PRISIONEIRA DO AMOR

De volta

Fico aqui por um bom tempo... Apenas observando,até  que percebi que já estava aqui a tempo de mais,então decido ir embora.

Deixei o relâmpago no lugar de sempre e depois peguei a estrada que dá até a minha casa.

Eu e Bob vamos andando tranquilamente,vamos conversando pelo caminho,eu vou conversando com ele pelo caminho na verdade,mas Bob me entende ele sempre me entende.

_Sabe o que vai ser difícil? Da a ideia da plantação sem que saibam que a ideia é minha._Respiro e continuo olhando em frente._Eu vou pensar em algo... Na verdade até tenho uma ideia.

Paro de repente,olho para chão e depois para curva a frente.

_Bob se esconde!_Ele corre até o mato mais perto,e eu continuo em frente de cabeça erguida e sem medo,continuo seguindo os restos de cavalo até minha casa.

Assim que viro a curva avisto quatro cavalos,três eu conheço.

Me aproximo e avisto Dan arrancando uma rosa vermelha,logo a frente na varanda está Fernanda e sentado na escada Martim.

_Olha é a florista!_Diz Dan olhando para mim com muita atenção procurando algum sinal de surpresa da minha parte.

_Florista como vai?_Fernanda desce as escadas.

Eu me aproximo do portão,o abro e digo_Vocês não podem entrar aqui!_Digo com autoridade e firmeza.

_Florista... Vai me dizer que você esqueceu quem manda aqui!?

A voz de Ogron é forte e grossa olho para esquerda,ele não mudou nada,continua com seus cabelos escuros grandes e seus olhos castanhos tenebrosos.

_Como vai florista?_Ele se aproxima de mim,parando do meu lado esquerdo a uns três passos de distância.

_Então você está de volta!_Digo o encarando sem tremer sem desviar o olhar.

_Não, é uma ilusão da sua mente!_Ele diz ironicamente.

Que ódio.... E meus olhos demostram isso.

_Pelo visto já podemos pegar o chicote porque...

_Está enganado Dan... Eu tenho o dinheiro para pagar os impostos e também os juros!_Olho pra ele enquanto falo,e sua expressão facial é de surpresa e raiva,não tenho dúvidas que eles adorariam assistir está crueldade.

_Como conseguiu o dinheiro tão facilmente?_Pergunta Fernanda curiosa para saber.

_Conseguindo!_Pego o pequeno saco na minha sexta e estico meu braço entregando a Ogron.

Ele arranca de minhas mãos com força e raiva,seu olhar agora e de desprezo e de indignação.

Ele confere o ouro... Que não é ouro de verdade enquanto torço para ele não perceber.

_Onde encontrou isso?_Ele me encara de novo, realmente dá para notar toda a sua maldade em seus olhos.

_No rio indo pro norte!_Por que ele que saber onde encontrei?

_Isso dá para pagar o imposto mais não os juros!_Ele passa por mim rapidamente.

_Como assim? Este ouro dá para mim pagar os juros também.

Ele sobe no cavalo, enquanto seus servos se aproximam dele.

_Acho que não te contaram... Os impostos subiram!_Ela fala com calma,e depois chicoteia o seu cavalo com força três vezes  e sai,logo atrás seus servos.

Não acredito...! Mais,é claro que quando ele voltasse não seria bom.