Capitulo 8- Um talvez

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Por Lysander

Fico inquieto assistindo pela TV o leilão dos fazendeiros e me causa um desajavu da minha infância junto da minha irmã mais velha. Não tivemos traumas marcantes como o professor teve. Abandonado, criado praticamente na rua por uma prostituta e adotado. Ao contrário crescemos nesta mesma região que estou hoje é felizes, apesar dA genética da nossa mãe que nos perseguir como uma lástima.

Éramos pessoas simoles, prato de comida sempre cheio e duas refeição no dia. Almoço e jantar. Tínhamos ciência que éramos pobres, porém pelo mundo existia pessoas ainda mais carentes, então crescemos sendo gratos e está teoria sempre causava uma sensação de satisfeitos. Com os anos mamãe adoeceu, nosso pai logo em seguida e testou apenas eu e minha irmã e seu relacionamento tóxico.

Ela sim, viveu um interno em um pequeno período. Foi difícil, mais o pau da minha sobrinha, abriu mão da nossa menina é deu paz. Aparentemente parece ter mudado ou melhor a gente sumiu pelo mapa e assim continuará sendo. Ele pode querer me tira um dia ela e isso me deixaria com a sensação de fracasso. Minha única missão é zela pelo bem estar da Ana Lu.

Ela crescerá sendo feliz como fomos um dia. Talvez não gosta de tantos lixo, mimos que toda criancas deveria ter, mas será feliz, educada e sempre aplaudida em suas vitórias. Mais vale um coração bondoso cheio de gratidão que um coração forte, amargurado. Irei da meus pulos para tratar ela desde pequena. Tenho tudo em mente.

— Pensar muito, desgasta o cérebro, menino.

Sorrio, para senhora que dialoga comigo focada na televisão. Na tela grande bem disponível para ela, está passando um famoso leilão da região de gados e cavalos. Du Carmo, ficou meses se preparando para o evento, aflito de algo da errado e graças a Deus, tudo parece está dando certo.

— Estão indo bem?- Pergunto, curioso e a resposta é um sorriso, misterioso.

Ficocurioso um pouco pelo passado da senhora Kika. Tudo que todos sabem é que ela é cubana e por anos foi uma imigrante ilegal. Ouvi boatos de tráfico internacional de droga. Era tipo um "transporte humano"  para traficantes. Li algumas coisa sobre e lamento por não ter dado atenção ao assunto. Apenas sei que pessoas que se submete a este esquema acaba morrendo na fronteira. Ela é tecnicamente um milagre.

A observo com mais atenção e todos seus traços são de uma lástina. Pelé bronzeada, olhos grandes, cabelos cores de mel, entre os fios grisalhos e lábios carnudos. Uma beleza exótica que os americanos adoram. Ah! O sotaque é sedutor e cheiro doce do perfume é cativante. Uma típica estrangeira, radiante. Eu diria que Kika transmite, paz. Mais sei que não foi desta forma que chegou aqui.

—O senhor HADDES, vai adorar a aquisição. Um belo alazão.

— Um cavalo, bonito. - comento achando realmente belo o animal, pois não entendo nada de raça, campeonatos ou algo de reprodução.

Acho que realmente foi uma bela comprar. Tem tantos zeros no telão sendo tramitido que fico confuso do valor. Kika, bate palminhas, comemora catalorando alguma música do seu país e me causa risos. Alegria dela traborda pelos seus olhos.

Tive a honra de conhecer alguém realmente grato, pela vida. Está semore foi uma meta pessoal.

— Gosto de você, menino.

—Como?- Pergunto, tirando os olhos do meu relógio de pulso velho e dando atenção para ela, que tira uma assadeira do forno e coloca sobre a mesa, perfeitamente montada.

— Eu disse: que gosto de você menino, por isso não tente me decifrar. Não deixe a curiosidade do seu íntimo, atrapalhar o que estamos construindo. É raro eu gostar de alguém.

Me ensine a te Amar.Onde histórias criam vida. Descubra agora