Carne...

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Me desculpem pela demora de escrever mais um capítulo, eu tô em um tempo difícil e me desculpem se o capítulo ficar curto. Mas enfim, não vou atrapalhar a leitura de vocês. :)

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Ainda naquela noite, enquanto elquackity dormia parcialmente tranquilo, ele sentia braços se envolver na cintura do mesmo, fazendo ele acordar já que seu sono não lá é um dos mais pesados.
Então, quando elquackity acorda e olha para trás, já que estava de costas para roier, felizmente percebe que era roier que abraçou a sua cintura. Ele estava sonolento demais para pensar em afastar Roier e ele não tava fazendo nada de errado, certo? Não tinha do que o mexicano se preocupar. Pelo menos não com roier.

Elquackity ia olhar para frente novamente, porém uma silhueta em cima de si o chamou a atenção e para sua surpresa, era Cell. Mas antes que o mexicano falasse algo, Cell tampou sua boca.
Cell estava diferente, bem, não é como se ele já fosse normal antes. Mas a respiração dele estava ofegante, ele parecia louco por algo. As presas de Cell eram bem afiadas, E era bem perceptível isso, fazendo com que elquackity sentisse um leve medo, mas não iria se render tão fácil ou pelo menos iria tentar.

— é melhor ficar bem caladinho. — cell ordenou, ainda com sua respiração ofegante.

Elquackity não conseguia falar direito e toda vez que tentava cell apertava mais ainda a mão que tampava sua boca, fazendo com que machuque as bochechas de elquackity.
O mexicano tentava tirar o braço de cell, mas era difícil se mexer ali, tanto por causa de cell, tanto por causa de rolar.
Um sentimento consumia elquackity, o desespero. Óbvio, ele estava em muita desvantagem, mal conseguia se mexer, não conseguia falar, não conseguia de defender, ele era um patinho indefeso na mira de um gato faminto.

Cell percebia todo o desespero de elquackity, fazendo com que o brasileiro de um sorriso de orelha a orelha, adorava ver o medo, o desespero das pessoas com sua presença, era prazeroso para ele. Porém agora depois dele se sentir feliz com o desespero de elquackity, ele se concentra no que estava concentrado novamente, carne.
Cell estava faminto e isso era fato só pelo o seu jeito de agir e ele estava frente a frente de uma presa fácil.

— sabe...eu me pergunto qual o gosto da carne de um pato...— cell disse e com sua mão que estava livre, ele segurou um dos braços do elquackity e aproximou o pulso de sua boca mesmo que elquackity tentasse resistir. — e eu tiro essa minha dúvida hoje.

Cell logo após sua fala, ele morde com força uma parte do pulso de elquackity, cravando lentamente suas presas na pele de elquackity, fazendo com que seja um dor lenta para elquackity. Depois dele cravar um certo ponto as suas presas na pele de elquackity ele começa a puxar a sua pele lentamente mas depois ele puxa com tudo, arrancando um certo tamanho da pele de elquackity.

Elquackity podia sentir toda aquela dor o consumir, ele sentia vontade de chorar, mas se ele fizesse isso iria parecer um fracote e ele não queria isso. Ele queria sair dali, não ficar nem mais um segundo naquele lugar, por que tinha que ser logo ele? Por que ele? A Federação parecia que o odiava, na verdade...alguém realmente se importa com ele? Se importa se ele está bem ou não? Não, ninguém se importa.

Elquackity tentava ao máximo se soltar de cell enquanto o sangue escorria pelo o seu braço, muito sangue escorria de seu braço nesse momento, era angustiante, tudo isso era tão torturante.
Cell observava a dor de elquackity, começando aquela parte que arrancou de elquackity com gosto, aproveitando cada pedacinho. Após um breve tempo, cell solta o rosto de elquackity, deixando com que ele fale agora.
Elquackity deu uma respirada funda tentando esquecer a dor que estava em seu braço, mesmo que esteja sendo difícil.

Cell levou a mão novamente até o rosto de elquackity, mas especificamente em sua bochecha e a acariciou levemente, logo soltando o braço de elquackity e saindo da cama, dando uma última olhada para elquackity e sorrindo, logo subindo na beliche de cima.

merda... — elquackity murmurou enquanto fungava baixo, tentando ao máximo não chorar. Ele se vira de lado na cama e pressiona a própria mão no machucado mesmo que isso não fizesse tamanho efeito. — por que..? — elquackity se pergunta.

A dor era insuportável, pingos de seu sangue caiu no chão, fazendo com que suje o chão. Ele espera cell pelo menos dormir e se levanta da cama com cuidado, indo até a porta da cela e se apoiando nela, esperando que algum guarda o abra para ele. Ele era a pessoa responsável para a investigação e todos os guardas sabiam disso, então caso algum problema como esse acontecesse, os guardas tinham que abrir para ele.

Após alguns minutos que para elquackity pareceram horas, um guarda vê elquackity e a sua situação de elquackity, rapidamente vai até a cela e a abre.
Elquackity perdeu muito sangue, se sentia fraco. Em seu primeiro passo, elquackity acaba desmaiando, mas felizmente o guarda o segurou.

Elquackity foi levado para a enfermaria, ficando mais um tempo sem consciência, mas logo que recuperou teve que ter uma leve entrevista com cucurucho contando tudo que já sabe, simplesmente um saco.

Elquackity ficou deitado na maca, olhando para o teto, sentindo uma lágrima escorrer de seu rosto.

Deus... — elquackity murmura, se virando na maca e se encolhendo, apenas queria ficar sozinho nesse momento.

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⏰ Última atualização: Apr 24 ⏰

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eles procuram pela minha carne. (Ellatinotrio.) - alcatrazOnde histórias criam vida. Descubra agora