Pelo seu bem

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-Ryder Blackwood

Quando eu a vi ali, começando a juntar suas coisas, senti a raiva crescer dentro de mim. Eu não podia permitir que ela fugisse de mim. Ela não podia escapar do que tínhamos. Então, fechei a porta com força e encarei-a, cruzando os braços enquanto ela continuava a arrumar.

- Você acha que vai a algum lugar?
- Perguntei, sem me importar em esconder a raiva na minha voz.

Lana: Vou embora, isso não é óbvio?
- Ela me encarou com olhos duros.

- Você não vai a lugar nenhum.
- Eu disse, sentindo o sangue ferver.

- Você não pode simplesmente sair assim, como se nada tivesse acontecido.

Lana: Eu posso, e vou!
- Ela grita de volta, sua voz cheia de raiva.

- Eu não vou ficar presa aqui com você mais um segundo! Você é um filho da puta controlador!

Aqueles comentários dela só serviram para aumentar mais minha raiva.

- Controlador?
- Eu ri, embora não houvesse nada engraçado na situação.

- Você está me forçando a ser assim! Se você não tentasse fugir o tempo todo, eu não teria que te manter aqui!

Lana: Você é um psicopata! Um louco!
- Ela cuspiu as palavras, tentando me provocar ainda mais.

- Eu sou o único aqui tentando manter isso de pé!
- Eu exclamei, sem mais paciência.

- E você não está me ajudando nem um pouco! Você me obriga a fazer isso com você!

Ela apenas riu, aquele riso cheio de desprezo.

Lana: Você não tem noção do quanto está me machucando! Você acha que tem o direito de me prender aqui contra a minha vontade?

Eu respirei fundo, tentando manter a calma. Mas já estava fora de mim. Saí do quarto por um instante, mas voltei logo em seguida, segurando uma seringa.

Os olhos dela se arregalaram de medo.

Lana: O que você está fazendo? Fique longe de mim!

- Você me obriga a fazer isso com você, eu não queria. Mas é o único jeito de manter você aqui, onde deveria estar.

Ela tentou escapar, mas fui mais rápido. Prendi seu braço com firmeza e administrei a injeção, enquanto ela lutava contra mim. Logo seus movimentos começaram a ficar mais lentos, e eu a segurei quando ela começou a desmaiar.

- Vai ficar tudo bem, meu amor.
- Eu murmurei, quase como um consolo, enquanto a colocava sobre a cama. Ela já estava completamente inconsciente.

Me virei para fora do quarto, com um plano claro em mente. Chamei meus empregados e ordenei que pegassem as coisas dela e as trouxessem para cá.

-Quero tudo dela aqui o mais rápido possível. Não ousem se atrasar.

Eles obedeceram rapidamente, fazendo tudo o que eu disse. Voltei para o quarto onde ela dormia, verificando-a para me certificar de que ela estava bem. Sabia que aquilo poderia parecer cruel, mas eu precisava manter as coisas sob controle.

Me sentei ao lado da cama, observando-a dormir. Ela não entendia que isso era para o próprio bem dela. Mas um dia, ela entenderia. Um dia, ela veria que eu estava certo. Eu só quero mantê-la segura.

Eu a amo, só isso.

Dark DesiresOnde histórias criam vida. Descubra agora