A MALDIÇÃO DA FLORESTA DE AURUM

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LUCIOS BALTIMORE

O ano era mil setecentos e trinta e nove.

Eu, Lucios Baltimore tinha meus vinte e seis anos e estava apaixonado.

Minha prometida era a senhorita Elizabeth de brastoth, filha de uma família influente e respeitada da época.

Não sei se ela sentia o mesmo por mim, mas enquanto eu a estava cortejando ela sempre sorria.

Eu era Novo e ainda não havia cortejado ninguém.

Confesso que me apaixonei de primeira.

Elizabeth era linda com seus cabelos loiros penteados por suas empregadas.

Estava sempre sorrindo mas não demais, sempre na medida certa.

Sabia andar, era educada e pertencia à família Brastoth, que seria um casamento muito vantajoso para as duas mais influentes famílias da época.

A família Brastoth era dona de terras joias e garimpo, muito rica e é conhecida no mundo todo.

Já a minha família, a família Baltimore, era muito conhecida por suas terras e por manipular a arte da cura.

Grande parte da nossa cultura de curas vinha de uma nascente que tinha no meio da floresta de Aurum que pertence a minha família.

Além de curandeiros, minha família também tem sua parte de guerreiros que defendem o povoado que fica ao lado das minhas terras chamado Pacific Land.

Pacific Lan é sempre alvo dos malfeitores, saqueadores, bruxas e magos que aparecem de tempos em tempos.

E de vez em quando também temos que lidar com dragões destruindo o povoado, certamente o mais temido dos nossos inimigos.

Minha mãe e meu pai e parte da minha família morreram tentando destruir o último que assolou estas terras e deram suas vidas para impedir que ele matasse a todos.

Hoje a Casa não está tão cheia como era antes e eu sou o líder desta mansão.

Uma casa enorme branca com torres na frente diversos quartos e cercada pela floresta de Aurum.

A floresta de Aurum é cheia de animais dóceis encantados que fazem a alegria de todos que vêm andar por essas terras.

Como eu sou o líder e não sobrou quase ninguém para liderar, preciso me casar para retomar a nossa família.

Vou pedir a Elizabeth a sua não mão em casamento pois já estou a cortejando cortando a mais de um ano.

Mas não quero dar a ela algo simples, preciso de algo único que demonstre a ela o tamanho do meu amor.

Por isso sai em uma expedição pelo mundo para encontrar a joia mais preciosa que existe para que ela saiba que não existe nada igual a ela, para que ela saiba o quanto eu a amo.

Vários meses se passaram e eu percorrendo florestas e matas enfrentando animais ferozes até que eu encontrei uma caverna que uma idosa no caminho comentou.

A caverna era sombria e nada se podia ver, então fiz uma fogueira e com uma tocha improvisada eu entrei na caverna.

Encontrei vários ossos de pessoas e até de animais.

Senti um arrepio na espinha pois aquele lugar me causava espanto.

Nesta altura já não podia ver a luz do dia ao olhar para trás, e o medo se apoderava de mim.

A OUTRA FACE DA FERAOnde histórias criam vida. Descubra agora