Capítulo 3 | Desastre em Ação

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Todos de manhã estavam dormindo, todos exceto uma pessoa. Ao ouvirem alguns barulhos, decidiram ver o que estava acontecendo. E quando viram, era Charlie concentrada com seu caderno enquanto falava sem parar sobre algo e andava de um lado para o outro.

— Tudo bem, já que temos poucos hóspedes, só sendo três. Eu precisaria de outras táticas e...

— Charlie, que porra é essa? — perguntou Angel, coçando seu olho, sem saber o que ela estava fazendo acordada antes de todo mundo.

— Ah! Desculpa pessoal. Eu estava concentrada e...

— Caralho, precisava ficar andando de um lado para o outro parecendo que está sapateando? — questionou Husk, bocejando enquanto se aproximava.

— Desculpa. — Charlie riu um pouco e finalmente se sentou no sofá — só ando preocupada com o hotel.

Então, Vaggie se aproximou e se sentou perto de Charlie.

— Querida, por que você não...

— Não!

— Charlie.

— Vaggie...

Elas se entreolharam, mas logo Charlie suspirou.

— Vaggie, eu não posso chamar meu pai sobre isso.

— Mas Charlie, você não vê seu pai faz muito tempo, talvez seja melhor chamar ele para... uma visita, não acha? — Vaggie sorriu, fazendo sua parceira sorrir também e, mesmo hesitante, concordou com a cabeça.

— Espera, o Lúcifer vai vir aqui? — questionou Husk, em seu bar.

— Interessante, nunca vi o rei do inferno de perto, ele é bonito? — perguntou Angel com um sorriso, que logo em seguida recebeu um olhar de canto de seu irmão. — Que foi? É uma pergunta inocente.

— Bom, pelo menos pode aproveitar para pedir ajuda para ele; quem sabe ele não aceite. — disse Vaggie, segurando as mãos de sua parceira.

— Bom... eu acho que vou fazer isso. — respondeu Charlie.

Então, Charlie pegou seu celular, foi para seus contatos e, com uma leve dificuldade, ligou para seu pai.

Enquanto isso, num castelo solitário cuja decoração era composta por patos de borracha, lá estava o senhor infernal, rei do inferno, o todo-poderoso das trevas e principalmente chamado de Lúcifer. Ele estava sentado em sua escrivaninha fazendo patos de borracha. Sua expressão era entediada, pois parecia que só tinha isso para fazer em casa, já que não tinha mais sua esposa para fazer companhia.

— Bom, parece que só é eu e você, não é amigo? — disse Lúcifer, tocando no pato com o dedo, que rapidamente faz o pato de borracha cuspir fogo, fazendo Lúcifer cair da cadeira.

De repente, só se ouviu um toque de celular, e rapidamente Lúcifer se levantou e pegou o celular que estava em cima da escrivaninha à sua esquerda. Quando viu quem era, quase deu um grito de surpresa.

— Oh meu pai, minha filha está me ligando. O que eu falo, o que eu digo, o que eu respiro? — Lúcifer se viu meio sem saber o que fazer, estava animado e muito sem jeito para sequer começar uma conversa com sua filha.

Então, ele respirou fundo e atendeu o seu celular.

— Alô?

— Oi, pai.

— Ah, olá... Charlie — Lúcifer estava se encostando em alguns lugares da casa enquanto falava com sua filha.

— Então pai, eu queria saber se... o senhor poderia vir para o hotel.

Que bom tê-la de volta | Velvette x VaggieOnde histórias criam vida. Descubra agora