capítulo 2

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E então, ele me estendeu uma sacola preta com uma fita de cetim vermelha

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E então, ele me estendeu uma sacola preta com uma fita de cetim vermelha.

Seu olhar mostrava que estava esperançoso, para que eu abrisse a sacola e visse o presente, então assim eu fiz.

dentro da sacola havia a coleção inteira de livros Acotar, além de uma pequena caixa de veludo, que assim que a abri vi um par de anéis, era o anel descrito no livro...o anel que Rhys deu a Feyre.

— Muito...obrigada — Murmurei com emoção, e o olhei com ternura — Eu simplesmente...amei

— Eu vi que você gostou muito dos livros, e queria dar algo que você fosse realmente gostar, só de pensar em você lendo com essa coleção me deixa feliz — Disse ele com uma voz suave e um sorriso.

Akane se aproximou e passou a mão pelo braço de Kokonoi sorrindo.

— Saya, sempre gostou de ler, espero que ela arrume um namorado que tenha o mesmo gosto — Ela disse de forma ríspida e meu sorriso se desfez.

Nossos pais nos olharam e eu mantive uma postura calma e gentil.

— Pode ser um príncipe...mas eu prefiro vilões — murmurei — talvez um Hacker, ou um stalker...uma leitora tem muitas opções para escolher.

Kokonoi riu dessa última frase.

— Compreendo, uma rainha como você tem que ter alguém que consiga acompanhá-la e que não se importe em ser um vilão só para o seu bem — ele disse de forma divertida e carinhosa, com um sorriso meigo que sempre usava quando se tratava de mim.

— Um stalker não seria problemático? — Seishu sorriu e me olhou

— Hmmm...pelo menos eu seria a única obsessão dele — murmurei e meus olhos perderam o foco por um momento — seria bom...sabe? Ter alguém que só tem olhos pra você

Kokonoi solta uma risada, fazendo todos olharem para ele.

— É realmente importante que essa pessoa seja a única obsessão de alguém? — Ele perguntou de forma sincera.

Eu senti meu rosto ficar quente.

Nossos olhos se encontraram por um momento, me deixando deslumbrada e confusos, não sabia o que ele queria com essa pergunta, mas eu queria respondê-la de maneira honesta.

— ele teria olhos apenas pra mim, moveria céus e inferno para me ver feliz e ainda faria o possível para que eu me sentisse protegida e amada — respondi o olhando — Seu amor seria intenso e profundo, para os demais pode parecer uma obsessão, mas na verdade é apenas a forma verdadeira dele demonstrar que é louco o suficiente de amar apenas uma pessoa

— É isso mesmo que você quer? — Ele perguntou novamente. — Eu não respondi, apenas estava com os olhos no chão.

Ele levantou minha mandíbula para que eu o olha-se no olho.

— Você quer uma obsessão? — Ele perguntou.

Akane parecia irritada naquele momento, mas nada do que ela fizesse, fazia Kokonoi desviar seu olhar do meu.

— E quem não quer? — murmurei o respondendo — talvez eu seja a obsessão de alguém..

— ninguém seria louco de querer você Saya — Akane diz mostrando seu sorriso gentil e extremamente falso — Se contente apenas com seus livros.

Kokonoi riu e olhou para Akane, que estava com uma cara de cão raivoso.

— Quem seria louco de querer alguém tão perfeita quanto a Saya? — Ele perguntou de forma sarcástica.E depois ele virou para mim novamente.— Uma perfeita leitora que ama ler tanto quanto ama escrever, e ainda é uma garota bonita.

— Como você sabe...que eu escrevo? — sussurrei com os olhos arregalados em surpresa

— Não é difícil perceber quando alguém tem alguma paixão. — Ele disse, com uma voz suave e sincera, uma vez mais olhando-me diretamente nos olhos — Você usa o que ama na sua expressão e nos seus olhos quando fala, então quando você fala sobre livros ou escrever, eu consigo ver uma paixão autêntica em todos os seus movimentos, principalmente nos seus olhos bonitos e brilhantes.

— Vem vamos jantar — Akane puxou Kokonoi no mesmo instante.

Nos sentamos a mesa, e o jantar seguiu em uma conversa agradável sobre negócios, ao menos desse assunto Kokonoi sabia muito bem, enquanto isso eu separava as castanhas do meu prato.

Odeio castanhas...

— Não gosta de castanhas? — Ele perguntou de forma suave.

Ele estava me vendo por além da conversa sobre negócios, provavelmente achou estranho que eu estivesse tirando as castanhas do prato.

— Sou alérgica — murmurei sem desviar o olhar do prato

— O que pode acontecer se comer castanhas? — Ele perguntou, parecia realmente estar curioso sobre isso, provavelmente pensou que eu estava mentindo só pra justificar tirar as castanhas do prato.

— As veis respiratórias incham e a impedem de respirar, além de fazer com que ela fique em estado de alerta durante dois dias — Seishu respondeu, e pegou as castanhas colocando em seu próprio prato — Saya não pode comer nada derivado de castanhas piorou a própria castanha

— O que mais você é alérgica? — Ele perguntou com uma voz suave e agradável, ele estava realmente curioso sobre mim de uma forma estranha.

Ele não tinha esse tipo de conversa com outras pessoas, somente comigo.

— Nozes e castanhas...apenas isso — respondi dando um gole no vinho

— Você tem sorte de não ser alérgica a nada mais grave... já pensou em como seria a vida se você fosse alérgica a algo que realmente fosse comum, tipo...mel? — Kokonoi disse com uma voz sarcástica, mesmo que eu soubesse que ele estava de brincadeira, eu sentia uma pitada de ciumes ao ouvir a palavra "mel'.

Mel...Mitsuya me deu balas de mel, olhei para Kokonoi com a sobrancelha levantada, mas nossa conversa foi interrompida por Akane que segurou o queixo do Hajime e o beijou.

— por que ele disse mel? — Seishu sussurrou pra mim

— Mitsuya me deu balas de mel esses dias — respondi.

— Oh! Mitsuya...— Seishu sorriu — Faz sentido

Hellish Paradise - Ran Haitani Onde histórias criam vida. Descubra agora