Criminal Lovers

Desire (part 1)

Madrugada de 3 de Janeiro, Las Vegas

"A vida, meu bem, segue de acordo com seus desejos. Até onde se deve ir para sacia-los, então? O inferno me parece pouco e o céu apenas um ponto de vista."

POV Justin Bieber

Aquela merda toda continuava cheia. A diferença era que agora havia mais pessoas alteradas. Extremamente bêbadas. Assim que entrei, corri meu olhar por todo o lugar. Nada de Scarlett. Aquilo me irritava, eu precisava acha-la. Bufando, segui para o bar. Quem sabe se eu relaxasse as coisas melhorariam. Sentei em uma banqueta, enquanto pedia algo ao garoto baixo que estava do outro lado do balcão. Um drink foi me servido e eu virei afim de observar a pista. Logo, minha visão foi bloqueada. Subi, dando um leve secada nos peitos da ruiva a minha frete.

- Você é tão bonito para estar sozinho, querido. - Tão nova, procurando clientes em uma festa universitária. - O que acha de ficar um pouco comigo? - alisou um dos meus braços. Ela tinha atitude.

- O que você acha de começar a trabalhar para algo como - parei para pensar um pouco - uma empresa de modelos? - ela me olhou, estranhando - qual é, gata, o ramo cresce. Você é bonita demais para se sujeitar a isso - ela sorriu. Sempre fáceis e ingênuas. Arrastei minhas mãos por suas pernas. - me ligue, sim? - apertei sua coxa, enquanto puxava um dos meus cartões do bolso. Mais um sorriso. Eu poderia me divertir com ela, começar algumas provocações. Mas então eu vi Scarlett. Na pista. Acompanhada. Ela dançava de um jeito vulgar, roçando a bunda no pau de um menino que provavelmente teria um orgasmo só com aquilo. Moleques. Ela estava extremamente sexy. Estava tentando qualquer homem ali presente e isso me irritava. Eu a queria daquele jeito só comigo, entre quatro paredes. Tirei a ruiva da minha frente, me aproximando da cena.

- Scarlett, porra. - berrei, fazendo ela me olhar, sem parar e dançar.

- Oi, Bieber - riu - quer se juntar a nós? - falou, descendo as unhas pelo peitoral do menino.

- Não, eu quero que você saia de perto dele, agora - falei, entre dentes. Ela gargalhou, jogando a cabeça pra o rumo das suas costas.

- Qual é, cara. Me deixe dançar com essa gostosa. - O moleque se meteu. Aquilo estava m deixando puto, o jeito como ele a olhava e a tocava.

- Não se mete, pivete. Scarlett - falei, me aproximando e a puxando pelo braço - vamos, agora.

- Ela pode ficar aqui se ela quiser, não é docinho? - ele falou, puxando a mesma de volta - ela pode até me beijar, sim? - suas mãos desceram para a cintura de Scar, a puxando para perto. Ela virou para me observar com um olhar sugestivo. Tudo estava passando dos limites.

- Sai, Scar. - ela riu, virando para beija-lo.

Segundos depois eu me vi partindo pra cima do moleque, dando um murro certeiro no seu nariz. O panaca revidou, acertando minha boca. Eu sentia o gosto de sangue nela e uma leve dormência.

- Merda, Justin. - Scar estava com as mãos nos meus ombros. De algum modo ela havia ido para trás de mim. Quem sabe eu mesmo tenha afastado seu corpo.

- Isso, seu filho da puta, é pra você aprender a manter distancia dela. - Dei-lhe mais um murro, dessa vez ganhando toda a atenção da boate pra mim. Ele gemeu, colocando as mãos na cabeça. Chutei sua barriga, fazendo-o cair no chão.

- Vamos sair daqui, agora. - Scarlett falou, me puxando. Ela parecia brava.

- Qual foi, nervosinha, estraguei sua noite? - debochei - aquele moleque não te daria nem um orgasmo, baby - murmurei

- E você? Até parece ser capaz de me dar qualquer coisa. - Já estávamos do lado de fora da boate, procurando o meu carro.

- Você não sabe do que está falando - ri, suas provocações me tentavam ao máximo. - Que tal se eu te mostrasse, em? - a empurrei contra um carro qualquer, prensando-a.