34

457 74 5
                                    

Eu estava em minha casa em Los Angeles finalmente, depois de ter passado uns dias com meus pais e meu irmãozinho

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Eu estava em minha casa em Los Angeles finalmente, depois de ter passado uns dias com meus pais e meu irmãozinho. Estava na metade de julho. Eu iria pra gravadora falar com meu produtor e ele iria me ajudar com minhas anotações.

Tomo um banho leve relaxando todo meu corpo, saio do banheiro vestindo minha toalha e indo pro closet. Assim que abro visto minha camisa e merda, era a que eu tinha emprestado pra Ortega, está com o maldito cheiro dela.

Tiro rapidamente colocando outra, visto uma roupa confortável, pego as chaves do meu carro e mmescuto meu celular tocar.

- S/n? Já está vindo? - Jeffrey

- Estou a caminho - digo.

- Estou esperando - ele desliga.

[...]

- Não, não acho que esteja bom - me refiro ao toque - Acho que na parte do "I say a didn't feel nothing baby" o som ficasse mais limpo, e as batidas voltassem no final de "but i lie" - para um dos produtores discograficos e eles concordam.

Gravamos tudo de novo mas agora do jeito em que eu havia descrevido.

- Isso tá perfeito - Jeffrey diz - O que achou?

- Achei ótimo, mas ainda vou revezar na minha casa - falo - O que achou da letra da segunda música?

- Ótima, arrumei algumas coisas - ele diz - Arrumei todas na verdade, revezei também - ele me entrega minha folhas - Revize essas letras também, acrescente ou deixe do jeito que está.

- Ok então - bocejo e vejo a hora em meu relógio - Caramba, já está tarde - digo - Eu vou ora minha casa, amanhã continuamos.

- Bom descanso, S/n - Jeffrey diz.

- Bom descanso, pessoal - digo saindo.

Já estava ao lado do meu carro, destravo com chave em minha mãe abrindo a porta e entrando no mesmo. Coloco um pen drive que Jeffrey havia me dado no rádio do carro, escutando minhas músicas com alguns sons.

Chego em casa e tomo um banho relaxante. Meu celular estava em uma gaveta onde eu pretendia deixar. Mas resolvo pegar e mexer um pouco nas minhas redes sociais.

Muitos comentários ainda circulavam sobre a minha ida ao Brasil, tenho medo de alguém descobrir sobre a minha overdose.

Eu fiz escolhas que me arrependo muito, foi tudo pensando no "só se vive uma vez" e nisso, quase nem sobrevivi pra contar história. Espero não ter atitudes que me levem a isso novamente.

A única coisa que quero focar é no meu álbum, músicas boa e que meus fãs ouçam e pensem "essa á minha idola". Espero não decepciona-los com minhas músicas novas.

Mas não só eles, espero não decepcionar mais ninguém que é importante por um amor não correspondido besta. Ninguém morre de amor, e eu não vou ser a primeira.

Até porque, desde o meu primeiro e último relacionamento eu me vi melhor sozinha a vivenciar aquilo novamente. Fazemos escolhas tão bestas que podem acabar com a nossa mente por muito tempo, mas com o tempo a gente aprende a lidar.

Jenna me fez enxergar que talvez eu precise de alguém as vezes, pra dormir agarradinha, ter conversas bestas, toques quentes. Mas também me fez ver que não devemos nos abrir pra qualquer um.

Sabrina me mostrou que podemos sim, transar e ter uma ótima amizade ao mesmo tempo, sem afetar em nada. Mas as vezes ela me faz pensar que talvez não seja só amizade da parte dela. Ela mostrou abertamente ciúmes de mim, como se eu fosse apenas dela.

Caramba.

Eu tenho que dar rumo aos meu pensamentos e bota-los no lugar. Se Sabrina sente algo por mim? Isso seria terrível pois não é correspondido da minha parte. Eu não quero machuca-la. E também não quero afasta-la de mim.

Ela foi tão importante, me deu tantos conselhos, coisas que eu precisava ouvir. Devo esclarecer?

Não. Ela já sabe!

Será que ela sabe?

Droga!

Será que eu devo ligar pra ela?

Não!

Sim!

Aí merda.

Quando me dei conta já estava discando seu número e em poucos segundos ela atendeu.

- S/n? Tá tudo bem? - sua voz parecia preocupada.

- Ah, n-nao, quero dizer, sim!

- Ooo...kay. Precisa de algo? - ela pergunta.

- Como você está?

- Bem - responde - Você está?

- Estou, na verdade eu queria saber se a gente poderíamos amigavelmente conversar na minha casa hoje, agora

- Não estou em Los Angeles - ela responde - pode falar por celular?

- O que você sente por mim? - digo de uma vez,

Será eu deveria perguntar desse jeito? Bom... agora já foi.

- Carinho? - sua voz parecia confusa.

- Só isso?

- Não estou te entendendo S/n - ela diz - Você não está querendo se declarar pra mim ou algo do tipo, não é?!

- Se eu fizesse isso...?

- Por que esta perguntando esses tipo de coisa? Achei que tínhamos esclarecidos que o que tínhamos era apenas amizade - ela diz calma - Eu gosto muito de você, você é realmente incrível S/n, mas eu não entraria em algo sério com você, não agora, quem sabe no futuro. Mas você tem que botar seus pensamentos no lugar, e esquecer você sabe quem.

- Aí que ótimo - comemoro - Quero dizer, eu sei, entendo. Estava com medo de na verdade você ter criado sentimentos. Você é incrível também Sabrina, eu adoraria tentar algo com você futuramente quando minha vida e meus pensamentos se estabilizaram.

- Não se preocupe comigo, tenho um bloqueio emocional fortíssimo graças a acontecimentos passados - ela ri - Agora tenho que desligar, estou na casa dos meus pais na Pensilvânia. Beijos S/n, se cuida. Estou aqui quando precisar, me liga qualquer coisa!

- Beijos. Você também, Sabrina!

Encerro a ligação sorrindo fortemente. Ela é uma ótima pessoa, ela merece as melhores coisas da vida. Agora eu espero botar meus pensamentos no lugar.

 Agora eu espero botar meus pensamentos no lugar

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

[Não revisado]

𝐔𝐍𝐇𝐎𝐋𝐘 ━ 𝗝𝗘𝗡𝗡𝗔 𝗢𝗥𝗧𝗘𝗚𝗔 Onde histórias criam vida. Descubra agora