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Freya

Estávamos novamente no enorme quarto de Hermod, meu avô devolveu meus poderes agora o viking mau não poderia mais me manipular tanto, infelizmente meu avô não veio apenas me vê, ele sabia que estava aqui o tempo todo pelo que disse, ele apenas veio conversar assuntos privados com o rei dos vikings e quando tentei agarrar me em sua capa para levar-me embora com ele, mandou eu ficar com o viking e ser obediente que em breve viria me vê novamente, agora oque eles conversaram eu não sei, apenas sei da raiva e mágoa que sinto e das horas que passei sentada na cama emburrada, olhei em direção a porta quando a mesma foi aberta com um pequeno estrondo anunciando a presença do viking, olhei para ele que agora estava como o verdadeiro demônio que era, vestido com uma armadura pesada e coberto de sangue e as veias negras saltando para fora como uma assombrosa raiz em suas órbitas, continuava o olhando com curiosidade perguntando me silenciosamente quem era a vítima dessa vez mas o mesmo ignorava me sem nem se da o trabalho de olhar para mim nos olhos.

___O que você e o vovô conversaram? -perguntei quebrando o silêncio.
___Não é da sua conta. -falou de forma fria ___De pé -veio até mim levantando me da cama com brutidão pelo braço.
___O que está fazendo seu maníaco -perguntei olhando seus olhos vermelhos.
___Vamos, tenho um presente para você -disse de uma forma que eu não sabia se era realmente um presente.

Ele arrastava me apressado pelos corredores do castelo até chegar em uma parte onde tinha escadas estreitas e sem iluminação fazendo me questionar se era algum tipo de sótão, ele então parou e olhou em meus olhos em uma conversa silenciosa com o olhar fazendo minha respiração que uma vez estava desregulada ofegante agora estava calma, só conseguia prestar atenção nele e em sua áurea que embora seja cruel, sempre me passava um ar de proteção doentia que fazia me arrepiar, a alguns metros do chão eu voava sendo arrastada por Hermod nos aprofundando ainda mais naquela escuridão abaixo, chegando no térreo percebi se tratar de um calabouço cheio de salas com grades, uma prisão, e em algumas partes de umas sombras frias assombrando o lugar, eu olhava tudo curiosa não sabendo se queria saber oque estávamos fazendo ali.
___O que estamos fazendo aqui? Fiz algo errado? -perguntei pateticamente com minha maldita insegurança de ter cometido algum crime e não me recordar. Ele olhou-me com um semblante divertido ___Não sei pequena, fez? -devolveu a pergunta serrando os olhos, fiquei calada engolindo em seco decidindo espera oque o destino preparou para mim.

Depois de um tempo chegamos até uma sala escura com guardas na porta a protegendo, assim que avistaram o rei abriram as portas fazendo lhe uma reverência, a primeira coisa que reparei quando entramos foi o cheiro forte de carniça podre como se algo tivesse morrido ali, e depois rastros de sangue ao chão deixando tudo mais macabro, a única pouca iluminação que tinha era a tocha que ficava em uma parte distante da sala, era possível escutar roedores passando pelas paredes de pedras frias sem nem um lugar possível para passar iluminação natural do sol, até que em minha rápida percepção do lugar meus olhos pararam em um lugar específico da sala, e meus olhos se encheram de lágrimas eu não podia acreditar, um cadáver estava estava suspenso em correntes bem na minha frente e o pavor subiu em meu corpo assim que percebi de quem era o corpo morto, era da mulher concubina que atacou me naquele dia, seu estado era assombroso suas mãos estavam presas a corrente no alto deixando os pés dela fora do chão, sua boca avia sido minuciosamente  costurada mas alguns fios pareciam ter se soltado provavelmente pela sua tentativa de gritar, tinha marcas roxas por todo seu corpo e sua cabeça foi raspada, avia sangue seco entre suas pernas perto de sua parte íntima, com lágrimas nos olhos eu dava pequenos passos para trás querendo correr para longe daquela visão que provavelmente assombraria meus sonhos para sempre, mas assim que estava prestes a passar pela porta uma mão forte segurou minha cintura mantendo me no lugar e eu não precisaria nem mesmo olhar para trás para saber de quem se tratava.

___O que é isso Hermod? -perguntei em um suspiro pesado.
___Isso minha menina, é oque acontece com quem ousar a tocar em você. -deu um beijo em meus cabelos ___Agora observe como eu trato os meus inimigos. -disse baixinho em meu ouvido assim que uma sombra se materializou ao lado do cadáver, ele estava totalmente nu e tinha um sorriso psicotico no rosto, e foi atrás do corpo se possicionando, assim que eu percebi oque ele iria fazer me debati tentando me soltar de Hermod mas o bastardo não me soltava, pelo contrário, aumentava a pressão do aperto em minha cintura, então abaixei a cabeça fechando os olhos com força não querendo olhar a cena a seguir, mas Hermod levantou minha cabeça segurando meu pescoço sufocando me de leve de uma maneira que precisaria abrir um pouco a boca e os olhos em busca de ar.

___De olhos abertos, é uma ordem -falou rouco em meus ouvidos ___Vamos, será divertido -disse empolgado me pressionando ainda mais minhas costas em seu peitoral e minha bunda roçando seu membro duro, sem escolha presenciei a cena demoníaca daquele viking fudendo com força o cadáver já entrando em decomposição da mulher morta, depravando seu corpo, o viking rugia e gemia como se aquilo fosse o maior prazer do mundo e meus soluços só ficaram mais fortes pedindo a deusa para que aquilo acabasse logo, ele se movimentava rápido por trás dela enquanto dava tapas em seu corpo já marcado anteriormente, até que ele da uma última estocada e se retira de dentro dela, ele olha para o rei e faz uma reverência como se dissesse que o seu dever estava cumprido, e do mesmo modo que chegou saiu como se nunca estivesse aqui, nessa hora o viking me soltou, e já sem suas mãos em meu pescoço impedindo me de respirar, soltei o ar com força vomitando tudo que podia no chão, eu queria morrer naquele momento.

___Monstro -o olhei com ódio.
___Agora que descobriu? Eu sou pior que um monstro quando tocam no que me pertence, e você menina, me pertence -chegou mais perto fazendo carinho em minha cabeça enquanto tentava me esquivar ___Então tente fazer menos inimigos se não quiser que todos acabem assim -falou calmo olhando para o cadáver podrido.
___Está dizendo que a culpa do que aconteceu aqui é minha? Eu não quis que ela fosse minha inimiga -chorei mais abalada.
___Shii eu sei -falou sorrindo me pegando no colo quando me sentir tonta, apagando em seguida em seus braços desejando que aquela dor no peito parasse.

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⏰ Última atualização: Apr 20 ⏰

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