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Eu estava ansiosa enquanto dirigia até o hotel de S/n

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Eu estava ansiosa enquanto dirigia até o hotel de S/n. Tinha marcado de buscá-la às 14h30, e estava determinada a chegar no horário certo. Essa chance de reconquistar a confiança dela era preciosa demais para ser desperdiçada, e eu queria fazer tudo certo. Quando bati na porta, tentei controlar a respiração. Assim que a porta se abriu, lá estava ela, como sempre, deslumbrante.

— Oi, Jenna — ela sorriu ao me ver.

— Oi, S/n — eu disse de volta, tentando manter a calma.

Ela estava com um ar sereno, mas eu sabia que por trás daquele sorriso tranquilo, havia muita coisa não resolvida. Seu cabelo estava metade preso e metade solto, enquanto ela ajeitava o coque que estava fazendo.

— Entra, só vou terminar de arrumar o cabelo — disse ela, me convidando com um gesto da mão.

Eu entrei e me sentei em uma poltrona próxima à janela. S/n voltou para a frente do espelho, concentrada nos últimos ajustes do penteado. Enquanto eu a observava, não conseguia desviar os olhos das tatuagens que cobriam seu corpo. Antes, S/n não tinha nenhuma tatuagem, mas agora, parecia que seu corpo contava uma história diferente em cada linha desenhada sobre sua pele. Ela usava um cropped que deixava as costas expostas, e a tatuagem de asa que ela tinha nas costas era fascinante. Seus braços também estavam adornados por várias tatuagens novas. Eu me perguntava o que cada uma delas significava, o que ela passou enquanto estava longe de mim.

O cheiro do perfume dela preenchia o quarto, despertando memórias que eu tentava segurar com força. A cada movimento dela, era como se eu estivesse voltando no tempo, para quando tudo era mais simples entre nós. Mas agora, tudo parecia mais complicado.

Ela se levantou, pegou a bolsa e me lançou um sorriso.

— Pronta? — ela perguntou, claramente disposta a seguir em frente com o dia.

— Você está linda — disse sem pensar, deixando as palavras escaparem.

S/n parou por um segundo, surpresa, e depois sorriu de lado.

— Obrigada — disse ela, ajeitando a alça da bolsa.

Nós saímos juntas e fomos até o carro. O silêncio que se instalou entre nós era quase palpável, mas não era desconfortável, apenas... cheio de expectativa. Eu queria quebrar o gelo, mas ao mesmo tempo, temia dizer algo errado.

— S/n... você está realmente bonita hoje — arrisquei, finalmente, enquanto eu mantinha os olhos na estrada.

Ela virou o rosto para mim, e por um instante, pareceu surpresa, mas então sorriu.

— Você também está, Jenna — ela respondeu com simplicidade.

Senti um calor invadir meu peito. Não sabia se ela estava me dizendo isso só por educação, mas aquele simples elogio foi suficiente para me dar coragem de continuar tentando.

𝐔𝐍𝐇𝐎𝐋𝐘 ━ 𝗝𝗘𝗡𝗡𝗔 𝗢𝗥𝗧𝗘𝗚𝗔 Onde histórias criam vida. Descubra agora