Quando Thatcher decide colocar um de seus seguranças para ser o novo guarda-costas de sua filha, ele não fazia ideia de que deixar os dois de baixo do mesmo teto 24 horas por dia era tudo o que Meredith queria.
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Derek Shepherd
O quarto onde eu vou ficar já estava arrumado há dias, perto o suficiente de Meredith caso ela precise de algo ou se acontecer alguma coisa, e longe o bastante para que eu não perca minha cabeça. E um mês trancado com essa garota será difícil não me deixar levar.
Há 5 anos atrás eu estaria tranquilo, Grey era apenas uma adolescente rebelde e eu um segurança do seu pai. Mas agora essa garota virou uma tentação, igual nos contos de histórias; Meredith é a princesa intocável, boa demais para o cafajeste, eu. Me sinto sujo pensando como seria delicioso ter ela para mim.
E o que faz minha cabeça latejar e meu pau se apertar é que a loira está caidinha por mim, e parece que tentará fazer meu trabalho ser divertido nesses 30 dias juntos.
Agora eu estou definitivamente responsável pela sua segurança. Deixamos Thatcher no aeroporto e fomos para o caminho de casa assim que o voo dele partiu. Estou sentado ao lado dela, que olha a paisagem pela janela, quieta e ressentida. É sempre de quebrar o coração presenciar despedidas, ainda mais quando você sabe o motivo delas. Meredith deixou algumas lágrimas escaparem só quando seu pai partiu, entrou no carro e não moveu um musculoso desde então.
Andrew observa ela de vez em quando pelo retrovisor do carro, indiferente, e Taylor garantiu que seu pai ficará bem. Se eu me lembro bem Taylor é quase parte da família, ele trabalha para os Grey há mais de 15 anos. Praticamente viu Meredith crescer, então para ela foi um alívio receber o conforto dele.
— Irá para a faculdade hoje? — Andrew questionou, fitando Meredith pelo espelho retrovisor. Ela não se moveu.
— Não. — Murmurou. O silêncio se instalou de novo.
O semáforo vermelho fez nosso carro parar no meio do centro da cidade, e aparentemente algo chamou atenção de Meredith porque a mão dela pairou no meu joelho enquanto me chama com a voz manhosa.
— Derek, podemos parar na sorveteria? — Me perguntou apontando para a loja.
— Claro. — Assenti. — Taylor. — Ele balançou a cabeça e esperou o semáforo abrir.
O homem parou um pouco mais a frente da sorveteria, saiu do carro e abriu a porta para Meredith. Andrew fica de um lado e eu do outro, enquanto Taylor fica atrás.
— Isso é tão estranho. — A garota sussurrou.
— O quê? — Andrew respondeu antes.
— Andar com guarda-costas. Todo mundo olha. — Esbravejou.
Abri a porta de vidro para que ela entrasse primeiro. Taylor me avisou que ficará na rua com Andrew, enquanto eu tomo conta da segurança de dentro do lugar.
Meredith disparou para o balcão da loja olhando cada sabor disponível de sorvete, paro ao lado dela e começo a observar o ambiente. Pais tomando sorvete com seus filhos, casais em um possível encontro e duas pessoas na fila do caixa, nada de suspeito que eu precise me preocupar.
— Você quer? — Meredith pergunta.
— Não.
— Tem certeza? — Vira de costas e me olha pelo ombro.
— Sim.
Ela pede o sorvete de morango, com calda de morango, mais outros complementos e espera ali mesmo de braços cruzados com sua atenção no menu que passava nas Tv's do lugar.
— Tudo certo aí? — Ouço a voz do Taylor no fone.
— Tudo sob controle. — Respondo tentando ser mais discreto possível.
Meredith agradeceu a garota, pegou o sorvete com as mãos e me olhou.
— Podemos sentar? — Ela olhou para um lugar vazio perto da grande janela.
Balancei a cabeça e deixei a garota me guiar para onde gostaria de sentar. Meredith respirou fundo e deu a primeira colherada no sorvete, fechou os olhos e saboreou. Estou sentado na frente dela, com uma vista ampla do lugar, e tento me focar nisso, mas quando a loira fixa seus olhos verdes em mim e lambe a colher tão devagar, não penso mais em nada.
Ela quer me provocar e está conseguindo. Seus lábios deslizam na ponta da colher e depois pega mais um pouco de sorvete, ainda me olhando, sua língua escorrega lentamente para depois colocar tudo na boa. Maldita. Desvio meu olhar para a janela e fico me remexendo na cadeira, completamente desconfortável com a calça apertada. Olho para Meredith de novo, ela está na metade do sorvete focada na tela do celular, pelo menos parou de me torturar. Ou não. Sinto seu pé acariciando meu tornozelo, indo até a cima do meu joelho e voltando.
Essa mulher é o diabo.
— Senhorita Grey.
Ela olha para mim divertidamente, enche a colher com o sorvete e a coloca na minha frente, como se eu fosse uma criança a loira faz o famoso aviãozinho e espera que eu abra a boca.
— Abra a boca, Derek. — Sussurra, ainda com aquele pé na minha coxa.
— Eu não...
— Não seja tão profissional assim. — Revirou os olhos. Abri a boca e esperei que ela colocasse o sorvete, e assim fez. — Gostou?
— Bom.
— Imagine como seria gostoso beijar você com gostinho de morango.
— Meredith.
— Já podemos ir. — Falou junto comigo, ignorando minha repreensão.
Ela levantou rapidamente e foi ao caixa pagar, sai do meu lugar e a esperei na porta, abri para ela e a guiamos para o carro. Dessa vez eu abri a porta para Meredith, e aproveitou a oportunidade para empinar a bunda antes de se ajeitar no banco. Essa mulher vai me mandar para um hospício se continuar me provocando.
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Oi! Tenho uma pergunta, gostam de cenas hot nas fanfics? Estou adorando escrever a meredith provocando ele, e logo mais isso irá se intensificar. Muito obrigado pelos feedbacks, continuem comentando e votando sempre, isso motiva qualquer escritor. 💘
