Amor proibido

Março II

Voltei para casa pensativa, tinha que tomar uma decisão até amanhã, pois me deram três dias uteis para dá um retorno.

Marianna conseguiu me deixar com mais dúvidas ainda, eu não conseguia escolher porque estava como medo? Se fosse isso, me tornei o que mais criticava, uma pessoa acomodada.

Cheguei em casa minha mãe estava colocando os pratos na lava louça e meu pai vendo algum esporte na TV. Olivia estava na casa de sua amiga, Eduarda e Otavio deveria está no seu quarto fumando maconha. Continuei meu trajeto para meu quarto.

Não vi a hora de troca essa roupa e colocar uma confortável, chega em uma idade que sua prioridade irá ser o conforto e não uma beleza. Tirei a regata e coloquei um camisa que cabia três Camilla, e um short de algodão tirando a saia jeans.

Quando terminei de troca de roupa escolhi alguma coisa para fica no fundo e peguei meu notebook e coloquei na cama. Abrir novamente o e-mail, da A.M e li novamente a proposta. O melhor de tudo, vou ter um apartamento só meu, com todas as dispersa paga pela empresa e um carro. Li o contrato duas vezes para ter certeza do que eu estava fazendo.

Deitei-me na cama e olhei para o teto. Já tinha decido, a resposta estava na minha frente, temos que sair da nossa zona de conforto para crescemos. No meio dessa dúvida, pensei no bonitão do Benetto, Icaro.

Nunca aconteceu aquilo comigo, ainda mais comigo; Só a pessoa mais tímida e com vergonha que conheço, mas ao sabe que uma cara como ele me queria me deixou louca. Geralmente os homens olham para a Julia, e mesmo com a presença dela lá, ele continuou me encarando.

Só de pensar nele, sentir meu corpo esquentar e minha boca salivar, precisar vê-lo novamente. Senti suas mãos em meu corpo e sua boca na minha.

Pensando nisso, levantei da cama e fui procurar o cartão que ele havia me dado, procurei nos bolsos da saia, na bolsa que estava achando e não achei. Devia ter perdido no banheiro do restaurante, minha última esperança seria está no carro, desci correndo para a garagem e não estava lá.

Não podia desistir, e procurei pelo nome dele em todas as minhas redes sociais e não o achei, o que me restava era desistir.

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Aproveitei o jantar para contar para minha família o que tinha decidido sobre a vaga de emprego.

Meu pai tinha comprado comida japonesa, que todos aqui em casa gostava.

"Gente, eu decidi..." falei e um silencio tornou conta da mesa. Estavam todos olhando para mim, esperando que eu continuasse. "Eu vou aceitar." Na mesma hora minha mãe ficou branca, Olivia encheu seus olhos de lagrimas, meu pai e o Otavio se levantaram para me abraçar.

"Tenho certeza, que você vencerá esse novo desafio, minha filha." Papai me incentivou. "Tem a perseverança dos Ribeiros." continuou e me abraçou. "e se der errado, o seu quarto vai estar do mesmo jeito." Finalizou e me deu um beijo na testa.

"Agora quem irá me defender?" Otavio disse e me abraço. Olivia não conseguia fala nada, porque estava tentando controlar suas lagrimas.

"Quando você vai?" Olivia perguntou em meio os soluços e lagrimas.

"Na penúltima semana do mês." Informei e o desespero no rosto dele foi nítido, penúltima semana era a próxima.