Prólogo

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 Prólogo

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Prólogo

1989


Batendo os dedos sobre a madeira, ela observava as crianças se despedindo dos pais, enquanto seus pais já haviam partido, a deixado para trás, como uma memória amarga, um erro – de certa forma, era sempre assim que Lucius se referia a ela. Apesar de tudo, não era exatamente sua culpa que seu sangue não fosse mais puro, era culpa dele.

Se ela tivesse um pai, que fosse realmente um pai e não um lunático purista, que fugiu de lidar com suas responsabilidades e jogou, na época, o peso de suas escolhas na filha de seis anos, a deixando a sós com Greyback na lua cheia. Sua mente lembrava-se com clareza daquele noite – a pior noite de sua vida, até aquele momento.

Ela odiava seu sobrenome, ela odiava sua família – menos seu irmão menor, claro.

Não queria ser como eles, não podia ser.

Suspirando, jogou a cabeça para trás e mirou o teto do vagão, logo o trem partiria, iria para Hogwarts, sua ansiedade pulava em domínios avassaladores sobre isso, Dumbledore pressionou seus pais, ela poderia ir para escola por causa do velho.

"Se não for sonserina, nem pense em retornar para está casa."

As palavras de seu pai eram firmes, sua mãe desviou o olhar naquele momento, como sempre fazia, sempre desviando o olhar quando Lucius a punia, punia por não recitar as mesmas coisas que ele. Ela ainda lembrava, de quando visitou o ministério pela primeira vez e fugiu do pai, acabando na sala de Arthur Weasley e conversando sobre patos de borracha.

Ele era legal, ela gostaria que ele fosse seu pai – mas não era, era filha dele.

— Espero que Draco não se torne como ele. — Ela murmurou, lembrando do irmão que parecia seguir o pai como um patinho, repetindo as mesmas idiotices que ele, deuses, ela tentava, tentava realmente, mas seu irmão não a ouvia.

"Eles vão te chamar de traidora de sangue."

Ele disse uma vez, aos 8 anos, e ele estava certo, ela era – só não sabia se poderia sobreviver naquela casa, sendo.

— Veja só, Fred, achamos o cão perdido! — Ela virou o rosto em direção a porta, confusa com o garoto ruivo parado na mesma, nem tendo realmente percebido antes quando ela foi aberta – deuses, ela tinha sentidos de lobo.

— Certamente, George, um cão perdido! — Repetiu o outro ruivo, ambos entraram no vagão e sentaram-se frente a mesma. — Eu sou George, ele é Fred, Weasley.

— Astrid infelizmente Malfoy. — Retrucou a mesma. — E não é ao contrário?

— É? — George, não, Fred, riu enquanto balançava a cabeça.

The Wolf  | Susan BonesOnde histórias criam vida. Descubra agora