Choro e Confissões.

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Bakugou não dormiu aquela noite, passou a madrugada toda olhando pro céu em sua varanda

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Bakugou não dormiu aquela noite, passou a madrugada toda olhando pro céu em sua varanda. Fazia tempo que Katsuki não colocava um cigarro na boca, mas naquele dia ele fumou, ele estava estressado, triste e aquilo o evitava ter Kirishima em sua mente. Sua mãe o achou dormindo encostado na parede da varanda no horário de ir pra escola, e pediu que ele ficasse em casa e que descansasse pra mais tarde eles conversarem sobre isso. Ela sabia que algo estava errado.

Kirishima gritava na mente de Bakugou, seus olhos, seu cabelo, sua voz, seu corpo, a cabeça de Katsuki era ocupada pela imagem do amigo, e isso frustrava o loiro porque ele só queria parar de pensar nele, queria parar de sentir o que sentia. Ele precisava se manter longe, precisava fazer Eijiro se manter longe. Ele precisava acabar com quais quer sentimentos românticos que ele tinha por Kirishima pra poder estar ao seu lado.

Bakugou dormiu aquela manhã, acordou por volta das meio dia com uma dor de cabeça infeliz. Seu mal humor parecia ter vindo com tudo logo de manhã, e definitivamente não estava em um bom dia. Fazia tempo que Bakugou não tinha uma boa noite de sono, isso desde que Kirishima reapareceu. Todo dia se sentia nervoso, preocupado com a amizade deles, e sua ansiedade crescia quando percebia que isso estava afetando seu treinamento pro teste de basquete.

Saiu do quarto, indo pro térreo da casa, a casa estava vazia, seus pais trabalhavam até a tarde e pelo menos ele não precisaria explicar nada por hora pra sua mãe. Tomou o café que sua mãe tinha preparado mais cedo, ainda estava morno por sorte e saiu pra esfriar a cabeça e comprar mais um maço de cigarro pra deixar no quarto. Katsuki não fumava frequentemente, mas preferia evitar não ter um cigarro em seu quarto.

O som em seus fones eram altos, o suficiente pra ele não pensar em nada enquanto andava pelas ruas, em sua mão tinha a última unidade do seu maço antigo aceso. Chegou na conveniência que ficava não tão longe de sua casa e antes de entrar terminou aquele que estava em sua mão. Pegou o necessário pra aquele dia, um energético, um miojo e um maço, não tinha dezoito, mas o senhor nunca perguntou qual era sua idade.

- Voltou a fumar, Kacchan? - Atrás de si, uma voz amena, mas um tanto irritante pra Bakugou soou, Midoriya tinha uma cesta cheia de salgadinhos, doces e refrigerantes no braço. - Pensei que tinha parado.

- Eu parei, mas esses é pra eu não surtar. - Falou pro amigo, esse que aproveitava que o balcão estava vazio pra por algumas de suas coisas ali. - Vai ser no débito. - Disse pro senhor a frente, que pegou seu cartão sem chegar sua identidade.

- O que aconteceu? Quer bater um papo? Tenho tempo até o Todoroki aparecer em casa. - Por mais que Bakugou já tivesse feito o inferno na vida de Deku, atualmente eles não eram menos que amigos, os dois tinham amadurecido e com o tempo se apaziguaram. Katsuki também já ajudou Midoriya com alguns problemas na antiga escola.

- Pode ser, eu te acompanho até sua casa. - Pegou sua sacola e foi para o lado de fora da loja, esperando Midoriya pra partirem. A casa de Izuko ficava um pouco depois de sua casa, então teriam tempo pra poder conversar sem problemas.

•Lemon Boy• KiriBaku AU. !REESCREVENDO!Onde histórias criam vida. Descubra agora