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⚠️Revisado

Após algumas horas de viagem, a luz da lua tentava invadir a pequena janela do avião

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Após algumas horas de viagem, a luz da lua tentava invadir a pequena janela do avião. Era o segundo e último voo até Paris, e a animação tomava conta de todos os adolescentes. Alguns conversavam incessantemente, enquanto outros dormiam ou mexiam no celular, aproveitando os últimos momentos de tranquilidade.

A voz do piloto ecoou pelos alto-falantes, interrompendo o burburinho.

— Caros passageiros, em menos de uma hora chegaremos ao nosso destino. Por favor, apertem os cintos e tenham uma boa noite.

Os jovens comemoraram, batendo palmas animados. O professor que acompanhava a turma riu, embora tentasse acalmá-los.

Eloise, ou Ell, como os amigos a chamavam, estava empolgada, mal podendo esperar para desembarcar. Conversava com seus colegas sobre tudo que pretendiam fazer.

— Eu e o Lipe queremos muito encontrar aquele sorveteiro famoso dos apaixonados! — disse Max, sorrindo para o namorado.

— Ah, o tal do André, né? Dizem que ele não fica no mesmo lugar. — Eloise comentou, intrigada com a lenda.

— Eu quero muito ver o museu de cera! — disse Eve. — Deve ser incrível!

— Vai roubar uma estátua pra você? — provocou Fernando, arrancando risadas de todos.

Enquanto o grupo trocava planos e risadas, a voz do piloto anunciou que estavam prestes a pousar. Eloise sentia a euforia e a ansiedade aumentarem. Embora estivesse feliz, nunca tinha viajado para outro país, ainda mais sem a família. Era tudo muito novo.

O avião finalmente pousou, e o grupo desembarcou para pegar as malas. Antes de entrarem na van reservada para levá-los ao hotel, o professor distribuiu envelopes para cada aluno e fez uma rápida chamada.

A noite em Paris era deslumbrante. Eloise observava tudo pela janela da van, encantada com cada detalhe da cidade. As luzes, as ruas antigas, o clima vibrante... Tudo transbordava inspiração.

Ao chegar ao hotel, os alunos foram informados sobre os quartos: os meninos em um corredor, as meninas em outro, com quatro dividindo cada quarto. Para a sorte de Eloise, ela e Eve ficaram juntas, mas, para seu desgosto, teriam que dividir o quarto com as gêmeas Lopez, Luiza e Katarina. Desde que os pais ficaram ricos, as antigas amigas tornaram-se arrogantes e insuportáveis.

— Não acredito que vamos ter que aguentar essas bobocas — resmungou Luiza.

— Pois é! Vai ser um saco se elas não saírem daqui logo — completou Katarina, em tom venenoso.

— Ah... Acho que esqueceram que estamos bem aqui — disse Eloise, com a voz carregada de tédio.

A professora responsável pelo grupo apareceu na porta, interrompendo o conflito.

— Meninas, hora de dormir. Vocês têm que descansar.

Resignadas, todas se organizaram para dormir. Eloise pegou o envelope que o professor havia dado e o abriu. Dentro, encontrou um chip de celular, algumas instruções e um mapa da cidade. Rapidamente, colocou o chip no celular, adicionou os contatos da família e mandou uma mensagem à avó, garantindo que o medalhão e o diário estavam seguros.

Então, lembrou-se de algo importante: precisava alimentar os kwamis. Saindo do quarto sem fazer barulho, desceu até o restaurante do hotel. No buffet, pegou algumas frutas e pães, abriu sua pochete de ombro discretamente, e as pequenas criaturas logo apareceram, exaustas e famintas.

— Podem comer, mas temos que voltar antes que nos vejam... — sussurrou.

Onna pegou um morango vermelho e sentou-se no ombro de Eloise, dando-lhe um beijinho na bochecha em agradecimento, seguido pelos outros kwamis, que repetiram o gesto e a fizeram rir.

— Tudo bem, de nada. Agora vamos voltar — disse, sorrindo.

Com os kwamis satisfeitos, Eloise subiu de volta ao quarto, se deitando com um sorriso nos lábios. Amanhã seria o início de uma nova aventura, e mal podia esperar para ver o que Paris lhe reservava.

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⚠️ Nota da autora ⚠️
Obrigada por terem lido até aqui!
Me desculpem por qualquer erro.

𝑶𝑳𝑯𝑨𝑹 𝑭𝑬𝑳𝑰𝑵𝑶 • 𝑪𝑎𝑡 𝑵𝑜𝑖𝑟 - PAUSADA Onde histórias criam vida. Descubra agora