mais eu quero te ver"
"Senão eu vou te ferrar todo"
"Por favor, você tem que procurar alguma ajuda"
"Eu não preciso de ajuda. Eu só quero te ver"
"Vc está me deixando muito mal. Fique longe de mim, por favor.
"Vai se ferrar!"
"Seu doente. Psicopata. Vai se ferrar vc"
"Me desculpa. Por favor. Eu estou mal. Eu só quero te ver".
"Frank, por favor só me deixe em paz"
"Eu vou partir a sua cara ao meio".
Essas só foram algumas mensagens trocadas entre mim e o Frank, depois daquele dia em que fugi do bar. Não foram exatamente nessa ordem e eu já tinha bloqueado-o outras vezes, mas ele dava um jeito de entrar em contato.
Foram quase duas semanas assim. Às vezes ele me dava uma esperança de que pararia com as mensagens. Uma noite eu dormia tranquilo, mas de manhã lá estava ele me perturbando. Parecia que nunca iria acabar. Porém, um dia, o inferno terminou. E me deixou todo queimado.
— Você não está comendo direito e quase não está saindo de casa. Filho, o que está acontecendo?
Eu estava no sofá com a minha mãe e a Jane. Esta última, de pé, segurava um copo de suco de frutas que não consegui tomar. Não descia.
— Ethan, me diz o que foi — insistiu mamãe.
Puxei mais o cobertor para o meu corpo e engoli em seco, olhando para baixo.
— Eu vou levá-lo ao terapeuta.
Olhei para cima e vi minha mãe falando isso para Jane. Enfim, falei:
— Não precisa. É que aconteceu uma coisa.
— Então me diz, filho — Ela alisou uma das minhas pernas, me encorajando.
Quase chorando, contei à minha mãe o que tinha acontecido. E, depois de me consolar, ela disparou:
— Eu não acredito que você foi para um bar à meia noite se encontrar com um psicopata.
— Ele parecia uma boa pessoa.
— Se ele continuar te ameaçando, vamos ter que envolver a polícia nisso. Me diz quem é ele.
— Não, ele já parou. Eu não tenho mais nenhum contato com ele. Ele já parou — repeti.
— Mas ele ainda te assusta, não é mesmo? — Jane comentou.
Assenti.
A aparente depressão não era só por causa do trauma: "você se encontrou com um maníaco!", ou do medo, depois; mas também na frustração, na ruptura do belo romance que eu estava criando com o Frank.
— Ele não está só assustado, está deprimido. Por isso eu ainda vou te levar ao terapeuta. E você nunca mais vai sair por aí marcando encontro com qualquer um, ouviu?….......
Capítulo 4: A viagem
Depois de quatro dias eu estava novamente na casa do Wade, só que dessa vez, sozinho com ele.
— Fique aqui, jason — disse Wade, enquanto subíamos alegres pelas escadas.
O quarto dele era claro e iluminado, com duas janelas grandes — a cama ficava entre elas.
Wade beijou o meu pescoço. Chegou até a minha orelha direita, deu uma mordiscada e a chupou. Me senti como uma fonte que, antes quieta, é atingida por algo e então é provocado uma agitação, uma ondulação. No meu caso, pelos lábios daquele homem.
— Gosta disso? — sussurrou-me.
— Sim — suspirei.
Wade me pôs de joelhos para que eu pudesse me deliciar com o seu cacete explodindo de duro e salivante.
— Isso! Chupa, bebê. Ahhh!
Socou na minha boca, me fazendo engasgar.
— Você é meu — ao dizer, Wade se abaixou e me beijou.
— Todinho meu — repetiu.
— Sim! Eu só todinho seu, Wade.
Deitamos no carpete.
Gemi, enquanto era beijado no pescoço e peito. Wade desceu mais e chegou no meu pau. Gemi alto, ainda mais quando fui virado e o cuzinho chupado.
— Ahh!
Wade dava tapas em minha bunda.
— Isso! Ahhh — repeti.
Em seguida voltava a me chupar, às vezes dando mordiscadas em meu bumbum. Então, subiu passando a língua em minhas costas até chegar em minha boca.
— Quem é seu macho, em?
— Você, Wade. É você.
Ele passava o pau na minha entrada enquanto dizia sacanagem em meu ouvido.
Depois de me dar várias metidas, Wade parou.
— Viu como eu estou melhorando? Já te comi um bocado e ainda quero mais.
— Quer é? — gemi.
Realmente tinha melhorado da ejaculação precoce.
Então, aquele macho se ergueu comigo nos braços e o pau ainda dentro de mim, e socou. Com as pernas enroladas na cintura dele, eu gemia e choraminga de tesão no ombro dele. Era o meu lugar favorito, nos braços de um homem me fodendo.
Já na cama, Wade socava calmo e depois aumentava, girava o quadril e empurrava fundo o pau no meu íntimo. E logo, o meu corpo estava prestes a alcançar a superfície do prazer.
— Isso, vai! Goza — Wade exclamou.
O suor dele pingava e se misturava ao meu. O meu sopro batia no rosto dele, e o dele no meu.
— Oh, Wade! — berrei com os olhos lacrimejantes.
E entrei no lugar onde o tempo para, onde tudo para. E o Wade logo me alcançou. Ouvi os gemidos dele aumentarem, então, senti o seu pau pulsar e jorrar sua semente dentro de mim. Uma veia saltitante se formou na testa dele, enquanto se afogava no orgasmo. Apertou forte os meus braços e gemia.
— Ahhhh!
Depois caiu sobre mim, tremendo e arfante. Um minuto inteiro assim. Aos poucos foi se acalmando.
Respiração suave e profunda soprando em meu pescoço. Acariciei as suas costas largas e suadas.
E a brisa, vinda da janela, veio refrescar os nossos corpos naquela tarde maravilhosa.
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Almas de Estorninhos parte II
Roman d'amourA paixão pelo namorado da sua mãe, a volta do pai e uma amizade virtual; são coisas que o Ethan enfrentará depois de voltar para casa com o Wade. Após iniciarem um romance, os dois agora terão que lidar com toda essa situação.