Prapai acordou um pouco confuso. Não havia despertador tocando...
Por alguns segundos se questionou se algo estava errado, afinal vinha acordando religiosamente todos os dias dos últimos anos com um despertador bem alto para não perder a hora e agora... Nada. Total silêncio...
Então olhou ao redor e se viu em uma enorme cama moderna, macia, cheia de travesseiros e roupa de cama azul escura e daí caiu em si. Não estava em casa, estava na casa dele... Vegas Sumetti, em um final de semana de folga simulada por outro dos quatro 'donos do país' dos quais sabia que tinha que seguir algumas regras desde que assumiu a presidência porque sim, ele era o homem mais importante público do país, mas não o mais poderoso. E por ele, bem, sempre esteve tudo bem com aquilo, ninguém afetava o trabalho diretamente de ninguém e todos faziam sua parte sem grandes danos.
Até agora...
"Agora não somos mais estranhos, Prapai, e em breve seremos muito íntimos, eu estou caçando você há um mês e não conseguia avançar por culpa dessa sua agenda louca, mas isso acaba hoje..."
As palavras dele voltaram a sua mente depois do beijo que ele lhe deu simplesmente do nada e Prapai quis rolar os olhos, claro, depois de estremecer um pouco também, ali, em sigilo, sem que ninguém visse.
O grande playboy badboy inveterado queria o presidente na própria cama e isso nem era lá grande coisa vindo de Vegas, se a fama dele diria algo sobre isso e ela dizia muito, porém... Prapai não iria cair na lábia daquele homem... Até porque ele era ativo e o círculo dos quatro sabia bem disso, ele inclusive já tinha tido alguns relacionamentos com babies do Payu em um passado remoto, logo virar amante do Vegas não estava mesmo em seus planos, nem agora, nem nunca!
Se ergueu da cama e procurou seu celular...
Nada.
Estranhou. Quando chegou ali na noite passada e Vegas lhe mostrou o quarto dizendo que teria tudo o que precisasse no banheiro da suíte, ele tinha ido tomar banho e tinha colocado o celular na mesinha de cabeceira, então voltou já com tanto sono que nem se preocupou em ver as horas...
Agora o celular tinha sumido.
Vegas o pegou? Por quê?
Suspirou sabendo que seria um suplício passar um final de semana inteiro com aquele homem... Estava claro que ele o queria, ele mesmo tinha deixado claro isso noite passada, e sabia bem que métodos nada convencionais eram hábito daquele homem, logo o que era tirar seu celular das suas vistas?
Nada comparado ao que ele podia fazer consigo...
Sua equipe seria completamente mudada por Lorde Phiravich que provavelmente já estava nisso de cabeça àquela hora...
De fato, eles interviram e sinceramente Prapai não iria reclamar, sinceramente estava cansado de viver ao redor de pessoas as quais não confiava e de uma coisa tinha certeza, pelo menos com aqueles quatro, confiança era o de menos. Eles queriam o mesmo que ele, um país seguro e bom para todos os habitantes, assim ter pessoas de confiança de Tin Phiravich ao seu redor escolhidos por ele em pessoa era quase uma regalia oferecida para si, para o presidente em vésperas de ano de reeleição.
Foi ao banheiro se tornar mais humano e depois saiu do quarto tentando procurar naquela mansão o dono dela e seu celular. Estava usando pijamas de seda emprestado, mas era o que tínhamos para hoje...
Desceu as escadas e parou na sala de entrada vazia.
Ali tudo era moderno e de bom gosto, em cores brancas, azul escuras e cinza... Muito monocromático em sua opinião...
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O homem do presidente é um playboy
Romansa- Você vem para casa comigo, Prapai, e isso é uma ordem! Prapai se soltou dele e o encarou tenso: - Somos praticamente estranhos, senhor Sumetti, como acredita que de algum modo eu vou para a sua casa com você e... - As palavras morreram em sua bo...