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09:32 AM - PARIS

Acordei antes das outras meninas e aproveitei a oportunidade para alimentar os kwamis discretamente. Desci para o restaurante, peguei um croissant e voltei para o quarto. Coloquei o croissant dentro da mala e peguei roupas para tomar um banho.

A água morna ajudou a aliviar um pouco a tensão que eu vinha sentindo. Tudo era tão novo: estar em um país diferente, longe da família. Além disso, o fuso horário estava me deixando confusa e cansada. Depois de terminar, desliguei o chuveiro e me vesti com roupas leves, pois a manhã estava quente.

Quando saí do banheiro, vi que minha amiga, Eve, e as gêmeas Lopez, Luiza e Katarina, já estavam acordadas. Elas mexiam no celular e assistiam TV.

— Até que enfim, né? Achei que não sairia mais daquele banheiro. — debochou Luiza, com uma toalha no ombro.

— Que cheiro de perfume barato! Credo, garota. Não tinha nada melhor, não? — Katarina tampou o nariz, como se fosse algo insuportável.

Eve rapidamente me defendeu:

— Parem de reclamar, suas barangas! — disse, me mostrando seu macacão vermelho. — O que acha?

— Amei! Ficou incrível! — elogiei, sorrindo enquanto pegava minha bolsa e colocava o medalhão no pescoço.

De repente, recebemos uma mensagem do professor, pedindo para que todos descessem ao saguão. Esperei Eve se arrumar, e descemos antes das gêmeas. No saguão, a professora fez um breve anúncio:

— Meus queridos, hoje é domingo e vocês só irão para a escola amanhã. Portanto, aproveitem o dia para explorar a cidade, mas voltem antes das 19h para o jantar e para se organizarem para o primeiro dia de aula.

A notícia deixou todos animados. Eu e Eve nos encontramos com nossos amigos e saímos para explorar Paris. Enquanto andávamos, comentei:

— Não tomei café da manhã direito...

— Deve ter uma padaria por aqui! — disse Max, olhando no GPS do celular.

Ele encontrou uma padaria perto da escola. Entrei com Max, enquanto Eve e Fernando preferiram esperar na pracinha próxima, alegando estarem cansados. Quando entramos, o aroma de pão fresco me deu água na boca.

Uma senhora de cabelos curtos, vestida com roupas de estilo chinês, nos atendeu com um sorriso caloroso.

— Bom dia, vão querer alguma coisa? — perguntou ela, com um sotaque simpático.

— Bom dia! — respondi. — Vamos querer quatro croissants e dois desses doces.

Enquanto ela preparava nosso pedido, a senhora comentou:

— Vocês são um casal tão bonito! Não são daqui, né?

Soltei uma risada nervosa.

— Não, nós dois não somos um casal — expliquei. — Ele namora e, sim, somos do Brasil.

Nos despedimos da senhora e saímos da padaria, mas, ao abrir a porta, trombei com uma menina que vinha correndo na minha direção. Caímos no chão, e os croissants foram ao chão também. Ela tinha cabelos presos em duas marias-chiquinhas e olhos azuis que me hipnotizaram por um instante.

— Marinette, filha! — chamou a senhora da padaria, correndo em nossa direção e olhando para a garota com um olhar de repreensão.

A garota, que parecia chamada Marinette, rapidamente estendeu a mão para me ajudar.

— Me desculpa de verdade! Eu não prestei atenção! — ela gaguejava, claramente sem jeito.

Aceitei sua ajuda para levantar, rindo.

— Tudo bem! Você alegrou meu dia. — Max ria alto ao lado, e nem pensou em me ajudar, mas se ofereceu para comprar mais croissants e limpar a bagunça.

Me despedi de Marinette e, depois de resolver tudo na padaria, seguimos para a praça, onde Eve e Fernando nos aguardavam. Sentamos perto de uma fonte e aproveitamos os croissants.

Enquanto comíamos, não conseguia parar de pensar na garota que havia acabado de conhecer. Ela parecia um pouco desastrada, mas tinha uma simpatia natural. Talvez ela estudasse no mesmo colégio que nós, o que seria interessante.

Voltei ao momento presente ao ouvir as risadas dos meus amigos. Eles estavam se divertindo com Max, que contava para todos a "minha" história da padaria, implicando comigo. Levantei-me e joguei o papel fora.

Decidimos então pegar um Uber até o Louvre. Após muita discussão, conseguimos convencer Max e Fernando a ir. Quando finalmente chegamos, o lugar era tudo que eu imaginava e mais um pouco. Estava sem fôlego com a grandiosidade das obras de arte e o ambiente inspirador.

Aquelas pinturas e esculturas despertavam um sentimento de paz e ao mesmo tempo uma imensidão de emoções.

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⚠️ Nota da autora ⚠️
Obrigada por terem lido até aqui!
Me desculpem por qualquer erro.

𝑶𝑳𝑯𝑨𝑹 𝑭𝑬𝑳𝑰𝑵𝑶 • 𝑪𝑎𝑡 𝑵𝑜𝑖𝑟 - PAUSADA Onde histórias criam vida. Descubra agora