Destino.

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[🫦]

Jimin seguia uma rotina repentina sempre que saía do trabalho. Após o expediente, fechava o escritório, já que na maioria das vezes era a última a sair. Dirigia alguns minutos até a casa de seus pais, e jantava. Jantar com seus pais todos os dias durante a semana virou hábito casual, aliás, a casa se localiza próxima a advocacia onde Park trabalhava. Jantar com eles todos os dias, era como uma visita constante. Depois que se mudou para um apartamento distante, tudo mudou.

— Meu bem, por que parece tão deprimida? — A senhora de meia idade, perguntou, levando uma mecha do cabelo da filha, para trás de sua orelha.

— As coisas andam difíceis no trabalho.

— Difíceis? — Franziu o cenho preocupada. — O que houve?

— Os casos caíram muito. Estou sem trabalho.

— Ora, isso é tudo por causa da concorrência! — O pai de Jimin adentrou a cozinha, com um sorriso maroto. Contente por ver a filha, como todos os dias.

— Concorrência? — Indagou, dando um beijo na bochecha do pai, como cumprimento.

— Jones...uma nova advocacia de especialistas britânicos. — Agora com duas garrafas cerveja nas mãos, caminhou até a filha lhe entregando uma garrafa

— Jones...eu reconheço esse nome de algum lugar...

— Meu amor, dê detalhes... — A senhora disse, ao pousar as mãos sobre o ombro do marido. — Você reconhece esse nome, porque...o dono da agência, é um de seus ex namoradinhos.

— Namoradinhos? — Jimin nunca havia namorado, já que até então, não encontrou seu príncipe mágico. — O Kevin? — A mulher assentiu. — A, mãe, ele não foi meu namoradinho, tivemos apenas um lance...

— Lance, tsc. — A senhora zombou, sentando ao lado de seu homem. — Esses jovens de hoje...

— Querida, não acha que está na hora de se casar? — Os pais de Jimin nunca foram conservadores ou controladores, mas se preocupavam com a vida que a filha levava. Estava beirando os 30 anos, ao auge de seus 27. Faltava pouco. E nunca amou alguém de verdade.

— Pai, não sou eu quem escolhe a hora certa. — Bebericou sua bebida que seu pai havia lhe dado. — O tempo irá me escolher. Eu acredito em destino.

— Acha que o tal de Kevin pode ser seu destino? — Perguntou a mãe de Jimin, com um sorriso simplista, sem querer parecer estar forçando as escolha de sua filha.

— Não sei. Talvez.

[...]

Após o jantar, a morena foi para sua casa. Estava tarde, e Jimin estava esgotada. Tanto o físico, como o psicológico. Digamos que, lidar com diversos tipos de casos diferentes, diversas pessoas dependendo de seu trabalho pra ficar fora das grades, era sufocante. Sem contar a família de alguns clientes que a ameaçavam caso não ganhasse o caso.

— Senhorita Park? — A voz do assistente passou através da ligação, que Jimin atendeu ao estacionar seu carro em frente a sua casa.

— O que foi, Senhor Yung?

— A impressora quebrou. Estava indo imprimir os documentos para amanhã, e ela simplesmente parou.

A morena bufou, fechando os olhos, e encostando a cabeça em seu banco. Tinha tudo para sua noite começar a melhorar, e ter um ótimo dia no dia seguinte, mas tudo insistia para dar errado.

— Deixa comigo, Senhor Yung. Cuidarei disso.

𝒱ℴ𝓁𝓉𝒶𝒿ℯ. - PJM + JJKOnde histórias criam vida. Descubra agora