inexistência constante

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Entre pesos e tropeços
O ar que perco
Pele que arrepia
Lágrima de que cai
Coração que palpita

Inconsistência em responder a mim mesma
Perdição em não alcançar o que vejo
Que quando mais anda, mais se afasta

Guerra civil
Voltei minhas armaduras de  volta pra mim
E me trouxe a beira outra vez
Desencantado meu equilíbrio,
onde eu pude me buscar e onde me encontrei outra vez?

E como posso parar a borboleta que gira e não sai?
O nó que antes agarrado, desapareceu por completo
Levando a mim
E me tirando de mim mesma

Se tão contrária é a cura,
Tirando o meu sentir
Por que há lágrimas em minha pele?
Por que não há vazio, inexistência constante?

O que há dentro de nós Onde histórias criam vida. Descubra agora