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ANA FLÁVIA CASTELA

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ANA FLÁVIA CASTELA


— ME SOLTA GUSTAVO! — Gustavo bufou e me soltou com raiva, me fazendo cair sentada em cima da cama. 

Como ele sabia que eu estava aqui? Quem contou? Meu coração estava acelerado, quase saindo pela boca. Agora as coisas iriam ficar quentes, e eu nem estava falando da festa e sim do vulcão que iria entrar em erupção dentro desse quarto. 

— Está gostando desse teatrinho todo? — perguntou segurando o tom de voz. Suas veias do pescoço estavam saltadas e o rosto vermelho de tanto ódio. — Que papel ridículo, Ana Flávia.

Ignorei sua fala e olhei para um ponto fixo do quarto, deixando meu namorado com mais raiva ainda. 

— ME RESPONDE PORRA! — ele disse avançando sobre mim e ficando cara a cara comigo. 

— Você não deveria estar aqui, Gustavo. — empurrei o mesmo aproveitando para me levantar também.

— VOCE não deveria estar aqui! — começou a andar de um lado para o outro.— Você estava igual uma vagabunda dançando a noite inteira enquanto eu estava em casa feito um corno. 

— Olha como você fala comigo seu filho da puta! — apontei o dedo na sua cara.— Você não tem direito de falar nada Gustavo, NADA. 

 — Eu sou o seu namorado! — ele desceu o olhar para as minhas pernas no momento em que eu abaixei a minha saia.— Vamos embora agora.

— E pela décima vez eu repito, você é o meu namorado e não o meu dono! — abaixei minha saia novamente.— Você não manda em mim!

— Você não vai voltar pra' lá. 

— Eu vou sim.  

— Eu não vou deixar! E se você tocar nessa saia de novo, eu mesma faço questão de tirar. Eu não te dei essa merda para você ficar se exibindo para outros homens, Ana Flávia. —cerrou os punhos. 

— Você não me deu, eu comprei no seu cartão. É diferente. — abaixei a saia novamente. 

— Independente. Fui eu quem paguei, e você tem que usar ela pra' mim e não para os outros. 

Custei a acreditar que eu realmente havia escutado aquilo. Gustavo estava querendo conhecer  os meus limites e ele acabou de chegar neles! Esse garoto me irritava de uma forma inexplicável, eu estava exausta desse ciúmes doentio. Joguei minha bolsa no chão e levei minhas mãos até o zíper da minha saia, começando a me despir sob o olhar atento do meu namorado. 

— O que você pensa que está fazendo? — ignoro ele e começo a descer minha saia, ficando apenas com uma minúscula calcinha preta. — Ana Flávia veste isso, tá' ficando maluca?

— Já que você não quer que eu dance com a saia que você "comprou" —fiz aspas com o dedo.— Eu vou dançar sem ela. Quando eu digo que quem manda nessa porra sou eu, eu não falo de brincadeira Gustavo. 

𝑻𝑶𝑿𝑰𝑪 𝑷𝑨𝑺𝑺𝑰𝑶𝑵 | 𝐦𝐢𝐨𝐭𝐞𝐥𝐚 ✓Onde histórias criam vida. Descubra agora