"How will we ever get out of this labyrinth of suffering?"

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Quase como se eu não pudesse respirar
É a saudade que sinto
Mas quando olho para ti
E me pergunto: como vou sair desse labirinto?
Os seus olhos brilham
E eu sinto minha resposta

Me sinto vermelha, gelada, sensível
Me vejo ansiosa, com frio, aos prantos

Assisto-o tomar sua sorte
Engatilhar-se ao som de minha tristeza

Relembro o prazer
O amor me traz de volta
Sinto-me anestesiada
Deixo meu ser
Estabilizo minha dor
Finjo não haver o que há de sentir
Replico a fé que houve
Refaço os meus pés
Me desfaço
Me repasso ao fim
Infinitamente tento parar o ar que há de escapar
Infindavelmente repito a ti: eis-me, escolha-me
Me tire de mim
Não me deixe aqui

O que há dentro de nós Onde histórias criam vida. Descubra agora