02. guerra entre dois países de primeiro mundo

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depois do episódio na floricultura, donghyuck quase pensou em pegar as flores pra si, mas não podia.

porra, tinha gastado 55 reais naquilo, – 5 foram achados no fundo do seu bolso – e ainda pagou foi pouco! isso porque, graças a deus, a dona do local era mãe de um dos seus melhores amigos.

vamos dizer que os outros 30 reais foram a parte dela do presente de jaemin — cujo ela não tinha nenhuma obrigação de dar. de qualquer forma, era um buquê pequeno, mas era lindo.

  — anda, jisung! a gente vai se atrasar, e você sabe muito bem que o nana fica nervoso se achar que ninguém vai ir — apressava o mais novo mas, na verdade, só queria ir pra festa logo.

— tô indo, caralho! o chenle já deve estar lá, relaxa. — a festa era na casa do próprio jaemin, visto que estava longe de ser pequena, apesar de também não ser uma mansão. iriam de uber, mas era jogo rápido.

mal perceberam e já estavam na frente da casa azul com janelas brancas do amigo, – achavam uma graça – e não se enrolaram muito a entrar.

  — meu deus, hyuck! não é tanta gente assim, mas são pessoas que a gente nem conhece... — jisung constatava ao passar pelo corredor ao lado da sala, onde via garotos que deviam ser, sei lá, da faculdade.
mais à frente, encontraram chenle e jaemin.

  — oi, gente!! vocês demoraram, mas vamos ali com o pessoal — o dono da casa falava animado.

— oi, nana, feliz aniversário!! eu não sabia exatamente o que te comprar, mas acho que você sempre quis isso... bom, ao menos, pelas noite em que se lamentou por renjun não corresponder seus senti... — donghyuck falava quando fora interrompido pelo aniversariante — ei! minha festa e você quer jogar minhas desilusões amorosas na minha cara? — expressou sua indignação — e já faz 2 anos, se quer saber...

— ok, desculpa! — haechan levantou os braços em rendição — só queria contextualizar que você sempre esperou que alguém te amasse ao ponto de te dar isso, mas nunca pensou no seu melhor amigo que te ouviu chorar! — dizia, tirando as flores de trás das costas. parecia muito clichê, mas ele tinha era vergonha. nem sabia direito o que estava fazendo, afinal!

— MEU. DEUS. — parecia que o na iria explodir à qualquer hora, chamando a atenção de muita gente ali. mas ninguém se importava, era o aniversário dele mesmo. — muito obrigado, de verdade. você tava certo, que saco... nunca achei que alguém fosse realmente me dar um buquê. — pegava as margaridas e abraçava o melhor amigo com cuidado.

  — se depender da sua vida amorosa, não ia mesmo!— chenle dizia rindo.

para os dois garotos que assistiam, era a cena mais fofa do mundo. adoravam ver os amigos se tratando igual gente algumas vezes no ano.

  — cala a boca! eu te amo, hyuckie! você é o melhor amigo de todos... — jaemin falava — amo vocês três, na verdade! e vocês sabem disso, mas obrigado por serem tão incríveis pra mim. — agora se dirigia a todos eles.

— a gente também te ama, nana. parabéns! você é o melhor amigo que a gente poderia escolher. — era a vez de jisung em cumprimentar.

e assim se seguiu, com muitos abraços apertados e carinho trocado. podiam se xingar muito, sim, mas isso não queria dizer nada. diriam até que, de certa forma, era uma linguagem de amor. quando precisavam uns dos outros, quando era hora de demonstrar afeto, sempre estavam ali.

— 🤍🌼

enquanto algumas pessoas estavam dispersas pela casa, tinham cerca de outras 12 sentadas numa roda, no chão da sala de jaemin.

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