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Era quase sete horas da noite, quando Saya estava voltando pra casa, a garota andava descontraída pelas ruas movimentadas, haviam delinquentes nas ruas bebendo, outros apenas conversando em suas motos e dando risadas, quando Saya sentiu uma mão a segurar pela cintura.
A garota pensou em gritar, mas seu coração acalmou ao sentir o perfume familiar.
— Você vai..acabar me matando de susto, Haitani — Ela murmurou baixo ouvindo a risada de Ran em sua nuca.
Seu corpo estava pressionado ainda mais perto do dela e ele a puxou contra ele com tanta força que ela podia sentir seu calor e seu coração batendo contra sua pele. Ele a segurou perto, puxando-a ainda mais forte e abraçando-a ainda mais forte.
Sua respiração agora estava muito mais rápida e seu coração batia rápido e alto, ele estava sentindo todas as emoções ao mesmo tempo, estava feliz, aliviado, animado e muito mais.
— Senti a sua falta. — A voz dele agora era apenas um sussurro contra o pescoço dela.
Saya fechou os olhos, sentindo seu corpo arrepiar, Ran ergueu o olhar para os delinquentes que estavam nas ruas, eram nada mais que delinquentes vagabundos que não pertencem a nenhuma gangue e não seguia nenhuma lei dos territórios.
Mas eles claramente sabiam quem era Ran Haitani.
— Já se passaram cinco semanas — Saya sussurrou ao abrir os olhos e se virou para Ran
Seus olhos encontraram os dela e não havia nada além de amor e desejo olhando para ele. Seu aperto sobre ela ficou ainda mais forte e ele estava começando a se sentir ansioso.
— Eu senti tanto sua falta. - Ele repetiu para ela, suas palavras misturadas com emoção enquanto a apertava com mais força.
Sua mão agora estava esfregando as costas dela, seu toque era gentil enquanto ele a segurava perto dele e deixava a cabeça dela descansar em seu peito.
— Você parece tenso...— Saya murmurou preocupada — é por causa desses delinquentes? Parando pra pensar eu nunca vi eles...
Seu aperto afrouxou e ele passou a mão pelas costas dela lentamente, seu toque era gentil, amoroso e carinhoso. Haitani estava começando a relaxar e sua expressão tornou-se mais terna e calma.
— Não, não são eles. - Ele respondeu à pergunta dela e deu-lhe um beijo na testa antes de olhar para os delinquentes por um momento. - É que senti sua falta e agora que estou com você estou sentindo um milhão de coisas diferentes ao mesmo tempo.
