Capítulo 5: Conflitos

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Roier se sentiu ainda mais curioso. Hoje o seu segurança tinha finalmente aparecido e como sempre não tinha falado nada.

O mexicano se sentia ainda mais atraído, queria descobrir o porquê ele tinha simplesmente sumido. Mesmo que aquilo não fosse da sua conta.

"Ele trabalha pra mim. De certa forma, isso é da minha conta"-pensava Roier enquanto vagava pelos corredores do hospital.

O príncipe estava visitando um hospital cheio de crianças carentes, ele adorava passar a tarde brincando com os pequenos.

Sua mente estava longe, mas foi rapidamente acordado de seus pensamentos quando um estrondo foi ouvido.

O segurança o empurrou para dentro da sala do zelador, rapidamente sacou sua espada e entrou dentro da sala trancando a porta.

-Mierda!-exclamou Roier assim que sentiu o impacto. Durante o desespero o cavaleiro tirou seu capacete para enxergar melhor os arredores.

Quando finalmente olhou para o homem à sua frente, Roier se perdeu nos intensos olhos azuis.

-Machucou? Vossa alteza?

-Gatin... QUER DIZER NÃO! Não me machuquei não-disse sem graça.

-Vamos ter que esperar aqui, pode ser perigoso sair!

E assim ficaram alguns minutos em silêncio, Roier tinha ficado encantado pelos olhos azuis do loiro, porém ainda tinha algo que precisava perguntar:

-Qual seu nome?-disse Roier

-Ah? Meu nome? Cellbit, eu me chamo Cellbit.

-E por que você nunca tinha tirado o capacete antes?

-Ah, eu só não tava afim.-disse dando de ombros.

Cellbit tentava ouvir os arredores, buscando algum sinal. Já Roier, sentia a necessidade de puxar assunto com o homem à sua frente.

-A gente vai ficar aqui por quanto tempo?-perguntou se ajeitando em uma posição mais confortável no chão.

-Não sei ainda, pode demorar.

Alguns minutos depois, ambos continuaram naquele silêncio, esperando algo acontecer, foi então que Cellbit decide perguntar:

-Por que você me odeia?

-¿Perdón? (Desculpa?)

-Por que você me odeia?

-Eu não te odeio.-disse confuso.

-Não?

-Não.

-Você sempre agiu de forma rude comigo desde o primeiro dia, sempre sendo grosso, como se me odiasse.

-Não é que eu te odeio, eu só me sentia bravo...-disse Roier envergonhado

-Bravo?

-Sim, nada contra você, mas não preciso de babá.- disse Roier cruzando braços e fazendo bico. Em resposta, o loiro apenas riu.

-Menos mal.

-Eu tenho uma outra pergunta, quantos anos você tem?

-27-disse Cellbit.

-27!?

-Sim, por quê?

-Eu achei que você fosse muito velho!

-Que? POR QUÊ?!

-Ah meu pai falou que você tinha conhecido o BadBoyHalo durante a guerra...

-Mas eu conheci, na época eu tinha uns 17 anos. Eu cresci na guerra , e o Bad basicamente me criou, desde que me achou lutando para sobreviver.

-Nossa.. então por que aceitou cuidar de mim?

-Eu tenho um filho, eu e meus amigos encontramos ele abandonado e decidimos adotar ele. Foi difícil no começo eu confesso, mas valeu a pena. Como todos os outros pais dele trabalhavam e eu não, eu meio que sentia a necessidade de arranjar um emprego. Foi então que o rei Foolish me fez a proposta e eu aceitei.

-Ah entendi... Qual o nome do seu filho?

-Richarlyson.

-Richarlyson? Que diferente..

-...Está tudo muito quieto, espera aqui que eu já volto Vossa Alteza.

-Pode me chamar de Roier, Vossa Alteza é formal demais pra mim.

-Então pode me chamar de Cellbit também.

Foi então que após a saída do loiro, pensamentos começaram a lotar a cabeça do mexicano, "por que Roier nunca tentou ter uma conversa civilizada com Ele?" Era um de seus pensamentos.

Foi então que ouviu mais passos e acabou por tentar se esconder entre as prateleiras. Ele não sabia onde Cellbit estava e parando para analisar a situação, foi uma péssima decisão ter deixado ir.

E após alguns segundos ouviu batidas. Apenas batidas na porta. Roier pensava o pior e logo se preparou para caso se alguém abrisse a porta, o mexicano lutaria contra o invasor.

Foi então que a porta abriu de repente e o mexicano logo atacou a pessoa.

Aí ele percebeu, ele acidentalmente socou Cellbit.

-¡Dios mío, lo siento Cellbit! -disse desesperado segurando o rosto sangrando do brasileiro.

-Você realmente não precisa de babá.-disse rindo. -Tá tudo bem, só ta sangrando

-Mas você descobriu o que foi aquele barulhão?

-Ninguém achou o responsável, então me mandaram te levar para casa, onde ficará seguro.

-Entendi.. Desculpe de novo, eu não sabia que era você...

-Tá tudo bem, vamos.

-Vamos.

Entre a espada e a coroa - GuapoduoOnde histórias criam vida. Descubra agora