Capítulo 11

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"𝔄𝔰 𝔳𝔢𝔷𝔢𝔰, 𝔰𝔢 𝔞𝔭𝔞𝔦𝔵𝔬𝔫𝔞𝔯 é 𝔞 𝔞𝔱𝔦𝔱𝔲𝔡𝔢 𝔪𝔞𝔦𝔰 𝔠𝔬𝔯𝔞𝔧𝔬𝔰𝔞 𝔮𝔲𝔢 𝔞𝔩𝔤𝔲é𝔪 𝔭𝔬𝔡𝔢 𝔱𝔢𝔯."

A Coroa, Kiera Cass

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Gabriel Narrando

Tiros ecoavam por todo o morro, eu ainda tinha sono, ainda não entendia o que estava acontecendo, era uma madrugada, o sol mal aparecia naquele dia.

A invasão

Aquela palavra se instalou em minha mente, me fazendo levantar da cama, saí do quarto em busca da minha tinha ou de Edu, vi a minha tia sentada debaixo da mesa, ela não parecia tão assustada quanto eu estava

- Tia! - Digo, chamando a atenção dela, que logo me chama pra ficar debaixo da mesa

- Invasão de novo, e o seu primo tá lá...

- O Edu sabe o que faz, tia, mesmo que ele seja meio cabeça dura...

- O coração de mãe fica apertado, sabe, biel, é complicado - A mais velha diz e logo respira fundo

Ficamos ali no barulho dos tiros, eles o barulho dos tiros em si não me assustavam tanto, eu fiz aula de tiro com 16 anos, meu pai meio que me obrigou...

"Pai"

Aquela palavra nunca ficou tão vazia na minha mente, é como o significado dessa palavra tivesse mudado pra mim, e, na verdade, tinha mudado, eu não vinha Flávio como eu pai, de repente os tiros cessam.

- Acho que acabou, né? - digo

- Vamos ter que ficar aqui até segunda ordem, só de precaução.

Talvez eu não tivesse me preocupado somente com Edu, eu também estava preocupado com PH, eu sei que eu não posso me envolver com uma pessoa como ele, mas aqui estamos, né?

A porta foi aberta com força, fazendo eu e a minha tia nos levantarmos

- Me ajuda!

Era ele, Flávio, ele estava com a mão em sua barriga por cima do colete, o mesmo caiu no chão e, no mesmo instante, vou em direção ao mesmo

- Tia, pega a caixa de primeiros socorros - Meu tom não mudou, continuou o mesmo tom curto e seco, não tive muita reação ao velo daquela forma

Minha tia ia em busca dos primeiros socorros, a mesma volta com a caixa

- Pensei que nunca mais voltaria pra essa casa Flávio

- É assim que você trata seu cunhado Carol?

- Eu nunca gostei de você, e lembra que quem está ferido aqui é você!

Peguei o soro para higienizar o local, fazendo o mesmo grunhir, e iniciei o curativo

- Pensei que você não queria me ver mais - Digo

- Eu sou seu pai é claro que eu quero te ver

- Agora você é meu pai? - Paro no meio do curativo

- Filho, me perdoa, vai, foi no calor do momento, nenhum pai quer ver seu filho querendo ser mulher! Foi uma decepção para mim.

- Eu nunca quis ser uma mulher, Flávio, da onde você tirou isso?

- Volte pra casa, Gabriel, para de drama, vai, fica dando trabalho para sua tia.

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