Capítulo 1.

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Anahí.

Droga. Assim que fui até a cozinha, vi minha querida mãe aos beijos com o gostoso do meu padrasto. Alfonso é um homem lindo, gostoso e muito atraente.

Sinto desejos por ele. Ele sabe disso, mas foge toda vez.

É errado? Sim, mas não ligo. Eu sei que ele não gosta da minha mãe. Vejo isso nos olhos dele. Ele tenta se enganar com isso.

Desde o primeiro dia que vi ele, senti um nervoso, uma formigação na barriga e em outras partes.

Dona Marina o conheceu por conta do seu trabalho, ela é diretora de filmes. Ela é uns três anos mais velha que ele.

- Any, não é melhor parar com isso? - Dulce perguntou, estou escolhendo uma lingerie para seduzir meu padrasto.

Ela sabe de tudo.

- Farei isso, Dulce.

- Amiga, pense na sua mãe.

- Ele não gosta dela.

- Mas ela é sua mãe.

Preferi ficar calada e não falar mais nada.

Quando viemos embora, encontrei a casa sozinha. Não tem ninguém.

Fui até a cozinha e vi um bilhete da minha mãe.

Ela avisando que provavelmente não volta hoje para casa, fará uma viagem de trabalho.

Ótimo. Nada pode dar errado.

Vou ligar para Alfonso e pedirei para ele vir aqui.

[...]

Já tomei um banho, me depilei todinha e passei um creme na minha pele. Ele é de pêssegos. O cheiro é ótimo.

Coloquei o conjunto que comprei, é todo branco. A vendedora da loja disse que combina com o tom da minha pele.

Deixei meu cabelo solto, está todo liso. Não passei muita maquiagem, não preciso disso. Sei que Alfonso adora ver uma mulher com batom vermelho.

Subi até o quarto e peguei meu celular, quando vi uma ligação perdida da minha mão.

Resolvi retornar a ligação.

- Ligação On -

- Oi, mãe. - Falei.

- Ah, que bom que atendeu. Tive que viajar, volto daqui há uns dois dias, pedi ao Alfonso para ficar com você. Já sei que você tem dezoito anos, mas eu fico preocupada. Ele deve estar chegando aí, se comporte, ele vai saber cuidar de tudo.

Nossa, perfeito.

- Hum, tudo bem. Não precisa ficar preocupada, mãe.

- Ok. Beijos, se cuida.

- Beijos.

- Ligação Off -

Pronto. Não vou precisar ligar para Alfonso.

Me olhei pela última vez no espelho e escutei a campainha tocar.

Sorri e fui abrir a porta. Estou com um roupão, ele é de seda.

- Boa noite, Alfonso. - Sorri.

Ele me olhou da cabeça até os pés.

- Boa noite, vim a pedido da sua mãe. - Lembrou.

- Eu sei. - Falei.

Ele passou direto e sentou-se no sofá.

Aí, vai ser difícil. Ele não dar uma brecha. Nenhuma.

Alfonso.

Essa garota é fogo. Ela me provoca, sabendo que namoro com sua mãe.

Tento não cair na dela, tenho que respeitar Marina. Ela não merece isso, não mesmo.

Não vou negar, Anahí é linda. Muito linda, na verdade.

Marina teve que viajar e não quis deixar a filha sozinha.

Já está ficando tarde e Anahí ainda está ao meu lado. Percebo seus olhares. Apenas ignoro.

- Está tarde, porque não sobe pro seu quarto. - Falo.

- Vai me colocar para dormir? - Sorriu e passou sua língua nos lábios.

Porra. Marina merece respeito.

- Não, não vou. Você já é grandinha para isso.

- Não acho. Mereço que você me dê um pouco de carinho, sou sua enteada, hein. - Foi abrindo seu roupão.

Levantei na hora e caminhei até a porta.

- Não tente fugir de mim, eu sei que você quer.

- Anahí, se comporte. Anda, agora.

Ela tirou o roupão e jogou no sofá. Puta merda. Comecei a olhar para o chão.

- Tem certeza que não quer provar do meu corpo? - Perguntou.

- Eu... Eu... Tenho sim. - Falei.

- Certeza? - Perguntou mais uma vez e rebolou.

Porra, esse conjunto branco está me matando.

- Vista-se agora, Anahí. - Criei coragem para falar.

- Isso é errado, Any. Eu namoro sua mãe. Tenha respeito.

- Você não gosta dela, eu sei disso. Você ainda vai implorar para estar na minha cama.

- Só nos seus sonhos.

Ela saiu da sala com raiva e fui lavar o rosto. Isso não pode acontecer.

Brincando Com Fogo.Onde histórias criam vida. Descubra agora